Osteoporose
Tese: Osteoporose. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: lerda • 22/3/2014 • Tese • 1.911 Palavras (8 Páginas) • 493 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente trabalho irá ter como principal tema Osteoporose, e como subitem, quais seriam os riscos de quedas e fraturas nos idosos.
De forma clara e resumida iremos explicar as causas, tratamento e prevenção, será apresentado em seminário da matéria de Enfermagem do Idoso.
Osteoporose
Objetivo
Compreender a abrangência da ocorrência da osteoporose como problema de saúde pública, com repercussões sociais (diminuição da força de trabalho, aumento do risco de institucionalização, ônus econômico).
Pois é uma das doenças osteo metabólicas mais comum na população geriátrica, e principal causa de fraturas por fragilidade esquelética.
Cair, portanto, tem de ser reconhecido como um problema extremamente sério para os serviços de saúde, para a sociedade e, principalmente, para o bem-estar das pessoas que caem.
Apesar dessa constatação a osteoporose é uma doença pouco diagnosticada devido ser assintomática, os sintomas só aparecem após a fratura.
Existem, portanto estratégias preventivas de quedas em idosos e para que tenham sucesso, é necessário identificar populações com risco aumentado, instituir intervenções padronizadas para múltiplos fatores de risco e moldar tais intervenções a cada indivíduo ou situação particular.
As intervenções deverão ajudar os usuários idosos dos serviços de saúde e seus cuidadores a compreender a forma de reduzir a probabilidade de queda, como por exemplo:
(1) melhorando sua habilidade de enfrentar desafios ao equilíbrio;
(2) melhorando a segurança de seu meio ambiente;
(3) melhorando a autoconfiança e a confiança de seus familiares, para que ele possa continuar ativo e independente em seu próprio meio, para realizar o que deseja.
Apesar dessa constatação a osteoporose é uma doença pouco diagnosticada devido ser assintomática, os sintomas só aparecem após a fratura.
Conceito
A osteoporose é uma Doença Osteometabólica, caracterizada por diminuição progressiva da massa óssea, com modificações na arquitetura trabecular, levando à diminuição da resistência óssea e a um maior risco de fraturas, em presença de traumas de baixa energia ou menor impacto. O ministério da saúde adverte ser uma doença de grande impacto, devido a sua alta prevalência e grande morbimortalidade. Aponta que no Brasil, somente uma em cada três pessoas com osteoporose é diagnosticada e, destas, somente uma em cada cinco recebe algum tipo de tratamento, com uma taxa anual de aproximadamente 100 mil fraturas de quadril. Cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose e 24 milhões de pessoas terão fraturas a cada ano, sendo que 200 mil indivíduos morrerão como consequência direta destas fraturas.
Causas
A principal causa da osteoporose é a perda de massa óssea que ocorre naturalmente após os 30 anos de idade. Após os 50 anos, principalmente nas mulheres, por causa da menopausa, o osso passa a ser reabsorvido em maior proporção.
Doenças como comprometimento renal, disfunção da tireoide, doença do sangue e autoimunes também podem ser uma causa secundária da osteoporose. O resultado é um desequilíbrio entre a formação e a destruição óssea, que torna os ossos frágeis e com a possibilidade de se quebrarem com maior facilidade.
Existem outras causas para a osteoporose como:
Idade avançada
História familiar de osteoporose
Constituição física magra
Falta de vitamina D
Baixa ingestão de cálcio
Ter diabetes
Falta de exposição à luz solar
Pouca atividade física
Hábito de fumar
Consumo de álcool
Consumo de cafeína
Doenças crônicas.
Classificação da Osteoporose
Osteoporose Primária e secundária
Primária: Se divide em Tipo I e Tipo II
Tipo I – Também chamada osteoporose pós-menopausa e síndrome da fratura vertebral por esmagamento.
É vista em mulheres idosas entre os 15 e os 20 anos de menopausa. Caracterizada por fraturas com perda do osso trabecular.
Em 10% dos casos pode ocorrer nos homens ou mulheres na pré-menopausa. Há predomínio nítido da reabsorção óssea por elevação da atividade dos osteoclastos.
Tipo II – Também chamada de osteoporose senil. Está associada à idade, ocorre em torno dos 70 anos de idade e além.
Afeta ambos os sexos, porém a incidência é maior no sexo feminino. A fratura mais frequente é a do quadril.
Secundária: Resulta quando uma droga ou estados patológicos diversos causam perda do tecido ósseo.
É decorrente de processos inflamatórios, como a artrite reumatoide; alterações endócrinas, como o hipertireoidismo e desordens adrenais; mieloma múltiplo; por falta de exercício físico; por uso de álcool e/ou medicamentos contendo heparina, vitamina A e corticoides. Os corticoides inibem a reabsorção intestinal do cálcio e aumentam sua eliminação urinária, diminuem a formação osteoblástica e aumentam a reabsorção osteoclástica.
Fatores de risco
Os principais são:
Na fase primária: em mulheres na pós-menopausa é a osteopenia por baixa ingestão de cálcio através de produtos lácteos, ausência de terapia de reposição hormonal , não-exposição ao sol, consumo de bebidas alcoólicas na juventude, consumo atual inadequado de cálcio, ausência de atividade física , história familiar de osteoporose , tabagismo e consumo atual de bebidas alcoólicas, a ausência de terapia de reposição hormonal é o fator de risco que indica maior probabilidade de ocorrência de osteoporose
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