Os Organismos Patogênicos

1. INTRODUÇÃO

São Luís possui uma quantidade de praias diversas que são atrativos

para turistas. Porém, devido ao crescimento urbano intensivo e a falta de

saneamento adequado e designação de esgoto in natura em suas praias, há um

aumento excessivo de poluição que acarreta em problemas para a qualidade de

vida dos banhistas. A contaminação da areia da praia possui inúmeras origens,

desde a própria agua do mar e dos rios, como também por fezes e urinas de animais

domésticos, resíduos sólidos deixados por frequentadores das praias, carros,

ambulantes e quiosques.

A poluição do mar constitui um problema atual dos mais sérios.

Diversos são os fatores que contribuem para a presença de esgotos nas praias,

dentre os quais pode-se citar a deficiência na existência de sistemas de coleta e

disposição dos resíduos domésticos gerados nas proximidades, esse despejo de

esgoto doméstico influi diretamente na balneabilidade destas águas;

Balneabilidade refere-se à utilização das águas para recreação de

contato primário devendo ser sistematicamente monitorada através das análises

físico-químicas e/ou microbiológicas, com intuito de avaliar a qualidade destas

águas, preservar a saúde e certificar o bem-estar humano (Adapt. CETESB,2013).

A saúde pública é um fator prioritário a ser atendido, uma vez que,

além das transmissões de doenças veiculadas pela água aos banhistas, é

necessário também observar a contaminação dos alimentos que são retirados pelo

mar.

A qualidade ambiental das praias tem adquirido importância crescente

por razões ambientais e de saúde pública. A condição sanitária das praias foi,

durante muito tempo, apenas monitorada pela qualidade de suas águas, apesar da

areia representar possível fonte de contágio de microrganismos patogênicos.

Praias consideradas impróprias ao banho apresentam, também, areia com

qualidade sanitária comprometida, cujo contato direto deve ser evitado

(CETESB,2013).

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