ORÇAMENTOS EMPRESARIAIS
Trabalho Universitário: ORÇAMENTOS EMPRESARIAIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 11/5/2014 • 7.716 Palavras (31 Páginas) • 288 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA FINANCEIRO 5
3 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 11
4 RELATÓRIO DE CONSULTORIA: ESCLARECIMENTOS SOBRE FINANÇAS EMPRESARIAIS 13
5 REGIONALIZANDO: PRINCIPAIS CONTROLES FINANCEIROS UTILIZADOS PELOS EMPRESÁRIOS 27
6 CONCLUSÃO 29
7 REFERÊNCIAS 30
1 INTRODUÇÃO
Neste estudo, o propósito é detalhar e explicar os numerários contábeis, financeiros e orçamentários, com base nas informações projetadas pela equipe administrativa, contábil e financeira da empresa Meta Soluções em Móveis Planejados Ltda.; demonstrar em detalhes cada um dos pontos solicitados pelos diretores da empresa.
Vamos observar nessa produção textual a grande importância do Orçamento, da projeção das informações administrativas, contábeis e financeiras das empresas.
Para a contextualização histórica do Orçamento citamos Pires (2000), que explicita o processo de no tocante à elaboração da proposta orçamentária. Ele indica que será preciso entender as causas geradoras desse modelo de exercício da cidadania no Brasil para que se possam identificar os elementos institucionais e históricos que o condicionam.
Inicia-se a análise do cenário político e econômico do país nos últimos trinta anos, período em que foram adotadas várias práticas orçamentárias as quais não prosperaram. Após breve contextualização deste processo, situar-se-á acerca de todos os aspectos que envolvem o processo de participação popular.
O início da prática do orçamento participativo não se atribuiu exclusivamente a uma ou outra organização política, e sim, como um processo resultante de toda a história política e econômica brasileira nos últimos trinta anos.
Segundo Pires (2000), a história do orçamento participativo divide-se em três grandes momentos, que são:
a) Aquele em que os elementos basilares, fundamentais para a estruturação de sua metodologia, possam estar presentes em algumas experiências precursoras, ou seja, começa-se a delinear os primeiros modelos de participação popular;
b) O segundo momento surge após a conquista do PT (Partido dos Trabalhadores) de 36 (trinta e seis) prefeituras nas eleições de 1985, onde a sistemática e os objetivos desta metodologia conseguem ser levados à prática de forma deliberada;
c) Um terceiro e último momento grava-se pela adoção da metodologia por diferentes grupos partidários e por organizações não governamentais.
A partir deste momento passa-se a encarar o orçamento participativo como uma realidade há ser: trabalhada, analisada e discutida, delineando alguns aspectos teóricos e práticos que devem ser aprimorados ao longo da experimentação, para que haja efetividade, desta forma é necessário constante aperfeiçoamento afim de que esta prática adquira funcionalidade para que sempre produza resultados eficazes para toda a população. As experiências de gestão pública começaram a desenvolver-se a partir da década de 1970. As experiências citadas na maioria das publicações e pesquisas sobre o tema como tendo sido as pioneiras são as da Prefeitura de Vila Velha no Espírito Santo e a de Lages, no Estado de Santa Catarina, em que os prefeitos da época adotaram como estratégia de formulação orçamentária, reuniões com a população nos bairros, para ouvir diretamente dos interessados as suas necessidades. Na década de 80, com a posse do presidente José Sarney, em 1985, primeiro presidente civil, após o Golpe Militar de 1964, ocorreu a convocação da "Constituinte", que, constituída após as eleições de 1986, incorporou ao seu regimento interno diversos mecanismos participativos para acolher as demandas dos cidadãos e levá-las à consideração dos deputados constituintes. A Constituição de 1988 foi o divisor de águas no cenário político brasileiro ao incorporar o pleno direito ao exercício da cidadania como um de seus fundamentos, razão pela qual foi intitulada por diversos estudiosos de “Constituição Cidadã”.
Genro e Calife (2002) dizem que “a principal riqueza do Orçamento Participativo é a democratização da relação do Estado com a sociedade”. Esta experiência rompe com a visão tradicional da política, em que o cidadão encerra a sua participação política no ato de votar.
2 PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA FINANCEIRO
Empresa: Meta Soluções em Móveis Planejados Ltda.
