PESSOAS ENFRENTAM TRADEOFFS
Tese: PESSOAS ENFRENTAM TRADEOFFS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Elainemil • 15/10/2013 • Tese • 10.043 Palavras (41 Páginas) • 306 Visualizações
PARTE 1 – INTRODUÇÃO 1.
• PESSOAS ENFRENTAM TRADEOFFS.
Tradeoffs nada mais são do que decisões e conseqüências a serem tomadas individualmente. Por exemplo, uma pessoa quer fazer duas universidades e possue 2 horas livres por dia. Essa pessoa pode decidir estudar 2 horas economia ou 2 horas medicina ou então estudar 1 hora cada matéria. Ou ainda assistir um jogo de futebol na TV. Cada uma dessas decisões vai afetando a vida de cada um.
• O CUSTO DE ALGUMA COISA É DO QUE VOCÊ DESISTE PARA OBTÊ-LA.
Por exemplo, ao decidir fazer uma faculdade (ou qualquer outra coisa) é necessário ver os benefícios e os prejuízos. Os benefícios de fazer uma faculdade são o aumento do conhecimento e o de poder atender melhor o mercado de trabalho. O prejuízo, além de moradia, alimentação, transporte e mensalidade é o tempo. Algumas vezes é necessário largar um emprego para se dedicar ao estudo por não ser possível conciliar os dois. Também explica porque muitos atletas têm baixo nível de escolaridade: Grande parte do tempo é dedicada ao treinamento (Benefício financeiro maior do que o estudo) e acabam largando o estudo.
• PESSOAS RACIONAIS PENSAM NA MARGEM.
Um prejuízo pequeno é melhor do que um grande. Por exemplo: Continuando com as faculdades, digamos que uma faculdade gaste U$ 15.000,00/mês para manter uma turma com 50 alunos, e cobre R$350,00/mês por aluno. E que se um aluno sair da turma os gastos da universidade continuam os mesmos. Se 15 desses alunos forem carentes e só puderem pagar R$200,00/mês a faculdade estará operando quase sem lucro, mas deverá aceitar a proposta dos alunos carentes de R$200,00/mês para não operarem no prejuízo.
• PESSOAS RESPONDEM A INCENTIVOS
As decisões das pessoas são tomadas analisando os custos e os benefícios. Por exemplo, até a década de 60 os carros não possuíam cinto de segurança. Até que o congresso por pressão da população obrigou as montadoras a colocarem vários itens de segurança nos carros. Os benefícios foram a maior segurança ao motorista e aos passageiros, mas também houve certos custos. Como os motoristas se sentiam mais seguros, passaram a dirigir mais imprudentemente, aumentando o número de acidentes. Os mais prejudicados são os motoristas que continuaram a dirigir sem o cinto, os pedestres que são cada vez mais atropelados e os motoqueiros.
PRINCÍPIOS COLETIVOS
• O COMÉRCIO PODE MELHORAR A SITUAÇÃO DE TODOS.
É só pensar como o comércio atinge uma família quando um membro procura emprego, ele concorre com membros de outras famílias. Apesar dessa competição, as famílias não estariam melhores se se isolasse. Pois teria que produzir suas próprias roupas, comida, etc. O comércio permite que cada pessoa atue na área que é mais apta. O mesmo ocorre com as empresas, nem sempre a concorrência é ruim, por exemplo, a Toyota, equipe da F1 corre com motor Ferrari, se corresse com o Toyota seu desempenho seria inferior.
• OS MERCADOS SÃO, EM GERAL, UMA BOA FORMA DE ORGANIZAR A ATIVIDADE ECONÔMICA.
Assim como foi visto no socialismo, o governo não é a melhor forma de controlar a atividade econômica. Na economia atual ou ECONOMIA DE MERCADO são as milhões de famílias e empresas que decidem quem contratar, o que produzir, interagindo no mercado. O maior defeito da economia de mercado é o individualismo.
• OS GOVERNOS PODEM ÀS VEZES MELHORAR OS RESULTADOS DO MERCADO.
Dois exemplos: Quando uma indústria está emitindo poluentes em excesso, o governo pode intervir com uma regulamentação ambiental. Quando um cientista faz uma descoberta importante, o governo subsidia a pesquisa. O governo, portanto deve intervir quando há alguma FALHA DE MERCADO (poluição, situações irregulares, apoio) e quando há PODER DE MERCADO (monopólio, cartel). A economia de mercado não garante recompensa de acordo com as capacidades das pessoas, mas sim pelo quanto às pessoas estão dispostas a pagar. Por exemplo, o melhor jogador de basquete do mundo ganha mais que o melhor jogador de xadrez, pois as pessoas pagam mais para ver basquete do que xadrez. Os impostos visam diminuir um pouco essa desigualdade de rendimentos e promover uma condição razoável a todos.
A ECONOMIA COMO UM TODO
• O PADRÃO DE VIDA DE UM PAÍS DEPENDE DE SUA CAPACIDADE DE PRODUZIR BENS E SERVIÇOS.
Nos Eua a renda anual per capita em média é de U$29.000,00, no México é de U$8 mil e na Nigéria de U$900,00. Para explicar essas enormes diferenças baseadas na produtividade é simples, quanto maior a quantidade de bens e serviços produzidos em uma hora de trabalho, maior é a produtividade e os lucros. Logo quanto melhores as ferramentas e a tecnologia disponível, o conhecimento do trabalhador, melhor é a produtividade e a renda para o país e o trabalhador. A maior causa de os países subdesenvolvidos não investirem em produtividade, é o déficit que estes possuem, os empréstimos que recebem, “só servem para pagar dívidas e juros”.
• OS PREÇOS SOBEM QUANDO O GOVERNO EMITE MOEDA DEMAIS.
Em janeiro de 1921, um jornal custava 0,30 marco na Alemanha. Em novembro de 1922, o mesmo jornal custaria 70 milhões de Marcos e todos os outros produtos subiram de preço no mesmo ritmo. Esse é um dos episódios mais marcantes da inflação. Na maioria dos casos, o culpado é o aumento na quantidade de moeda emitida. Isso foi o que ocorreu na Alemanha na década de 20 e o oposto ocorre hoje com os Eua.
• A POPULAÇÃO ENFRENTA UM TRADEOFF DE CURTO PRAZO ENTRE INFLAÇÃO E DESEMPREGO.
Se for tão fácil explicar a inflação, porque não se livrar dela? Porque a inflação sempre está relacionada com o desemprego, é a chamada Curva de Phillips. Aumenta a inflação, diminui o desemprego e vice-versa em curto prazo. O que acontece é que se se reduzir à emissão de moeda, visando diminuir a inflação, durante um período os preços não se alteram (Curto-Prazo), levam alguns meses até o restaurante ajustar o preço dos cardápios ou os postos diminuírem os preços dos combustíveis. Porém a quantidade de dinheiro na sociedade diminui na hora, então as pessoas gastam menos (já que os preços continuam os mesmos) e as empresas não vendendo demitem os trabalhadores.
Assim, a redução na quantidade de moeda aumenta o desemprego até que os preços se ajustem completamente a mudança. Essa mudança pode levar anos.
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