Organização Mundial do Comércio
Tese: Organização Mundial do Comércio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: laine153082 • 24/3/2014 • Tese • 499 Palavras (2 Páginas) • 271 Visualizações
1. Relatório
A união Européia segue disposta a acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC)
contra o Brasil. A medida deve ser colocada em prática mesmo com as tentativas brasileiras de amenizar a crise que se instalou nas negociações com os europeus.
Durante a reunião realizada em Genebra, Bruxelas questionou os incentivos fiscais oferecidos a diversos setores da economia brasileira, como o automotivo e de produtos de informática. Os europeus também questionam as regras para produção na Zona Franca de Manaus, ressaltando que as práticas seriam violações às normas da OMC.
Segundo o regulamento da organização, os europeus deveriam consultar o Brasil antes de tomar qualquer medida mais drástica, como recorrer os juízes da OMC. O bloco europeu teria pulado esta etapa alegando que as explicações dadas pelo Brasil não são satisfatórias e que as violações das regras comerciais pelo país seriam evidentes.
Brasília enxerga a situação com preocupação. Uma condenação no maior órgão regulador do comércio faria com que toda a estratégia comercial do governo precisasse ser modificada às vésperas da eleição. Por isso, o Brasil procurou responder a todas as perguntas feitas durante a reunião e mostraram estar cooperando com os debates.
Na visão brasileira, é o complexo sistema tributário nacional que impede os europeus de entender que não há um beneficio para determinados setores da economia.Com uma equipe de cerca de 15 pessoas, entre membros do Itamaraty, Ministério do Desenvolvimento, Fazenda Receita Federal e AGu, o governo tenta mostrar que os importadores também possuem benefícios fiscais atraentes.
2. Resposta da Pergunta em sala
O que é necessário que o Brasil faça para manter, ou ampliar as condições competitivas no mercado internacional ?
Há poucas dúvidas a respeito de que as condições macroeconômicas não são favoráveis, e as empresas locais indicam que elas sofreram com a super-valorização da taxa cambial e com os juros elevados. Entretanto, a taxa de câmbio era ainda mais super-valorizada há três anos atrás, quando o crescimento ainda era considerável. Mesmo com uma taxa cambial realista e com taxas de juros internacionalmente competitivas, as empresas de São Bento vão achar difícil competir na Europa e nos EUA. O seu maior problema é a falta de conhecimentos, e isso não está ligado com a taxa de câmbio nem com a taxa de juros.
O que é necessário é uma mudança na cultura de negócios local. Até agora, há uma feroz rivalidade, um comportamento predatório em várias instâncias, e dificilmente qualquer tipo de cooperação, colaboração ou ação coletiva. Em outras palavras, São Bento é um típico exemplo de um agrupamento de empresas não cooperativas.
As empresas têm desenvolvido um grande esforço no treinamento em todos os níveis, entre outras razões, para criar a base para uma ampla aplicação de técnicas de controle de qualidade, como controle estatístico de
...