Período: 01/09/2013 à 28/02/2014
Contas a Receber - Vendas (à vista e à prazo)
Projeção: 30% à vista + 70% à prazo (sendo 70% 30 dias + 30% 60 dias)
Total set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
set/13 19.680,00 5.904,00 9.643,20 4.132,80
out/13 20.896,00 6.268,80 10.239,04 4.388,16
nov/13 21.663,00 6.498,90 10.614,87 4.549,23
dez/13 24.630,00 7.389,00 12.068,70 5.172,30
jan/14 21.447,00 6.434,10 10.509,03
fev/14 17.480,00 5.244,00
Total 125.796,00 5.904,00 15.912,00 20.870,74 22.392,03 23.052,03 20.925,33
Contas a Receber - Duplicatas em Carteira (balcão)
Total set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
set/13 4.750,00 4.750,00
out/13 890,00 890,00
nov/13
dez/13
jan/14
fev/14
Total 5.640,00 4.750,00 890,00
Contas a Pagar - Fornecedores - À vista
Total set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
set/13 3.250,00 3.250,00
out/13 5.963,00 5.963,00
nov/13 6.790,00 6.790,00
dez/13 7.965,00 7.965,00
jan/14 1.580,00 1.580,00
fev/14 1.688,00 1.688,00
Total 27.236,00 3.250,00 5.963,00 6.790,00 7.965,00 1.580,00 1.688,00
Contas a Pagar - Folha de Pagamento - À vista
Total set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
set/13 2.470,00 2.470,00
out/13 2.320,00 2.320,00
nov/13 3.980,00 3.980,00
dez/13 4.650,00 4.650,00
jan/14 3.986,00 3.986,00
fev/14 2.390,00 2.390,00
Total 19.796,00 2.470,00 2.320,00 3.980,00 4.650,00 3.986,00 2.390,00
Contas a Pagar - Despesas de Aluguel - À vista
Total set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
set/13 1.450,00 1.450,00
out/13 1.450,00 1.450,00
nov/13 1.450,00 1.450,00
dez/13 1.750,00 1.750,00
jan/14 1.750,00 1.750,00
fev/14 1.750,00 1.750,00
Total 9.600,00 1.450,00 1.450,00 1.450,00 1.750,00 1.750,00 1.750,00
Contas a Pagar - Comissões 60% e Publicidade 40%
Total set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
set/13 810,00 810,00
out/13 650,00 650,00
nov/13 905,00 905,00
dez/13 1.683,00 1.683,00
jan/14 850,00 850,00
fev/14 932,00 932,00
Total 5.830,00 810,00 650,00 905,00 1.683,00 850,00 932,00
Contas a Pagar - Despesas Administrativas - À vista
Total set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
set/13 1.590,00 1.590,00
out/13 1.800,00 1.800,00
nov/13 2.380,00 2.380,00
dez/13 2.677,00 2.677,00
jan/14 1.780,00 1.780,00
fev/14 1.034,13 1.034,13
Total 11.261,13 1.590,00 1.800,00 2.380,00 2.677,00 1.780,00 1.034,13
Contas a Pagar - Retirada de Pró-Labore - À vista
Total set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
set/13 2.200,00 2.200,00
out/13 2.200,00 2.200,00
nov/13 2.200,00 2.200,00
dez/13 3.200,00 3.200,00
jan/14 3.200,00 3.200,00
fev/14 3.200,00 3.200,00
Total 16.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 3.200,00 3.200,00 3.200,00
Contas a Pagar - Liquidação de Empréstimo Financeiro
Total set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
set/13
out/13 2.123,00 2.123,00
nov/13 2.089,00 2.089,00
dez/13
jan/14
fev/14
Total 4.212,00 2.123,00 2.089,00
Contas a Pagar - Impostos sobre Vendas- À vista
Total set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
set/13 403,00 403,00
out/13 462,00 462,00
nov/13 456,00 456,00
dez/13 374,00 374,00
jan/14 356,00 356,00
fev/14 480,00 480,00
Total 2.531,00 403,00 462,00 456,00 374,00 356,00 480,00
Investimento - Máquina para o Setor de Produção
Total set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
set/13
out/13
nov/13
dez/13
jan/14 25.000,00 10.000,00 15.000,00
fev/14
Total 25.000,00 10.000,00 15.000,00
Empréstimo - Linha de Crédito Disponível: R$ 35.000,00 - Taxa 5%
Total set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
set/13
out/13
nov/13
dez/13
jan/14
fev/14 5.500,00 5.500,00
Total 5.500,00 5.500,00
Juros Antecipados S/ Empréstimos - Taxa 5%
Total set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
set/13
out/13
nov/13
dez/13
jan/14
fev/14 275,00 275,00
Total 275,00 275,00
FLUXO DE CAIXA
set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
Saldo Inicial
de Caixa 1.970,00 451,00 285,00 905,74 998,77 548,80
Entradas de Caixa set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
Rec. de Vendas 5.904,00 15.912,00 20.870,74 22.392,03 23.052,03 20.925,33
Rec. de Duplicatas 4.750,00 890,00
Empréstimos 5.500,00
Total de Entradas 10.654,00 16.802,00 20.870,74 22.392,03 23.052,03 26.425,33
Saídas de Caixa set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14
Pagamento de:
Fornecedores 3.250,00 5.963,00 6.790,00 7.965,00 1.580,00 1.688,00
Folha de Pagamento 2.470,00 2.320,00 3.980,00 4.650,00 3.986,00 2.390,00
Despesas de Aluguel 1.450,00 1.450,00 1.450,00 1.750,00 1.750,00 1.750,00
Comissões e Public. 810,00 650,00 905,00 1.683,00 850,00 932,00
Desp. Administrativas 1.590,00 1.800,00 2.380,00 2.677,00 1.780,00 1.034,13
Retirada Pró-Labore 2.200,00 2.200,00 2.200,00 3.200,00 3.200,00 3.200,00
Empréstimo Financ. 2.123,00 2.089,00
Impostos S/ Vendas 403,00 462,00 456,00 374,00 356,00 480,00
Investimento 10.000,00 15.000,00
Juros Antecipados 275,00
Total de Saídas 12.173,00 16.968,00 20.250,00 22.299,00 23.502,00 26.749,13
Saldo de Caixa Mês (1.519,00) (166,00) 620,74 93,03 (449,97) (323,80)
Saldo Final de Caixa 451,00 285,00 905,74 998,77 548,80 225,00
COSTA FILHO, Alcides Jose da. Estrutura das Demonstrações Contábeis. Alcides Jose da Costa Filho, Fábio Rogério Proença: São Paulo. Pearson Education do Brasil 2013.
