Organização Empresarial
Relatório de pesquisa: Organização Empresarial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: juag • 8/5/2014 • Relatório de pesquisa • 7.469 Palavras (30 Páginas) • 157 Visualizações
INTRODUÇÃO
De tempos em tempos, os contadores profissionais encontram-se em situações que dão origem a conflitos de interesse. Esses conflitos podem surgir em situações, que vão desde as mais triviais até casos extremos que originam fraude e atividades ilegais similares.
Atualmente, observa-se uma constante divulgação de escândalos relacionados a fraudes contábeis e financeiras, evidenciando a presença do contador nas empresas e pondo em questão a sua integridade moral.
Com isso, resgata-se a discussão sobre a ética na profissão contábil, o que, na verdade, jamais deveria ser esquecido em qualquer atividade profissional.
Demanda-se, a cada dia, mais transparência e disseminação ética em todos os atos,
inclusive os profissionais e, particularmente exige-se do contador que exerça sua profissão
com competência técnica e aplicação das regras inerentes à Ciência Contábil.
Ser ético, enquanto profissional, significa agir em consonância com as normas e os
princípios que regem uma profissão.
No entanto, não é tarefa fácil manter-se ético numa época em que as empresas lutam de
forma árdua, e buscam alternativas para reduzir gastos, em especial, os decorrentes da alta
carga tributária a que estão sujeitas. É de responsabilidade do contador apresentar opções
lícitas para melhor condução dos negócios de seu cliente ou empregador e oferecer-lhe
serviços de qualidade e confiabilidade.
O objetivo deste trabalho de pesquisa foi demonstrar a grande responsabilidade do
profissional contábil e a intensa relação existente entre ele e aqueles que se utilizam de seu
trabalho, especialmente as empresas. Além disso, pretendeu apresentar alguns motivos que
podem levá-lo a adotar uma postura antiética.
O presente trabalho foi estruturado da seguinte forma:
O primeiro capítulo foi uma abordagem sucinta do perfil do profissional contábil, ou
seja, as características, as habilidades técnicas e os valores morais e éticos exigidos pelos
órgãos que regulamentam a Ciência Contábil e pela sociedade, que está sempre presente como
agente julgador dos atos de qualquer natureza.
No segundo capítulo, discutiu-se a carga tributária brasileira que, sendo uma das mais
elevadas do mundo, leva as empresas, na busca pela sobrevivência no mercado, a adotar
medidas drásticas, tal como a sonegação fiscal. Porém, existem também alternativas lícitas, a
serem apresentadas pelo contador de forma a reduzir o ônus tributário imposto às empresas. A
exemplo disso tem-se o Planejamento Tributário.
O terceiro capítulo foi uma retomada histórica de uma grande operação realizada pela
Polícia Federal em conjunto com Receita Federal com o objetivo de combater um sofisticado
esquema de sonegação fiscal que envolveu a Cervejaria Schincariol.
No quarto capítulo foram apresentadas a real responsabilidade e as penalidades que
pode sofrer o contador que se envolver em casos de sonegação fiscal, tanto quando for
subordinado, ou quando for profissional autônomo, bem como os impactos na classe contábil e
a repercussão na sociedade.
A metodologia para desenvolvimento deste trabalho foi a abordagem, a análise e a
comparação de assuntos históricos, baseados em pesquisas bibliográficas.
1 O PROFISSIONAL DA CIÊNCIA CONTÁBIL
1.1 O perfil do profissional contábil
O profissional contábil é aquele cuja atividade é, basicamente, a prestação de serviços
e tem como função registrar, avaliar e informar, por meio de pareceres, laudos e estudos, a
situação de natureza física, financeira e econômica do patrimônio das pessoas físicas ou
jurídicas, dando-lhes parâmetros para a tomada de decisões. Seu trabalho é de grande
responsabilidade e fundamental para a sobrevivência das empresas.
Com a evolução natural da Ciência Contábil extinguiram-se a figura do guarda-livros e
do contador fiscalista e originou-se um novo profissional contábil, que não deve saber apenas
registrar e demonstrar o fenômeno patrimonial, mas também explicá-lo e interpretá-lo,
acentuando-se, assim, a intelectualização no conhecimento contábil.
Num contexto globalizado, os processos decisórios tornam-se dependentes da
orientação contábil. Assim, o profissional que não aprender a distinção natural entre registrar e
demonstrar com relação ao que é explicar e interpretar o fenômeno patrimonial, não se
adequará e estará fadado ao insucesso, juntamente com o tipo de contabilidade por ele
aplicada, e perderá mercado numa ordem geométrica.
O profissional contábil torna-se essencial no Terceiro Milênio, devido à própria
conjuntura econômico-social em que o mundo se apresenta. Este profissional deve
desenvolver sua capacidade de comunicação, transferir e receber informações, ter raciocínio
lógico para a solução e identificação de problemas e, ainda, saber relacionar-se com as
pessoas, para que haja a cooperatividade e companheirismo no trabalho.
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