PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO SOBRE O ATENDIMENTO AO PACIENTE COM SUSPEITA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Exames: PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO SOBRE O ATENDIMENTO AO PACIENTE COM SUSPEITA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: DEONISIA1234 • 31/5/2014 • 2.329 Palavras (10 Páginas) • 1.322 Visualizações
PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO SOBRE O ATENDIMENTO AO PACIENTE COM SUSPEITA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Deonisia Pimentel da Silva
RESUMO
Objetivamos nesta pesquisa avaliar a percepção do enfermeiro sobre o atendimento ao paciente com suspeita de Infarto Agudo do Miocárdio, segundo as variáveis: sexo, faixa etária, tempo de formado, primeiro emprego, nível: trainee, júnior, pleno e sênior, atua em mais de um emprego, especialização específica, se sabe identificar alterações cardiológicas, tipo de dificuldade no atendimento do paciente, protocolo para atendimento de Infarto Agudo do Miocárdio, e treinamento com a educação permanente. O estudo foi desenvolvido na Universidade Cruzeiro do Sul, sediada em São Paulo, com amostra de 51 alunos dos Cursos de Pós- graduação na área da saúde, realizado no Campus Liberdade e escolhidos ao acaso, no período de 30 de junho a 14 de julho de 2012. Pelos dados levantados observamos predominância do sexo feminino, faixa etária 20-30 anos, tempo de formado 2-4 anos, primeiro emprego, categoria pleno, não atua em mais de um emprego, não possuem especialização específica, fatores que dificultam o atendimento é a falta de conhecimento técnico-científico, sabem identificar alterações cardiológicas, na instituição que trabalham possuem protocolo para atendimento de IAM; e não recebem treinamento.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 01
1.1. Infarto Agudo do Miocárdio 02
1.2. Justificativa 05
2. PROPOSIÇÃO 06
3. MATERIAL E MÉTODO 06
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 08
5. CONCLUSÕES 13
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
1. INTRODUÇÃO
No mundo inteiro, as doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morte. O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), conhecido popularmente como enfarto ou ataque do coração, é a conseqüência mais freqüente dos problemas relacionados ao coração.
Nos países desenvolvidos as doenças cardiovasculares são responsáveis por quase 50% das mortes entre mulheres e homens com mais de 30 anos. Nos Estados Unidos estima-se que anualmente 4,5 milhões de pacientes têm dor torácica, sendo que, 1,5 milhão são devido ao IAM. São aproximadamente 500 mil óbitos ao ano e acredita-se que 50% desses ocorram antes da admissão hospitalar. Já na América Latina, as doenças cardiovasculares respondem por um terço de todas as mortes. A doença cardiovascular também é a principal causa de morte no Brasil e, dentre essas, a doença isquêmica do coração é responsável pela maioria dos óbitos (FILHO; VIANA, 2011).
O desconhecimento dos sintomas e conseqüente retardo na procura de ajuda na emergência, pioram o prognóstico (SANTOS; PIAGGI, 2010).
No Brasil, apenas metade dos infartados chegam com vida a uma unidade hospitalar. Aqueles que dão entrada mais rapidamente têm maiores chances de sobreviver, assim como de diminuir eventuais seqüelas. O caos, o descaso na saúde pública, a demora no atendimento e profissionais desqualificados no mercado são fatores que contribuem para que essa estatística aumente.
O enfermeiro muitas das vezes é o primeiro contato destes pacientes com o serviço de saúde, assim ele pode distinguir os sinais e sintomas do IAM de outras emergências cardiovasculares, visto que o tempo é um fator determinante e primordial para seu prognóstico (SANTOS; PIAGGI, 2010).
Diante disso, observou-se que o enfermeiro é o integrante desta equipe e exerce uma grande responsabilidade na assistência ao paciente com IAM, sendo destacada a importância do seu conhecimento técnico - científico, sua habilidade no relacionamento interpessoal e sua capacidade de liderança, que lhe confere grande autonomia para o desempenho de suas ações (PINHEIRO, 2011).
Segundo Pinheiro (2011) em situações de emergências, ao admitir um paciente grave, o enfermeiro é o profissional que realizará a triagem em serviço de emergência, cabe a ele avaliar o paciente, determinar as necessidades de prioridade e encaminhá-lo para a área de tratamento. Sendo assim, o enfermeiro é o profissional da equipe de emergência a ter o primeiro contato com o paciente, cabendo-lhe o papel de orientador nos procedimentos que serão prestados.
Para tanto, é necessário que o enfermeiro ao receber o paciente com infarto agudo do miocárdio, saiba avaliar os sinais e sintomas tanto nas situações emergenciais de atendimento, quanto durante no tratamento no ambiente hospitalar. Estando atento às manifestações clínicas, assim como observar as complicações e, se possível, identificar precocemente as complicações decorrentes do IAM e a resposta do cliente à terapêutica implementada. Dessa forma, fornecerá subsídios para o planejamento da assistência de enfermagem (PINHEIRO, 2011).
1.1. Infarto Agudo do Miocárdio
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a oclusão de uma artéria coronariana que leva à privação de oxigênio, à isquemia miocárdica e posteriormente, à necrose. A extensão da lesão funcional e o prognóstico do paciente depende do tamanho e da localização do infarto, da condição do miocárdio não envolvido, do potencial de circulação colateral e da eficácia dos mecanismos compensadores (CONSEDEY, 2006). Além de matar o tecido cardíaco normal, um infarto pode perturbar o complexo estimulante do coração (TORTORA, 2006).
Segundo Consedey (2006) e Nettina (2003), os fatores predisponentes do IAM são:
História familiar;
Sexo masculino e mulher após a menopausa;
Hipertensão arterial;
Tabagismo;
Níveis séricos elevados de triglicerídeos, colesterol total e lipoproteínas de baixa densidade;
Ingestão excessiva de gorduras saturadas;
Estilo de vida sedentário;
Idade avançada;
Obesidade;
Diabetes;
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