BAZOLI, Thiago Nunes. Administração Financeira e Orçamentaria/ Thiago Nunes Bazoli, Joenice Leandro Diniz dos Santos. São Paulo: Pearson Education do Brasil 2013.
DUTRA, Dane Cristina. Boletim Imposto de Renda nº 02 – Paraná: Econet Editora Empresarial Ltda., janeiro/2012.
3 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Empresa: Meta Soluções em Móveis Planejados Ltda.
Período: 01/01/2013 à 31/08/2013.
Demonstração do Fluxo de Caixa – 31/08/2013
ATIVIDADES OPERACIONAIS
+ Recebimento de clientes 346.670,00
- Pagamento a fornecedores 150.000,00
- Pagamento de despesas administrativas e com vendas 30.000,00
- Pagamento de Juros 2.000,00
- Pagamento de imposto de renda e contribuição social 10.000,00
- Pagamento de impostos sobre vendas 100.000,00
1 (=) Caixa líquido das atividades operacionais 54.670,00
ATIVIDADE DE INVESTIMENTO
+ Recebimento de venda de imobilizado 10.000,00
- Pagamento de aquisição de imobilizado 80.000,00
- Pagamento de investimento 15.000,00
2 (=) Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (85.000,00)
ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO
+ Recebimento de financiamento 30.000,00
- Pagamento de financiamentos 12.000,00
3 (=) Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 18.000,00
4 Aumento líquido nas disponibilidades (1+2+3) (12.330,00)
5 Saldo de caixa + equivalente de caixa em 31/12/2012 14.300,00
6 Saldo de caixa + equivalente de caixa em 31/08/2013 (4+5) 1.970,00
COSTA FILHO, Alcides José da. Estrutura das Demonstrações Contábeis. Alcides José da Costa Filho, Fábio Rogério Proença: São Paulo. Pearson Education do Brasil 2013.
BAZOLI, Thiago Nunes. Administração Financeira e Orçamentaria/ Thiago Nunes Bazoli, Joenice Leandro Diniz dos Santos. São Paulo: Pearson Education do Brasil 2013.
DUTRA, Dane Cristina. Boletim Imposto de Renda nº 02 – Paraná: Econet Editora Empresarial Ltda., janeiro/2012.
4 RELATÓRIO DE CONSULTORIA: ESCLARECIMENTOS SOBRE FINANÇAS EMPRESARIAIS
4.1 IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA FINANCEIRO
A partir do conceito de administração financeira, pode-se dizer que o fluxo de caixa é um dos instrumentos mais utilizados pelo administrador financeiro na gestão empresarial. A administração financeira é a arte e a ciência de administrar os recursos financeiros para maximizar a riqueza dos acionistas (LEMES, RIGO, CHEROBIM, 2002). Dessa forma, pode-se dizer que em todas as empresas deveria existir o controle rígido de caixa.
Uma boa administração necessita de informações para que a atividade da empresa flua de maneira a atingir seu objetivo final que é o lucro. Contanto que as informações sejam reais e representem a situação da empresa no momento em que são levantadas, o administrador possui uma ferramenta importante em seu trabalho.
A partir de um fluxo de caixa projetado a empresa possui uma ferramenta importante aos administradores para a tomada de decisões. Após o levantamento dos dados extraídos de cada departamento da empresa, os mesmos são tabelados para formar o fluxo projetado. Com base em períodos anteriores é possível projetar as receitas e as despesas que irão acontecer no período projetado.
Assim, após o ocorrido os dados são comparados para avaliar o que aconteceu com o que havia sido projetado. Caso ocorra algum fato que não estava previsto, isso faz com que sejam alterados os dados para o período projetado.
Como o sócio espera rentabilidade sobre seu capital investido, uma operação que traga risco para a empresa, pode comprometer o resultado de tal período e até mesmo do futuro da empresa. Sem a análise do risco e da rentabilidade, não se prevê qual resultado o investimento pode trazer. Antes de cada operação, é preciso analisar os fatores que influenciam a mesma, identificando os pontos fortes e fracos e qual o rendimento que tal operação irá trazer.
Para Zdanowicz (1992) o fluxo de caixa é o instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em certo período de tempo projetado. Com essa estimativa a organização das finanças torna-se mais correta em função de ter em mãos o que irá receber e o que irá pagar em certo período de tempo, podendo prever possíveis investimentos com as sobras, bem como a busca de recursos quando existir déficit no caixa da empresa.
O principal objetivo do fluxo de caixa é dar uma visão das atividades desenvolvidas bem como operações financeiras que são realizadas, no grupo do ativo circulante, dentro das disponibilidades, e que representam o grau de liquidez da empresa.
