OS MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS

Mapa de Risco ambiental de uma UTI - Unidade de Terapia Intensiva

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Legenda:        Risco Físico;        Risco Químico;       Risco Biológico;        Risco Ergonônico;        Risco Mecânicos[pic 5][pic 6]

RISCOS AMBIENTAIS
GRUPO I	GRUPO II	GRUPO III	GRUPO IV	GRUPO V
Inalação de produtos químicos	Temperatura instável e pouca circulação de ar	Contato com fluido corporal	Esforço físico/ postura não ergonômica	Material perfurante
	Radiação ionizante (Raio X no leito)	Limpeza e higiene dos sanitários insuficientes	Atitude automática e ritmo excessivo durante procedimentos	Chão molhado e escorregadio
				Planta física inadequada
				Tomada e ponto de antena insuficiente
				Armazenamento de soro inadequado
				Equipamento ultrapassado e com falta de manutenção
				Iluminação insuficiente
				Lixo tratado e eliminado de forma inadequada

• INFORMAÇÕES GERAIS:

- A Unidade de Terapia Intensiva está localizada no segundo andar do prédio central. Contém uma área de aproximadamente 900 m2;

- Possui 20 leitos/boxes distribuídos em 4 postos;

- Possui uma área administrativa, 3 salas de expurgos, corredores, a sala de equipamentos, sala de fisioterapia, dormitório, sanitários, os vestuários e o arsenal de material de consumo.

• OBSERVAÇÃO DO AMBIENTE E DOS MEIOS DE TRABALHO:[pic 7]

Tabela 1 - Principais Riscos Observados

RISCOS AMBIENTAIS
GRUPO I	GRUPO II	GRUPO III	GRUPO IV	GRUPO V
Inalação de produtos químicos	Temperatura instável e pouca circulação de ar	Contato com fluido corporal	Esforço físico/ postura não ergonômica	Material perfurante
	Radiação ionizante	Limpeza e higiene dos sanitários insuficientes	Atitude automática e ritmo excessivo durante procedimentos	Chão molhado e escorregadio
				Planta física inadequada
				Tomada e ponto de antena insuficiente
				Armazenamento de soro inadequado
				Equipamento ultrapassado e com falta de manutenção
				Iluminação insuficiente
				Lixo tratado e eliminado de forma inadequada

Em locais como hospitais, constata-se muitos acidentes causados por materiais perfurocortantes, devido ao uso abusivo de lâminas em atividades não necessárias e o abandono de material descartável usado em lugares inadequados (balcões, bandejas, camas e pisos) BENATTI (1997).

Em acidentes caudados por chão molhado e escorregadio, planta física inadequada e outros riscos, observa-se que não são riscos específicos da área hospitalar, porém existe a possibilidade de ocorrências, podendo ocasionar grande impacto nas condições de saúde dos trabalhadores e pacientes.

Quanto ao esforço físico e postura não ergonômica, são agentes agressivos cuja fonte tem ação em pontos específicos do ambiente (leitos/boxes), a postura incorreta devido a condições de trabalho leva à fadiga muscular e a lesões na coluna vertebral. Tais riscos ocorrem devido reclamações realizadas por trabalhadores de enfermagem que reclamam das dores nas costas produzidas principalmente pelo transporte e a movimentação de pacientes e pela manutenção de posturas inadequadas e estáticas ALEXANDRE (1993).

Referente ao contato com fluido corporal é um risco biológico muito encontrado em ambientes hospitalares, a contaminação por meio de secreções e eliminações é considerada risco alto para os trabalhadores dessa área (SEGURANÇA., 1999).

Foi observado que o número de tomadas e pontos de antena insuficientes, pode levar o trabalhador ao uso de extensões e conexões, que trazem riscos de curto-circuito, choques elétricos, incêndios, queimaduras e até de acidentes fatais. Além disso, foi possível observar a falta de uma boa iluminação no ambiente, proporcionando um ambiente de risco de acidentes GIAMPAOLI (1985).

Com relação as condições térmicas do local de trabalho, foi constatado que a temperatura se encontrava instável e com pouca circulação de ar proporcionando um desconforto aos trabalhadores. Em locais de trabalho como esse deve-se proporcionar conforto aos trabalhadores e pacientes, com temperatura mantida entre 24 e 26ºC, estável e igual em todos os compartimentos, evitando deslocamento de ar excessivo e conservando a umidade relativa em níveis de 40 a 60%. A qualidade do ar deve ser segura, satisfatória e mantida estável durante todo o tempo (BRASIL. Ministério da Saúde,1995; WEDEL et al., 1995).

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