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Osama Bin Laden

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Por:   •  18/2/2015  •  1.635 Palavras (7 Páginas)  •  373 Visualizações

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Osama bin Laden

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أسامة بن محمد بن عود بن لادن

Osama bin Laden em 1997.

Nome completo Usāmah Bin Muhammad bin 'Awæd bin Lādin

Conhecido(a) por Fundador e ex-líder da al-Qaeda

Nascimento 10 de março de 1957

Riade

Arábia Saudita

Morte 1 de maio de 2011 (54 anos)[1] [2]

Abbottabad, Khyber Pakhtunkhwa

Paquistão

Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden (em árabe: أسامة بن محمد بن عود بن لادن, transl. Usāmah Bin Muhammad bin 'Awæd bin Lādin), mais conhecido como Osama bin Laden ou simplesmente bin Laden (Riade, 10 de março de 1957 — Abbottabad, 1º de maio de 2011)[1] [2] foi um dos membros sauditas da próspera família bin Laden, além de líder e fundador da al-Qaeda, organização terrorista à qual são atribuídos vários atentados contra alvos civis e militares dos Estados Unidos e seus aliados, dentre os quais os ataques de 11 de setembro de 2001.

Filho de Muhammed bin Laden, imigrante iemenita pobre que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio rei, Osama bin Laden era o filho único de sua décima esposa, Hamida al-Attas; seus pais se divorciaram logo depois que ele nasceu (a mãe de Osama se casou com Muhammad al-Attas e o novo casal teve quatro filhos). Osama bin Laden também era referido pelos seguintes nomes: Usama Bin Muhammad Bin Ladin, Shaykh Usama Bin Ladin, The Prince ("O Príncipe"), The Emir ("O Emir"), Abu Abdallah, Mujahid Shaykh, Hajj, The Director ("O Diretor").[3]

Desde 2001, bin Laden e sua organização tinham sido os maiores alvos da Guerra ao Terrorismo dos oficiais estadunidenses e esteve entre os dez foragidos mais procurados pelo FBI, encabeçando a lista. Acreditou-se que Bin Laden e seus companheiros da al-Qaeda estavam escondidos próximos à costa do Afeganistão e das áreas tribais do Paquistão. Em 1 de maio de 2011, dez anos desde os atentados do 11 de setembro, o Presidente Barack Obama anunciou pela televisão que Osama bin Laden havia sido morto durante uma operação militar estadunidense em Abbottabad.[4] Seu corpo teria ficado sob a custódia dos Estados Unidos e, após passar por rituais tradicionais islâmicos, teria sido sepultado no mar.[5] No entanto, em março de 2012, o WikiLeaks revelou e-mails da Stratfor Global Intelligence (empresa privada de segurança conhecida como "CIA na sombra"), segundo os quais o sepultamento de Bin Laden em alto-mar nunca aconteceu. Segundo divulgou o jornal espanhol Público, o corpo do ex-líder da Al Qaeda teria sido levado para os Estados Unidos em um avião da CIA.[6]

Índice [esconder]

1 Biografia

1.1 Juventude

1.2 Repercussão

1.3 Atentados de 7 de agosto de 1998

1.4 Atentado de 12 de outubro de 2000

1.5 Atentados de 11 de setembro de 2001

1.6 Busca

1.7 Morte

2 Vídeos

3 Referências

4 Ligações externas

Biografia[editar | editar código-fonte]Juventude[editar | editar código-fonte]Em 1973, ainda jovem e inexperiente, entrou em contato com grupos islamitas. Após a invasão soviética do Afeganistão em 1979, Osama, que era um amigo próximo do príncipe Turki al-Faisal (chefe dos serviços de inteligência da Arábia Saudita entre 1977 e 2001), e de Ahmed Badeeb (na época chefe de gabinete de serviços de inteligência da Arábia Saudita), tornou-se a principal liderança entre os cerca de 4.000 sauditas que lutaram no Afeganistão. Os sauditas foram apenas uma parte dos cerca de 100 mil combatentes estrangeiros, que foram financiados, armados e treinados pela CIA e Arábia Saudita para lutar ao lado dos fundamentalistas[7] . Em 1984, Osama liderava uma organização denominada Maktab al-Khidamat (MAK), que arrecadava dinheiro, armas e combatentes para a guerra do Afeganistão. Em 1988, fundou a Al-Qaeda, juntamente com alguns ex-integrantes do MAK[8] .

Existem controvérsias quanto à ligação dos estadunidenses com Bin Laden nesse confronto. Contudo, em entrevista em 2001, exibida no documentário Fahrenheit 9/11, de Michael Moore, o príncipe Bandar Bin Sultan, embaixador saudita nos Estados Unidos na época, afirmou ter conhecido Osama Bin Laden na década de 80, durante o citado conflito, quando o líder guerrilheiro veio lhe agradecer por toda a ajuda que a Arábia e os Estados Unidos estavam dando contra os soviéticos.

Posteriormente estabeleceu-se como importante investidor no Sudão, onde iniciou, em paralelo às suas atividades empresariais, a organização que mais tarde viria a se denominar Al Qaeda ("A Base"), originalmente destinada a combater a família real saudita. Bin Laden detestava os modos ocidentalizados, perdulários, corruptos e "pouco islâmicos" da família real. Tinha como objetivo alijá-la do poder e implantar no país a semente do que sempre sonhou - o novo califado islâmico. A família real, ironicamente, possuía grande consideração para com a família bin Laden.

Repercussão[editar | editar código-fonte]No Sudão, em contato com outros grupos islâmicos, nomeadamente os de origem egípcia, foi gradualmente influenciado a ampliar o leque dos seus inimigos, passando a considerar também o combate ao xiitas, judeus e ocidentais de uma forma em geral. Nesta mesma época passou igualmente a considerar o terrorismo como alternativa de ação válida, financiando, de forma inicialmente discreta, algumas ações na Argélia, no Egito e na Líbia[9] . Em 1995, após um atentado mal sucedido contra a vida do então presidente do Egito, Hosni Mubarak, o governo do Sudão, sob pressão dos países árabes, expulsou-o do país, não sem antes apropriar-se do seu patrimônio, delapidando as suas empresas e fazendas. Bin Laden foi então para o Afeganistão, quebrado, com as esposas e um grupo reduzido de seguidores fiéis. Nesta ocasião foi renegado pela família

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