Assim, pode-se perceber que o fluxo projetado é uma ferramenta que permite ao administrador financeiro controlar o ativo da empresa, o qual é a riqueza da mesma e o que gera o lucro.
Políticas de Administração do Fluxo de Caixa:
Segundo Lemes, Rigo e Cherobim (2002) a gestão do caixa é a atividade da administração financeira que objetiva a otimização dos recursos financeiros, integrada às demais atividades da empresa. Assim, a boa administração do caixa depende da harmonia entre as saídas e entradas, sendo que pode haver sobras e faltas de dinheiro, que obrigará o administrador financeiro a buscar soluções para resolver situações dessa natureza.
O ciclo de caixa é o período em que os recursos da empresa foram utilizados para o pagamento dos bens e/ou matérias-primas até o recebimento pela venda do produto acabado resultante (LEMES, RIGO e CHEROBIM, 2002). Assim, o ciclo de caixa depende das políticas que são adotadas pela empresa e estas devem ser estabelecidas conforme a necessidade e de acordo com as demais políticas internas. Ainda, de acordo com Lemes, Rigo e Cherobim (2002), existem formas para melhorar o ciclo de caixa da empresa, tais como:
Redução do tempo de compensação da cobrança: nesse caso é necessário que o administrador procure minimizar o tempo que ocorre entre o pagamento feito pelo cliente e a efetiva disponibilização do mesmo ao caixa da empresa;
Ampliação do tempo de pagamento: essa técnica tem como objetivo o aumento do prazo para pagamento o máximo possível, para que se ajuste com as entradas de caixa de forma a não deixar obrigar o administrador a buscar recursos fora da empresa a custos mais altos;
Redução dos prazos de processamento administrativo: visa acelerar o processo da entrada de cheques na tesouraria e a posterior utilização dos mesmos, através de depósitos bancários;
A aceleração da cobrança de valores a receber: possui como objetivo principal acelerar o recebimento dos clientes, mediante descontos pelo pagamento no prazo ou antecipadamente;
Uso de meios eletrônicos: com a modernização do sistema bancário, hoje as agências são mais eficientes facilitando o trabalho dentro das empresas através da comunicação e agilização do processo de recebimento;
As melhores formas de cobrança: existem várias formas de cobrança que podem ser estudadas e adaptadas para melhorar a eficácia do processo de recebimento e de cobrança dos valores a receber;
Ajustamento conveniente dos vencimentos: as despesas que são provisionadas devem ser ajustadas de acordo com o período em que o fluxo de caixa é favorável, através de negociações para definição das datas de pagamento.
Algumas empresas costumam trabalhar com saldos mínimos em função de o capital circulante ser insuficiente. Para determinar o saldo mínimo de caixa de uma empresa, segundo Lemes, Rigo e Cherobim (2002), devem-se levar em consideração os seguintes aspectos:
Peculiaridades de cada setor de atividade: isso se refere aos usos e costumes utilizados no setor, como por exemplo, vender a prazo;
Previsibilidade das entradas e saídas de caixa: através de um orçamento de caixa é possível prever as entradas e saídas mais próximas da realidade da empresa, através o conhecimento sobre suas operações;
Exigências de reciprocidade bancária: por meio de negociações com as instituições financeiras, devem-se buscar as alternativas que proporcionem as menores tarifas financeiras para a empresa, e que tragam resultados positivos para as cobranças.
Capacidade de captar recursos próprios ou de terceiros: uma situação financeira equilibrada contribui para a empresa na hora de buscar recursos junto à instituições financeiras, sendo que estas acompanham a vida da empresa de perto.
4.2 DVA – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
A Demonstração do Valor Adicionado – DVA – é um importante demonstrativo, de origem europeia, que se constitui, basicamente, em uma reclassificação da Demonstração do Resultado do Exercício, com a introdução de alguns conceitos e que possui grande utilidade para compreensão da contribuição econômica de cada Entidade para a geração e distribuição da riqueza de um País. Possui relevante potencial informativo para os entes Públicos, principalmente no tocante na elaboração de Políticas e Planejamentos dessas entidades.
A Lei 11.638 tornou obrigatória a divulgação desse demonstrativo contábil pelas empresas de capital aberto.
Finalidade evidenciar a riqueza criada pela Entidade e sua distribuição, durante determinado período.
A DVA busca apresentar a parcela de contribuição que a Entidade tem na formação do Produto Interno Bruto – PIB de País.
A única diferença entre os conceitos se dá no conceito de estoques, tanto saldos iniciais quanto finais, pois o PIB utiliza o conceito de produção e a DRE, o conceito de Competência.
O Modelo de DVA obrigatório está resumido a seguir. Imediatamente abaixo segue o modelo de mensuração da Geração de Riqueza Econômica:
Receitas
(-) Insumos Adquiridos de Terceiros
(=) Valor Adicionado Bruto
(-) Depreciação, Amortização e Exaustão
(=) Valor Adicionado Líquido
(+/-) Valor Adicionado Recebido em Transferência
(=) Valor Adicionado Total a Distribuir
Já a Distribuição da Riqueza Econômica, mensurada como demonstrado acima, será segmentada da seguinte forma: Pessoal; Impostos, Taxas e Contribuições; Remuneração de Capitais de Terceiros; e Remuneração de Capitais Próprios.
