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Os Diferentes Espaços Da Brinquedoteca

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Por:   •  14/3/2015  •  517 Palavras (3 Páginas)  •  450 Visualizações

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Os diferentes espaços da brinquedoteca. As pesquisas e experiências sobre brinquedoteca

Nessa pesquisa podemos observar que a maior parte do tempo foi utilizada métodos do vigotiski e wallon entre outros. Onde a interação e o desenvolvimento da criança possam acontecer através da convivência com meio em que se vive, podendo modificar seu comportamento ao longo da sua vida, dependendo da relação que constroem com o outro, sendo pelo afeto ou a emoção. Foi estudada uma criança com síndrome de DUWN, observando como ele vivia e como seria sua interação com as outras crianças, ele falava bastante e gesticulava muito ao falar com os outros, deixando as outras crianças meio sem jeito, pois usava gestos de tocar, acariciar e beijar, muitas vezes causando recusa e também o afastamento das mesma. Utilizando a brinquedoteca podiam observar, nos primeiros dias que ele sempre ficava isolado em seu canto, brincando sempre com bonecas e muita vez falava com elas, e não interagia muito com as outras crianças, aos poucos ele ia conversando com os pesquisadores que sempre procuravam inseri-lo nas brincadeiras, mesmo que fossem os jogos imaginários. Mesmo criando situação para que ele desenvolvesse e interagisse com os outros, ele tinha diferentes modos de relações, dependendo da situação que se desenvolvia. Porém tinha reações variáveis dependendo do tipo de jogo e das crianças que era apresentado. No entanto tinha uma criança que ele relacionava e brincava com mais frequência desenvolvendo até certa cumplicidade com risos nesse local lúdico de brincadeiras. Era uma criança que tinha sido, de certa forma rejeitada pela mãe, e tinha sinais de ter sofrido maus tratos, pois apresentado dificuldade em relacionar com as pessoas que cuidavam dela. Ela não tinha muita dificuldade de interagir com as outras crianças, mas se identificou com o menino que tinha certa dificuldade de interação, tornando parceiros de brincadeiras, mas isso não deixava que ela o visse como uma criança diferente, pois se precisasse ela batia e brigava como fazia com qualquer outra criança. Vemos a ralação de amizade e união que eles desenvolveram iam além da brinquedoteca, ou seja, mesmo fora do local lúdico eles.

Concluindo que o modo como à criança se relaciona com a outra podem ser diferentes, e ter emoções diversas. E isso acontece por causa de reciprocidade da outra com o eu.

Referências bibliográficas BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1986. ELIAS, N. A solidão dos moribundos: seguido de envelhecer e morrer. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. ______. On human beings and their emotions: a process sociological essay. Theory, culture and society, London/New York, v. 4, n. 2-3, p. 339-361, jun. 1987. PINO,A. Afetividade e vida de relação. 1998. Texto do curso “Seminários Avançados em Psicologia da Educação” oferecido pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UNICAMP, Campinas, 1998. VIGOTSKI, L. S. La imaginacion y el arte en la infancia (ensayo psicológico). México: Hispanicas, 1987. ______. Teoria e método em psicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1996. ______. Manuscrito de 1929. Educação e Sociedade, Campinas, n. 71, p. 21-44, 2000. WALLON, H. Psicologia e educação da infância. Lisboa: Estampa, 1975. R

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