Os Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Por: Liliams • 8/2/2022 • Relatório de pesquisa • 769 Palavras (4 Páginas) • 91 Visualizações
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MATEMÁTICA – FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
LILIAM SURLO SIQUEIRA DE MORAES
MATRÍCULA: 202103572715
PROFESSORA: GABRIELA MAFFEI MOREIRA MALAGOLLI
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
A PANDEMIA E A EDUCAÇÃO
VILA VELHA – ES, 1 DE JUNHO DE 2021
AS DESIGUALDADES EDUCACIONAIS EXISTENTES NO MEU BAIRRO JARDIM MARILÂNDIA – VILA VELHA-ES
Durante muito tempo a educação era privilégio de poucos que tinham tempo e dinheiro para investir, sendo então restrita apenas aos mais ricos ou a membros privilegiados de certos grupos sociais, como o clero. Para a grande maioria das pessoas a educação se dava por meio de imitação dos mais velhos, de forma que a tradição era a principal fonte de aquisição de conhecimento. Com o passar do tempo e com a chegada de inúmeros pensadores; sociólogos como Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber entre outros, o processo de educação tomou novo rumo.
Gramsi elaborou sua própria política educacional dizendo que todos tivessem acesso à nova escola e para evitar a interferência de interesses econômicos, esta escola deveria ser pública e de qualidade. Era importante dar a todas as classes a possibilidade de formar seus próprios intelectuais.
Analisando o bairro em que vivo percebo que a escola é para todos, mas a educação é para a minoria. Com a pandemia tivemos o fechamento das escolas, tanto públicas quanto privadas e ficou nítido a diferença entre os tipos de educação oferecidos em nosso país para nossas crianças. A educação básica é direito de todos (uma educação de qualidade é o que se espera), mas infelizmente está sendo um privilégio só para aqueles que tem condição de colocar seus filhos numa rede privada de ensino. A população que precisa da educação municipal ou estadual se torna refém da corrupção, burocracia etc. que impede que chegue as escolas recursos necessários para melhoria da educação e foi a partir da pandemia que enxergamos melhor as deficiências que estão nessa área.
As escolas particulares conseguiram de alguma manter seu ensino sem grandes prejuízos, foram criadas plataformas de ensino a distância, onde professores gravam aula, ensinam de forma remota aos alunos, aplicativos; e os alunos por sua vez tem acesso a esse conteúdo por meio de seus smartphones, tablets, notebooks, computadores, todos conectados à internet. São crianças cujos pais têm uma instrução maior (socialmente falando), já possuem acesso à tecnologia, podendo auxiliar seus filhos nos estudos. Agora quando falamos da rede pública, vemos indivíduos que muitas vezes não tem acesso ao básico para se viver e muito menos internet, celulares modernos, computadores e etc. e os pais não têm condições de dar suporte ao filho nos estudos, por não terem sequer terminado o ensino básico, não podendo, também, dar o suporte tecnológico que o filho precisaria para estudar. Com isso verifiquei que o ensino dado na rede privada está sendo mais amplo e na rede pública um ensino escasso.
Para tentar minimizar essa falta de ensino, as escolas da minha região estão disponibilizando os materiais impressos para que os pais busquem na escola e levem para que as crianças estudem, façam os exercícios e depois entregue na escola novamente para serem corrigidos, mas, com isso, esbarramos em mais uma situação: pais que não concluíram o ensino básico (ensino infantil, primário e médio) e por esse motivo não conseguem ensinar a criança a atividade proposta no papel.
Os prejuízos para os jovens do ensino médio que estavam se preparando para o ENEM ou para o vestibular de alguma faculdade, jovens esses com dificuldades de escrita ou de interpretação que precisam estar em contato com professores e colegas todo os dias para conseguir entender e colocar em prática o que foi ensinado.
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