Os Insumos Adquiridos de Terceiros, para fins de demonstração na DVA, contemplam as seguintes rubricas da DRE: CUSTO DAS MERCADORIAS, PRODUTOS E SERVIÇOS VENDIDOS: Basicamente o CMV excluindo gastos com pessoal próprio e adicionado dos valores DE impostos que foram recuperados.
MATERIAIS, ENERGIA, SERVIÇOS DE TERCEIROS E OUTROS: Despesas com utilização de bens, utilidades e serviços, incluindo gastos dessa natureza incorridos na construção de ativos para uso próprio.
4.3 DFC – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
A obrigatoriedade da Demonstração do Fluxo de Caixa (D.F.C.) preconizada pela Lei 11.638/2007, respondia a um anseio de longa data da classe contábil brasileira. Essa solicitação tinha origem na capacidade informacional desse demonstrativo contábil, assim como pela sua larga utilização em todo o mundo.
DEFINIÇÕES BÁSICAS:
OBJETIVO: Proporcionar aos usuários das Demonstrações Contábeis, uma base para avaliar a capacidade de a Entidade gerar caixa e Equivalentes de Caixa. ALCANCE: A totalidade das Entidades, uma vez que todas precisam de caixa para efetuar suas operações, pagar suas obrigações e prover retorno para seus investidores. UTILIDADE: Habilitam os usuários a avaliar as mudanças nos ativos líquidos de uma entidade, sua estrutura financeira e sua capacidade de alterar os valores e prazos.
A DEMONSTRAÇÃO EM SI:
A DFC possui como finalidade demonstrar as entradas e saídas de Caixa e de Equivalentes de Caixa ocorridas em determinado período.
Caixa é definido por numerários em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de Caixa são definidos como Aplicações Financeiras de curto prazo prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa com pequeno risco de mudança de valor. A finalidade desses valores é de atender compromissos de caixa de curto prazo. Vale ressaltar que as Contas
Garantidas não são consideradas Equivalentes de Caixa e que a DFC exclui de sua apresentação, a movimentação de valores entre Caixa e Equivalentes de Caixa. Demonstra estes valores pelo montante total.
A DFC é segregada em três tipos distintos de fluxos de caixa: operacional, investimentos e financiamentos.
FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL:
O Fluxo de Caixa Operacional demonstra as principais atividades geradoras de receita e outras atividades não classificáveis nos Fluxos de Caixa de Investimentos e Financiamentos.
A sua finalidade é de amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da Entidade, pagar dividendos e realizar novos investimentos.
Exemplos de movimentação de caixa classificável nesse fluxo de caixa são:
Vendas
Comissões
Fornecedores
Salários
Seguros
Imposto de Renda
Investimentos Temporários.
Os recebimentos originários da venda de ativo imobilizado, assim como os ganhos e perdas apurados nessas transações, são classificáveis em Fluxo de Caixa de Investimentos e não no Fluxo de Caixa Operacional.
Já a compra de ativos para aluguel, e sua venda posterior, são classificáveis como Fluxo de Caixa Operacional. Pelo mesmo conceito, os valores de recebimento de aluguéis também são classificados como Fluxo de Caixa Operacional.
FLUXO DE CAIXA DE INVESTIMENTOS:
O Fluxo de Caixa de Investimentos demonstra a aquisição e venda de ativos de longo prazo e outros investimentos que não sejam classificáveis como Equivalentes de Caixa.
Exemplos de movimentação de caixa classificável nesse fluxo de caixa são transações de compra e venda dos seguintes ativos e passivos:
Imobilizado
Intangíveis
Ativos de longo prazo
Ações
Dívidas de outras empresas
Joint Ventures
Adiantamentos
Empréstimos a terceiros
Swap e Hedge permanentes.
FLUXO DE CAIXA DE FINANCIAMENTOS:
O Fluxo de Caixa de Financiamentos demonstra as transações que resultam em mudanças no tamanho e composição do capital próprio e no endividamento da Entidade, não classificáveis como operacionais.
Exemplos de movimentação de caixa classificável nesse fluxo de caixa são:
Aumento de capital social
Empréstimos recebidos e suas amortizações
Pagamentos de leasing.
4.4 TODA EMPRESA DEVE POSSUIR ORÇAMENTOS EMPRESARIAIS?
Sim. Toda empresa deve possuir Orçamento, pois o mesmo será a peça fundamental para a retro alimentação do sistema, possibilitando ao administrador financeiro tomar decisões alinhadas ao planejamento estratégico, sendo fundamental para o sucesso destas decisões, o entendimento e o comprometimento de todos os colaboradores.
O orçamento é uma ferramenta muito importante para o sucesso de qualquer organização, em especial as indústrias. Ele tem seu início nos objetivos que a organização almeja alcançar, passando pela análise dos pontos fortes e das limitações deste tipo de empresa, sempre buscando alocar da maneira mais eficiente os recursos para aproveitar as oportunidades identificadas no meio ambiente, trazendo um retorno satisfatório para os recursos empregados pela empresa.
