PENITENCIARIO FEMININO - SP: MULHERES PRESIDIARIAS PENITENCFIARIA FEMININA DE SÃO PAULO.
Artigos Científicos: PENITENCIARIO FEMININO - SP: MULHERES PRESIDIARIAS PENITENCFIARIA FEMININA DE SÃO PAULO.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: knaya • 13/6/2013 • 1.009 Palavras (5 Páginas) • 972 Visualizações
MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA
TEMA: SISTEMA PENITENCIARIO FEMININO – SP: MULHERES PRESIDIARIAS PENITENCFIARIA FEMININA DE SÃO PAULO.
TÍTULO: MULHERES ENCARCERADAS E SUA RESSOCIALIZAÇÃO.
Pergunta problemas: Quem são essas mulheres encarcerada e quais são as ex-pectativas sobre a reintegração social, uma vez que o sistema penitenciário é fali-do?
Hipótese: Sistema prisional é fato que é falido, falta de conduta ativa do Estado no sentido de garantir vários direito constitucional fundamental, tais como principio do melhor interesse da convivência familiar (que no caso dos presas é fundamental para sua ressocialização), nem o mínimo é garantido na pratica.
Objetivo geral: Objetivo da pesquisa é investigar e apresentar informações sobre a trajetória de mulheres infratoras que passam parte de suas vidas em penitenciari-as cumprindo pena em regime fechado. Historicamente as prisões são instrumento de punição da sociedade e do Estado, com o passar dos séculos o sistema peni-tenciário continua com o mesmo discurso conservador, tendo convicção de que o tratamento “oferecido” nos presídios é eficaz e ressocializador, que o encarcera-mento é a saída para o problema da criminalidade.
Diante das contradições existentes no sistema penitenciário, informações e dados recolhidos, a pesquisa questionará sobre os motivos que levaram essas mulheres a entrarem para o mundo do crime, as praticas de convivência, como suportar o universo prisional e as expectativas sobre a reabilitação e reintegração social.
Objetivo específico: Refletir, que a população carcerária feminina tem crescido em números alarmantes na cidade de São Paulo, e quem são essas mulheres que estão cumprindo pena na Penitenciaria Feminina da Capital, Mães de família, jo-vens, idosas, negras, estrangeiras, filhas, avós, lésbicas, heterossexuais, espíritas, católicas, evangélicas, réu primarias, reincidentes, etc., diversidade de mulheres que individualizam o sistema prisional. Os motivos que as levaram a reclusão também são os mais diversos, dependência química, tráfico de drogas, pequenos furtos, maus tratos sob os filhos, homicídio, estelionato. A maior porcentagem das mulheres encarceradas cumpre pena por cometer crimes-não violentos, e aquelas que cumprem crime considerado violentos é que provavelmente ela tenha cometido o ato criminal contra seu parceiro masculino ou alguém muito próximo a ela.
Estudo indica que umas altas porcentagens de mulheres que cometem crimes con-siderados violentos sofriam abuso sexual ou era vitima de violência antes de se tornar uma reclusa. E estes delitos foram cometidos contra aqueles (as) das quais foram vitimas.
Com mais de 20.000 mulheres presas no Brasil, 878 detentas estão cumprindo pe-na na Penitenciaria da Capital, valeria a pena o investir nestas mulheres para a ressocialização? Uma vez que a sociedade no geral não as protegeu dos abusos sexuais, das drogas, da fome, e nem as deu educação adequada para que se fosse possível um emprego digno, o capitalismo desenfreado faz com que nos tornemos vulneráveis diante dele, as questões sociais fez com que muitas destas mulheres que estão em estado de reclusão cometessem crimes para garantir sua sobrevivência.
JUSFIFICATIVA: O termo “mulher encarcerada” remete a uma representação indi-vidual derivada de um contexto social, histórico e cultural que atribui à mulher um conjunto de estigma e preconceitos que, do ponto vista etiológico, são associados a atos de violência e humilhação, indignação e sofrimento, tanto como agressora quanto na condição de vitima. Esse processo de múltipla afetação da mulher - infe-rior submissa e pecadora, conduziu no Brasil, a outra invisibilidade da sua condi-ção enquanto mulher encarcerada: o descaso para com a sua individualidade na perspectiva social machista, homogenia e esquecida, na irrelevante importância estatística, na invisibilidade institucional dentro de muros a imagem socialmente construída sobre a mulher delinqüiu. A mulher encarcerada constitui a negação do ideal moral feminino, sendo freqüentemente, alvo de repúdio explicito, de segregação e ao contrario do homem preso, não passível de perdão. Á conduta do homem capaz de regenerar, opôe-se a noção de que desvio da mulher
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