PESQUISA MANGANES
Exames: PESQUISA MANGANES. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: deboni • 3/12/2013 • 1.842 Palavras (8 Páginas) • 1.105 Visualizações
PLANO DE PESQUISA DE MANGANES
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO
3. GEOLOGIA REGIONAL
3.1 - Complexo Granulítico de Santa Catarina
3.2 - Sedimentos Arenosos
4. GEOLOGIA LOCAL
5. TRABALHOS DE PESQUISA PREVISTOS
5.1 - Levantamento Bibliográfico e Fotointerpretação
5.2 - Locação de Ocorrências
5.3 - Mapeamento Geológico
5.4 - Abertura de Trincheiras
5.5 - Abertura de Poços
5.6 - Amostras para análise química
5.7 - Topografia
5.8 – Sondagens
6. ORÇAMENTO E CRONOGRAMA
7. RELATÓRIO FINAL
1. INTRODUÇÃO
O presente plano de pesquisa visa a exploração de manganês na região denominada Serra de Paulo Lopes, pesquisa esta deverá ser levada a efeito tendo em vista as várias informações obtidas na região que dão conta da ocorrência deste minério associado aos granitóides.
A grande aplicação do minério de manganês (pirolusita e outros óxidos) é a fabricação da liga ferro-manganês, indispensável às operações metalúrgicas, especialmente na fabricação do aço.
Além de entrar na composição de certos aços especiais, que contêm grande quantidade de metal, a liga ferro-manganês é um condimento necessário no preparo do aço comum. Aí, o seu papel não é fazer parte integrante do produto, porém apenas agir como desoxidante, no decurso da fabricação.
A utilização do minério de manganês nas indústrias químicas, bem que importante, é muito menor, e exige um tipo de minério mais puro. Suas aplicações são especialmente a fabricação do sulfato usado como mordente, dos resinatos empregados como secantes de vernizes e tintas, permanganato, etc.
2. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO
A área requerida situa-se na localidade denominada Putamga município de Guaramirim/SC e Massarnaduba/SC.
O acesso a área pode ser realizado através da BR-101, partindo-se de Florianópolis em direção norte, chegando-se ao trevo com a BR-280, de acesso ao município de Guaramirim e Jaraguá do Sul. Segue-se por esta rodovia até próximo ao município de Guaramirim, onde está a área a ser pesquisada.
3. GEOLOGIA REGIONAL
3.1. Complexo Granulítico de Santa Catarina
Esta unidade abrange a maior parte da região centro-norte do escudo catarinense e compõe quase que a totalidade do denominado "Maçico Mediano de Joinville" (Hassui, 1975).
A caracterização geral do complexo é feita por Silva (1984), constituindo-se de gnaisses hiperstênicos, quartzo-feldspáticos (abrange a maior área), ultramafitos, Kinzigitos, anortositos, quartzitos, gnaisses calcossilicatados, formações ferríferas, etc.
Segundo Silva e Bortoluzzi (1987), os gnaisses granulíticos leuco e mesocráticos constituem mais de 90% da área exposta do complexo e são rochas em geral marcadamente bandeadas, de composição quartzo feldspática, com clino e/ou ortopiroxênio e tonalidades esverdeadas a azuladas.
Este complexo é limitado ao sul pelo lineamento de Blumenau, numa extensão com cerca de 100 Km. A oeste pelos depósitos da Bacia do Paraná e a sudoeste pelos depósitos da Bacia do Itajaí. A noroeste é separado pelo lineamento de Garuva do craton de Garuva - São Francisco do Sul.
O padrão geocronológico do complexo foi definido através de uma série de trabalhos por método K/Ar e Rb/Sr, cujo conjunto revela a existência de núcleos arqueanos (Pré-Jequié). Valores de 2,6 bilhões de anos, presumivelmente associados aos eventos Jequié. No intervalo de 1,8 a 2,2 bilhões de anos, são assimilados diversos resultados que refletem a influência do Transamazônico.
Finalmente existem assinalados diversos resultados de Kr/Ar no intervalo do Ciclo Brasiliano, distribuídos em áreas localizadas.São observados no interior da unidade gnaisses quartzo feldspáticos leuco e mesocráticos, inumeráveis corpos lenticulares de composição diversas.
Quartzitos - Corpos com espessura de até 10 metros por dezenas de metros, são muito puros, contendo quartzo até 97%. Provavelmente são relacionados a pretéritos depósitos de natureza química podendo ser designados de metacherts.
Formações Ferríferas Bandeadas - são constituídas igualmente por corpos lenticulares, com espessura de até poucos metros segundo Silva (1982). Estas formações ferríferas são silicosas, com conteúdo em Fe, localmente de até 50%, Mn inferior a 5% além de traços de Tio2 e P205, ocorrendo ainda leitos alternados de magnetita (hematita) com quartzo.
Gnaisses calcossilicatados - ocorrem sob a forma de lentes com comprimento da ordem de algumas dezenas de metros, com alternância de faixas claras e escuras (quartzo, plagioclásio e microclínio) e clinopiroxênio, Hornblenda e apatita, esfeno, granada e carbonatos.
Kinzigitos - rochas do grau da silimanita, próximo a Pomerode. São gnaisses bandeados, lenticulares, sua presença permite a caracterização do cinturão granulítico como desenvolvido sob condições de metamorfismo da baixa P/T. São derivados de sequências supracrustais.
Anortositos - são corpos ligeiramente foliados, com composição de An (30-60), constituindo-se em mais de 90% do volume da rocha. Apresenta ainda como acessórios: quartzo, microclínio, hornblenda, biotita e hiperstênio, apatita e zircão. Milonitos, gnaisses granulíticos, metautramafitos, metapiroxênitos e metaperidotitos são outras associações presentes.
3.3 - Sedimentos Arenosos
Os sedimentos praiais, de natureza quartzosa, estão presentes ao longo de toda a costa. Os aluviões fluviais constituem-se de cascalheiros, areias e material síltico-argiloso, misturados; outros depósitos constituídos por sedimentos arenosos, terraços conglomeráticos, aluviões fluviais estão presentes.
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