No que diz respeito às fases do orçamento, deverá ser iniciado com pelo menos três meses de antecedência da sua implementação, partindo do inventário das hipóteses e seguida pela escolha das hipóteses que puderem ser validadas, implementação das hipóteses e acompanhamento dos resultados - controle.
Caberá ao administrador financeiro verificar as diferenças entre o orçado e o planejado, com o intuito de implementar as mudanças necessárias, quando o orçado ficar abaixo do real e a manutenção dos resultados, e de manter os resultados, quando estes forem superiores aos orçados.
Os orçamentos dividem-se em: (a) orçamento de vendas, (b) orçamento de produção, (c) orçamento de custos da produção, (d) orçamento de custos administrativos e com vendas, (e) orçamento de outros itens DR – demonstrativo de resultados, (f) orçamento de capital e (g) orçamento de caixa.
Os seus métodos de controle de todos os orçamentos (relatórios, sistemas de informática, check-lists) devem possuir uma linguagem comum, visando facilitar o fluxo dos dados e sua integração, bem como possibilitar o bom entendimento, o acompanhamento e a tomada de decisões por parte dos gestores.
O orçamento requer uma discussão dos objetivos em todos os níveis hierárquicos da organização, o que gera um aumento da integração e do comprometimento por parte dos colaboradores, uma vez que eles envolvem-se diretamente com os resultados planejados. Outro ponto importante seria o detalhamento por meio de metas que preveem o que deverá ser feito - Como? Quando? E por quem? Ainda, pode ser citada a possibilidade de se identificar problemas com antecedência, o que aumenta a chance de se encontrar soluções apropriadas e eficazes.
Uma das desvantagens do orçamento empresarial é a geração de custos em todas as suas etapas e, por isso, é necessário que a organização tenha clareza dos seus objetivos e envolvimento, desde a alta direção até a área operacional, para a geração de um retorno ainda maior que estes custos.
Ressalte-se que para o orçamento possa ser bem acompanhado, necessário se faz que os dados sejam constantemente atualizados e comentados, exigindo, consequentemente, mais esforço dos colaboradores, o que por sua vez pode gerar indiferença para aqueles que não compreendem a sua importância.
Um dos pontos mais importantes do orçamento empresarial é a previsão de vendas, que deve ser iniciada pela análise dos aspectos internos e externos da organização. Internamente deve ser cuidadosamente levantado se a empresa te uma capacidade produtiva que atenda às suas metas de vendas, analisado se a mão-de-obra está qualificada para atingir a produtividade na qualidade pretendida e, por fim, se a estrutura administrativa da organização é adequada ao atendimento da demanda. Já externamente deve se examinar a concorrência, detalhando as suas forças e fraquezas competitivas, o comportamento das políticas econômicas e o seu impacto sobre o consumo e ainda acompanhar atentamente a legislação, para identificar novas oportunidades e promover mudanças amparadas nos aspectos legais.
Posteriormente, adotando-se um enfoque mercadológico, deve-se basear no que diz (pesquisa), no que se faz (lançamento em pequeno mercado como teste) e no que se fez (análise de regressão).
O orçamento tem um desafio importante que é atender eficazmente as vendas e ainda minimizar os custos com matéria-prima, estoques e produtos acabados. Para tanto é necessária à identificação do melhor tipo de produção para determinado bem, pois com produção constante há ganhos de produtividade e diminuição do turno ver de funcionários. Em contrapartida, crescem os custos com armazenagem e estocagem; já com a produção ao nível de vendas, caem estes custos, mais tende a se perder produtividade devido ao alto turno ver dos funcionários, além da possibilidade maior do atraso nos pedidos. Por fim, a produção por ciclo deverá ser usada quando se fizer necessário um alto investimento para novas máquinas e/ou instalações.
4.5 CONCEITOS DE ORÇAMENTO
O orçamento é o plano financeiro para implementar a estratégia da empresa para determinado exercício.
1. É mais do que uma simples estimativa, pois deve estar baseado no compromisso dos gestores em termos de metas a serem alcançadas.
2. Contém as prioridades e a direção da entidade para um período.
3. Proporciona condições de avaliação de desempenho da entidade, suas áreas internas e seus gestores.
4. Realiza-se no curto prazo, normalmente um ano.
5. Dependendo do tipo de organização, pode ser desenvolvido de várias maneiras quanto à participação nas definições estruturais:
− top-down, ou seja, de cima para baixo
− bottom-up, ou fluindo de baixo para cima da pirâmide organizacional ou a mistura dessas duas abordagens.
O Planejamento:
1. O planejamento é a mais básica de todas as funções gerenciais, e a habilidade como esta função está sendo desempenhada determina o sucesso de todas as operações.
Orçamento Empresarial:
1. Necessidade de Flexibilidade: As condições do empreendimento estão sempre mudando. Por isso, é necessário que o processo orçamentário seja visto como um guia para ações futuras em vez de um plano rígido que deve ser seguido, a despeito das mudanças circunstanciais.
