As origens do pensamento sobre o social

As origens do pensamento sobre o social

Antiguidade- pensamentos não eram de origem científica. Quando começamos a refletir sobre nossa existência, começamos a nos importar com o social.

Primeira forma pelo qual pensamos sobre o social – mitos

*Mito- formas de conhecimento que guardam uma relação com a verdade de maneira diferente do pensamento objetivo.

Conhecimento mitológico- forma simbólica e metafórica pelo qual se exprime realidades.

A ciência, para tentar compreender como as coisas se dão, procura, por meio do pensamento reflexivo e sistemático, intervir na realidade.

Grécia- filosofia entra como a racionalidade discursiva e vem romper com os mitos.

Antiguidade- séc XVIII- filosofia e raciocínio religioso.

Pensamento finalista e normativo- era uma forma de reflexão social, onde a sociedade tinha que ser ideal, com um fim perfeito a ser atingido, regido por normas sociais de conduta – utopia.

Escola socrática- Socratés, Platão, Aristóteles. Filosofia social humanista, postura mais reflexiva, eles pensavam em como a sociedade deveria ser e não como era.

Renascentismo

Fase de transição estrutural as sociedade medieval-feudal para a modernidade. Os primeiros sinais do capitalismo mercantil. Diversos processos históricos concomitantes.

• Grandes navegações e descobertas – colonialismo – África, Ásia e novo mundo – liderança Portuguesa.

• Economia- renascimento comercial. Adoção da política mercantilista.

• Política- decadência dos senhores feudais e ascensão gradativa da burguesia. Formação dos Estados Nacionais- contribuiu para a afirmação das monarquias absolutistas.

• Socialmente- ascensão burguesa, crescente processo de urbanização.

• Cultura- retomada dos padrões da cultura clássica e humanista greco romana.

• Criticas a postura da Igreja – reforma religiosa – Lutero e Calvino- crescente visão laica da sociedade, críticas ao dogmatismo teológico e a predestinação, postura menos contemplativa e passiva diante da realidade natural e social, glorificação do humano e do natural – antropocentrismo (individualidade, hedonismo, vida terrena, liberdade pensamento)

• Novos valores, novos comportamentos- valorização crescente da acumulação de capital, nova noção de tempo (tempo é dinheiro).

Época de profundas contradições já que os valores em queda ainda estavam lá e os novos valores ainda não haviam se firmado.

Influenciou o raciocínio cientifico pois valorizava a subjetividade, os sentimentos, a vida urbana, as experimentações, a sistematização

Pensadores:

• Francis Bacon – uso da razão, rejeita a teologia.

• Thomas Morus – busca pela utopia.

• Gianbattista de Vico – lei universal- valoriza o homem

• Leonardo da Vinci- método científico de análise- física e anatomia

• Nicolau Copérnico- teoria heliocêntrica

• Galileu Galilei- Astronomia, física

• MAQUIAVEL- CRIADOR DA CIÊNCIA POLÍTICA- análise da política com base na pesquisa sistemática e crítica da história.

Racionalismo

Valorização da razão e do método científico (cientificismo)

• René Descartes- construir o conhecimento a partir da dúvida, busca da razão prática

• Issac Newton – física e matemática – leia da gravidade

Iluminismo

Movimento filosófico, político e científico.

Combatia:

• Absolutismo monárquico e o mercantilismo

• Instituições e privilégios feudais

• Intolerância religiosa

• Desigualdades sociais

Defendia:

• Liberalismo político e econômico

• Democracia, divisão dos poderes

• Liberdade do homem

• Defesa dos valores da burguesia

• Liberdade de pensamento

• Uso de métodos racionais de estudo da natureza e sociedade

Influenciou as revoluções burguesas – Ver. Francesa

Transição do Racionalismo para o Iluminismo

Racionalistas:

• Locke- liberalismo político, propriedade privada, direitos individuais- contrato social político para limitar o poder monárquico.

• Adam Smith- Criador ciência econômica, defesa do liberalismo econômico, via o trabalho como fator produtor de valor e base de cálculo do salário.

Iluministas:

• Montesquieu- o espírito das leis, crítica ao absolutismo, crítica ao poder da Igreja, defendeu