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Os gabinetes de curiosidades e a história natural

Por:   •  27/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  570 Palavras (3 Páginas)  •  519 Visualizações

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Curso de Museologia

Disciplina: Introdução à museologia

Referências

POSSAS, Helga Cristina Gonçalves. Classificar e Ordenar: Os gabinetes de curiosidades e a Historia natural. In: FIGUEIREDO, B. G. VIDAL, D. G. (Org.). Museus: dos gabinetes de curiosidades à museologia moderna, p.151-162. Belo Horizonte; Brasília Argumentum CNPq 2005

Apresentação da autora

Possui graduação em História pela Universidade de Brasília (1994) e é Mestre pela UFMG em História da Ciência. Atualmente é professora do Colégio Sagrado Coração de Maria. Tem experiência na área de Museologia, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, memória, patrimônio histórico, história e museus universitários, projetos museológicos. Atua como consultora em projetos de Educação Patrimonial, História e Memória.

Resumo

 Os gabinetes de curiosidade trazem um preocupação com a memória;

 Coleções como sinônimo de poder;

 Os gabinetes de curiosidade eram divididos em dois eixos: Naturalia e Mirabilia

 Colecionadores: guardiões da memória

 Transição das coleções de gabinetes de curiosidade para coleções mais específicas

 Necessidade de local mais apropriado para a guarda

 Museu com o papel de instituição de pesquisa

Citações da autora

“Sabem-se, os homens, de sua incapacidade de guardar na memória toda a maravilha da criação divina e da ação humana. É necessário contar com mecanismos que não deixem cair no esquecimento tudo o que Deus e sua criação máxima, o homem, podem fazer e conhecer”. ( POSSAS, 2005, p. 151)

“Com o tempo, essas coleções vão virando sinônimo de poder e de destaque social, ancorando-se cada vez mais no caráter científico, sem, no entanto, perder de vista a mola propulsora de tais ajuntamentos: tentar decifrar o mistério da criação, possuir aquilo que configura-se, até então, inalcançável”. ( POSSAS, 2005, p. 151)

“Os Gabinetes de curiosidade encarnam toda a dubiedade científica da época” ( POSSAS, 2005, p. 152)

“Enfim, podemos perceber que esses gabinetes de coleções tentavam reproduzir o mundo em um pequeno espaço”. ( POSSAS, 2005, p. 156)

“Muitas vezes esses gabinetes eram espaços de estudo, contendo também estantes com livros e manuscritos. Um gabinete de curiosidades era a expressão da cultura do colecionador, do poder e da glória do conhecimento. Os colecionadores se tornavam os guardiões da memória, aqueles que estavam em condições especiais e favoráveis para que o entendimento do processo da criação fosse entendido e, consequentemente dominado”. (POSSAS, 2005, p.156)

“Este incipiente processo de ordenação e classificação marca o início da transição das coleções dos gabinetes de curiosidades para a formação de coleções mais específicas[...]” (POSSAS, 2005, p. 157)

“O

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