2. Princípios Orçamentários: Correspondem aos princípios clássicos apresentados por Welsch(1997), que levam em conta a necessidade estrutural e servem de checklist para o adequado desenvolvimento do orçamento. São eles:
a. Envolvimento administrativo: Este princípio é fundamental. Caso não esteja presente como ingrediente dos gestores, todo o processo é afetado de maneira significativamente desfavorável
b. Adaptação organizacional (Quem faz e o que faz): Princípio é fundamental para que os gestores saibam quem deve ser chamado para discutir o plano e, posteriormente, ser cobrado.
c. Contabilidade por área de responsabilidade: Unidades der negócios, centros de lucros, centros de custos e centros de responsabilidades.
4.6 DIFERENÇA ENTRE IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES.
Entenda a diferença entre tributos, impostos, taxas e contribuições.
Tributos - os tributos formam a receita da União, Estados e municípios e abrangem impostos, taxas, contribuições e empréstimos compulsórios. O Imposto de Renda é um tributo, assim como a taxa do lixo cobrada por uma prefeitura e a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
Eles podem ser diretos ou indiretos. No primeiro caso, são os contribuintes que devem arcar com a contribuição, como ocorre no Imposto de Renda. Já os indiretos incidem sobre o preço das mercadorias e serviços.
Imposto - Não há uma destinação específica para os recursos obtidos por meio do recolhimento dos impostos. Em geral, é utilizado para o financiamento de serviços universais, como educação e segurança. Eles podem incidir sobre o patrimônio (como o IPTU e o IPVA), renda (Imposto de Renda) e consumo, como o IPI que é cobrado dos produtores e o ICMS que é pago pelo consumidor.
Taxa - esse tributo está vinculado (contraprestação) a um serviço público específico prestado ao contribuinte e prestado pelo poder público, como a taxa de lixo urbano ou a taxa para a confecção do passaporte.
Contribuições - elas são divididas em dois grupos: de melhoria ou especiais. No primeiro caso estão as contribuições cobradas em uma situação que representa um benefício ao contribuinte, como uma obra pública que valorizou seu imóvel. Já as contribuições especiais são cobradas quando há uma destinação específica para um determinado grupo, como o PIS (Programa de Integração Social) e PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), que são direcionados a um fundo dos trabalhadores do setor privado e público.
4.7 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Este artigo ou secção contém uma ou mais fontes no fim do texto, mas nenhuma é citada no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (desde setembro de 2012)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
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A competência tributária é a atribuição dada pela Constituição Federal aos entes políticos do Estado (União, governos estaduais, Municípios e Distrito Federal) da prerrogativa de instituir os tributos.
A competência tributária é privativa; incaducável; de exercício facultativo; inaplicável; irrenunciável; indelegável. Se um dos entes políticos não exercer a sua faculdade para instituir os tributos, nenhum outro ente poderá tomar o seu lugar. Não se pode confundir Competência com Capacidade. Capacidade tributária ativa é justamente o exercício da competência. Podemos dizer que competência é atributo e capacidade é o exercício da competência.
4.8 CÁLCULO DO VALOR DA MÉDIA ARITMÉTICA, DO DESVIO PADRÃO AMOSTRAL E DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO (CV) SOBRE O TOTAL DE RECEBIMENTO PROJETADO PELOS SÓCIOS PARA OS PRÓXIMOS 6 MESES.
4.8.1 MÉDIA ARITMÉTICA
4.8.1.1 FÓRMULA
4.8.1.2 CÁLCULO
SOMA: (5.904 + 4.750) + (15.912 + 890,00) + 20.870,74 + 22.392,03 + 23.052,03 + 20.925,33 = 114.696,13.
DIVISÃO: 114.696,13 / 6 = 19.116,02
MÉDIA ARITMÉTICA SOBRE O TOTAL DE RECEBIMENTO PROJETADO PELOS SÓCIOS PARA OS PRÓXIMOS 6 MESES: 19.116,02.
4.8.2 DESVIO PADRÃO AMOSTRAL
4.8.2.1 FÓRMULA:
4.8.2.2 CÁLCULO:
10.654,00 19.116,02 (8.462,02) (8.462,02)² 71.605.782,48
16.802,00 19.116,02 (2.314,02) (2.314,02)² 5.354.688,56
20.870,74 19.116,02 1.754,72 1.754,72² 3.079.042,28
22.392,03 19.116,02 3.276,01 3.276,01² 10.732.241,52
23.052,03 19.116,02 3.936,01 3.936,01² 15.492.174,72
20.925,33 19.116,02 1.809,31 1.809,31² 3.273.602,68
TOTAL 109.537.532,20
DIVISÃO: 109.537.532,20 / 6 - 1 = 21.907.506,44
RAIZ QUADRADA DE 21.907.506,44 = 4.680,55
O DESVIO PADRÃO AMOSTRAL É DE: 4.680,55
4.8.3 COEFICIENTE DE VARIAÇÃO (CV)
4.8.3.1 FÓRMULA
4.8.3.2 CÁLCULO
CV = DESVIO PADRÃO AMOSTRAL / MÉDIA ARITMÉTICA X 100
CV = 4.680,55 / 19.116,02 X 100 = 24,48%
CV = 24,48%
4.9 CÁLCULO DA VARIAÇÃO DE PERCENTUAL SOBRE O TOTAL DE PAGAMENTOS PROJETADO PARA FEVEREIRO/2014 EM RELAÇÃO A SETEMBRO/2013.
