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ORIGENS DO PENSAMENTO ECONÔMICO

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Por:   •  9/10/2014  •  4.515 Palavras (19 Páginas)  •  1.564 Visualizações

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1 - ORIGENS DO PENSAMENTO ECONÔMICO

A Economia surgiu como ciência através de Adam Smith que foi considerado o pai da

Economia Política. Sua obra, A Riqueza das Nações, publicada em 1776, constituiu um marco na

história do pensamento econômico. Antes disso, a Economia não passava de um pequeno ramo da

filosofia social.

Adam Smith é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações", a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para gerações de economistas, e pode ser considerado como a origem do estudo da Economia.

1.1- RELAÇÃO ECONOMICA NA ANTIGUIDADE

 ORGANIZAÇÃO ECONOMICA PRODUTIVA.

ORGANIZAÇÃO: Mesmo nas sociedades primitivas, os homens precisavam organizar-se em sociedade, para defender-se dos inimigos, abrigar-se e produzir comida para sobreviver. A divisão do trabalho permitiu o desenvolvimento da espécie humana em comunidades cada vez maiores e mais bem estruturadas. .

PRODUTIVIDADE: No lar, os homens produziam as ferramentas e utensílios rudimentares para a agricultura, caça,pesca e para trabalhos com madeira. Com o tempo, surgiram pessoas com habilidade que se especializaram na produção de cada um dos tipos de bens.

A escala de produção ampliou-se; os produtos adquiriram maior qualidade e os custos de produção se reduziram em função do aumento da quantidade produzida.

ECONOMIA: Na maior parte dos casos, a produção era basicamente para a própria subsistência.

A maior parte da população era composta por escravos, que realizavam todo o trabalho em troca do estritamente necessário para sobreviver em termos de alimentos e vestuário. Os senhores de escravos apropriavam-se de todo o produto excedente às necessidades de consumo dos trabalhadores. A economia era quase exclusivamente agrícola.

Aqueles que produziam armas ou ferramentas específicas tinham pouco tempo para se dedicar à caça, à pesca ou à agricultura: eles precisavam trocar os produtos que fabricavam por alimentos e peles para vestuário.

As trocas se intensificaram, portanto, entre artesãos, agricultores, caçadores e pescadores. Com o surgimento dos líderes comunitários, formaram-se as classes dos soldados, dos religiosos, dos trabalhadores e dos negociantes. Com a divisão do trabalho ficou bem nítida a formação dos diferentes agentes econômicos: governo, consumidores, produtores, comerciantes, banqueiros.

MOEDA: Com surgimento da moeda, que passou a circular como meio de troca ela, passou a ser emprestada mediante o pagamento de juros e era depositada nos bancos.

URBANIZAÇÃO: Com o desenvolvimento das trocas comerciais surgiram cidades relativamente grandes, para os padrões da época, como Atenas, Esparta, Tebas, Corinto e Roma. O meio urbano não passava de uma fortificação com algumas casas, onde residiam os nobres, ou chefes militares.

As cidades se organizavam em torno de um centro político, o fórum. Em volta do fórum, ficavam os mercados, os templos, os banhos públicos e os teatros.

1.2 RELAÇÃO ECONOMICA NA IDADE MEDIA.

Considera-se como Idade Média o período entre o desaparecimento do Império Romano do

Ocidente, no ano de 476, e a queda de Constantinopla tomada pelos turcos em 1453. Esse período caracteriza-se particularmente pela pulverização política dos territórios e por uma sociedade agrícola dividida entre uma classe nobre e uma classe servil, que se sujeitava à primeira.

Na base do sistema feudal estava o servo, que trabalhava nas terras de um senhor, o qual, por seu turno, devia lealdade a um senhor mais poderoso, e este a outro, até chegar ao rei. Os senhores davam a terra a seus subordinados para serem cultivadas, em troca de pagamentos em dinheiro, alimentos, trabalho e lealdade militar. Como retribuição a essa lealdade, o senhor concedia proteção militar a seu subordinado.

O servo não era livre, pois estava ligado à terra e a seu senhor, mas ele não constituía sua propriedade, como o escravo. As trocas restringiram-se ao nível regional, entre as cidades e suas áreas agrícolas.

1.3 MERCANTILISMO.

O Renascimento cultural e científico e o Mercantilismo abriram os horizontes da Europa, a partir de 1450. Com a reforma de João Calvino exaltando o individualismo, a atividade econômica e o êxito material, deu grande impulso à economia.

Segundo João Calvino enriquecer não constituía mais um pecado, desde que a riqueza fosse obtida honestamente e pelo trabalho.

No início da era mercantilista, ocorreu uma transformação política na Europa, com o enfraquecimento dos feudos e a centralização da política nacional. Aos poucos, foi se formando uma economia nacional relativamente integrada, com o Estado central dirigindo as forças materiais e humanas, constituindo um organismo econômico vivo. O governo central forte passou a criar universidades e a realizar grandes empreendimentos, como as navegações que abriram as mentes das pessoas.

No plano internacional, as descobertas marítimas e o afluxo de metais preciosos para a Europa deslocaram o eixo econômico do Mediterrâneo para novos centros como Londres, Amsterdã, Bordéus e Lisboa.

Com a proteção à indústria, as exportações seriam mais regulares e com maior valor. Com esse objetivo, os salários e os juros passaram a ser controlados pelo Estado, a fim de não elevar os custos de produção e poder assegurar vantagens competitivas no mercado internacional.

Com o objetivo de maximizar o saldo comercial e o afluxo de metais preciosos, as metrópoles estabeleceram um pacto colonial com suas colônias. Por meio desse “pacto”, todas as importações da colônia passaram a ser provenientes de sua metrópole, assim como todas as suas exportações seriam destinadas a ela exclusivamente. A metrópole monopolizava também o transporte dessas mercadorias. Para maximizar os ganhos, ela fixava os preços de seus produtos em níveis mais altos possíveis.

O principal defeito do Mercantilismo foi ter atribuído valor excessivo aos metais preciosos na concepção de riqueza. Contudo, sua contribuição foi decisiva para estender as relações comerciais do âmbito regional para a esfera internacional. Ele constituiu uma fase de transição entre o feudalismo e o capitalismo moderno. Com o comércio, formaram-se os grandes capitais

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