4.9.1 CÁLCULO
TOTAL DE PAGAMENTOS EM SETEMBRO/2013: R$ 12.173,00
TOTAL DE PAGAMENTOS EM FEVEREIRO/2014: R$ 26.749,13
VARIAÇÃO PERCENTUAL: 26.749,13 / 12.173,00 = 2,19741477
VARIAÇÃO PERCENTUAL: 2,19741477 – 1 = 1,19741477 * 100 = 119,741477
VARIAÇÃO PERCENTUAL: 119,741477%
5 REGIONALIZANDO: PRINCIPAIS CONTROLES FINANCEIROS UTILIZADOS PELOS EMPRESÁRIOS
5.1 PRIMEIRA EMPRESA PESQUISADA:
Informação prestada pelo Sócio Diretor.
Nome: EMPRESA “A”.
Ramo de atividade: Comércio de Tintas e Revestimentos Ltda.
Data da fundação da empresa: 01/09/1999.
Média de faturamento anual (aproximado): R$ 2.200.000,00 (dois milhões e duzentos mil reais).
Média de faturamento mensal (aproximado): R$ 183.333,00 (cento e oitenta e três mil, trezentos e trinta e três reais).
Do valor da venda: 80% são efetuadas a prazo e 20% a vista.
Possui atualmente 09 (nove) funcionários.
Os controles utilizados gerencialmente são:
- Contas a Pagar e a Receber;
- Fluxo de Caixa;
- Controle de Estoque;
- Demonstrativo de Resultado do Exercício;
- Balancete de verificação fechado mensalmente.
5.2 SEGUNDA EMPRESA PESQUISADA:
Informação prestada pelo Sócio Diretor.
Nome: EMPRESA “B”.
Ramo de atividade: Construtora.
Data da fundação da empresa: 10/03/2005.
Média de faturamento anual (aproximado): R$ 10.000.0000,00 (dez milhões de reais).
Média de faturamento mensal (aproximado): R$ 833.333,00 (oitocentos e trinta e três mil, trezentos e trinta e três reais).
Sistema de tributação é feito pelo Lucro Presumido.
As vendas 90% (noventa por cento) são feitas através de financiamentos pelos Programas de Habitação existente nos agentes financeiros, e o restante 10% (dez por cento) são vendas a vista ou com prazo de 36 meses.
O Quadro de funcionários sofre grandes variações no decorrer do exercício.
Os controles Utilizados Gerencialmente são:
- Contas a Pagar e a Receber;
- Fluxo de Caixa;
- Controle de estoque;
- Demonstrativo de Resultado do Exercício;
- Balancete de verificação com fechado mensalmente.
Quantos aos controles exigidos por lei ficam a cargo do escritório de contabilidade apresentar escriturado.
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6 CONCLUSÃO
Neste estudo, o propósito foi detalhar e explicar os numerários contábeis, financeiros e orçamentários, com base nas informações projetadas pela equipe administrativa, contábil e financeira da empresa Meta Soluções em Móveis Planejados Ltda.; onde foi demonstrado em detalhes cada um dos pontos solicitados pelos diretores da empresa.
No cenário do mundo atual, observa-se cada vez mais que para sobreviver na arena dos negócios empresarias o mercado busca profissionais qualificados e com visão difusa para gerir os processos. O orçamento vem agregar informações rápidas e eficientes. Mesmo que sua implantação seja complexa ele pode trazer benefícios que contribuirão para reduzir a margem de erro, a redundância de informações e a maximização de lucros da empresa.
7 REFERÊNCIAS
DUTRA, Dane Cristina. Boletim Imposto de Renda nº 02 – Paraná: Econet Editora Empresarial Ltda., janeiro/2012.
BAZOLI, Thiago Nunes. Administração Financeira e Orçamentaria/ Thiago Nunes Bazoli, Joenice Leandro Diniz dos Santos. São Paulo: Pearson Education do Brasil 2013.
COSTA FILHO, Alcides José da. Estrutura das Demonstrações Contábeis. Alcides José da Costa Filho, Fábio Rogério Proença: São Paulo. Pearson Education do Brasil 2013.
BATITUTE, Jossan. Direito Empresarial Tributário: Ciências Contábeis, Jossan Batitute. São Paulo. Pearson Prentice Hall. 2009.
COSTA, José Manoel da. Contabilidade básica. Cidade São Paulo: Editora Pearson Education do Brasil, 2009.
ARAMAM, Eliane Maria. Matemática. Cidade de São Paulo: Editora Pearson Education do Brasil, 2009.
SAMPAIO, Helenara Regina. Matemática. Cidade de São Paulo: Editora Pearson Education do Brasil, 2009.
SILVA, Mônica Maria. Fundamentos da administração. Cidade de São Paulo: Editora Pearson Education do Brasil, 2009.
ESPOLADOR, Rita de Cássia Resquetti Tarifa. Introdução ao direito público e privado. Cidade de São Paulo: Editora Pearson Education do Brasil, 2009.
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http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110601152411656&mode=print, data da pesquisa em 05 de outubro de 2013.
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/balancopatrimonial.htm, data pesquisa em 05 de outubro de 2013.
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