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PIM V E VI

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Por:   •  7/3/2014  •  1.304 Palavras (6 Páginas)  •  354 Visualizações

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Introdução

A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos – D.O.A.R. –

é de muita utilidade, fornecendo informações que não constam nas demais demonstrações contábeis; complementa o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, revelando as modificações na posição financeira da empresa pelo fluxo de recursos. A D.O.A.R. auxilia em importantes aspectos, como:

•Conhecimento da política de investimentos permanentes da empresa e as fontes dos recursos correspondentes;

•Constatação dos recursos gerados pelas operações próprias;

•Verificação de como foram aplicados os recursos captados em longo prazo;

•Constatação de como a empresa está mantendo, reduzindo ou aumentando o seu Capital Circulante Líquido (CCL);

•Verificação da compatibilidade entre os dividendos e a posição financeira da empresa

A D.O.A.R. é utilizada por analistas financeiros, administradores, contadores, para avaliar as empresas em sua gestão de recursos no passado e suas tendências futuras, possibilitando aos usuários analisar as origens e aplicações históricas de recursos da empresa. O conhecimento dos padrões históricos de utilização dos recursos dá aos usuários das informações melhores condições de planejar as necessidades futuras de recursos. Isso tudo faz da D.O.A.R. uma demonstração essencial para os usuários interessados em uma análise financeira aprofundada, em especial para os credores e investidores.

O objetivo da D.O.A.R. é revelar as alterações sofridas pelo capital circulante líquido entre o início e o término do exercício. Onde são aplicados os recursos do capital de giro da empresa no curto ou no longo prazo? Qual a origem dos recursos do capital de giro da empresa, próprios ou de terceiros, de curto ou longo prazo? Essas respostas serão dadas com a elaboração da D.O.A.R., medindo a variação do capital de giro líquido de um período para outro e relatando as origens e aplicações de recursos que resultaram nessa variação

C.C.L. no final do exercício R$ 5.000

(-) C.C.L. no início do exercício R$ 3.000

(=) Variação no C.C.L. ....... R$ 2.000

1.1. Capital Circulante Líquido

Na elaboração da D.O.A.R., a preocupação é evidenciar os itens que alteram o Capital Circulante Líquido (ou Capital de Giro Líquido), portanto não há necessidade de mostrar os itens que, simplesmente, permutam-se dentro do próprio Ativo ou Passivo Circulantes, pois eles não provocam modificações no Capital Circulante Líquido. Por exemplo: na compra de mercadorias para revenda a prazo, o Ativo Circulante será aumentado, em contrapartida também o Passivo Circulante será aumentado no mesmo valor, anulando o efeito sobre o C.C.L. (A.C. – P.C.). Assim, consideramos que todas as origens e/ou aplicações de recursos são encontradas nos itens não circulantes. Os financiamentos estão representados pelas origens de recursos, e os investimentos pelas aplicações de recursos, considerando que o significado de recursos, aqui, não é simplesmente o de dinheiro, ou de disponibilidades, pois abrange um conceito muito mais amplo. Representa capital de giro líquido que, na denominação da Lei, é Capital Circulante Líquido (C.C.L.), sendo representado pelo Ativo Circulante (A.C.) menos o Passivo Circulante (P.C.), ou seja, CCL = AC – PC

A diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante representa os recursos financeiros à disposição da sociedade, que serão utilizados para atender as operações do próximo exercício. Essa diferença tanto poderá ser positiva como negativa.

•C.C.L.poderá ser positivo: quando o valor do A.C. for superior ao do P.C. ( A.C. > P.C.);

C.C.L. poderá ser negativo: quando o valor do A.C. for menor que o P.C. –( A.C. < P.C.);

•C.C.L. poderá ser nulo: quando o valor do A.C. for igual ao do P.C. –( A.C. = P.C. ).

Segue demonstração de como o valor excedente do Ativo Circulante sobre Passivo Circulante é a forma mais direta de obter-se o Capital Circulante Líquido :

Capital Circulante Líquido = Ativo Circulante - Passivo Circulante

(C.C.L) (A.C) (P.C)

A seguir, a demonstração do mesmo valor pelo excesso de recursos não correntes sobre aplicações não correntes, O Capital Circulante Líquido é representado pela parcela de recursos de longo prazo aplicados em itens de curto prazo, ou seja, identificando-se os valores de financiamento total (próprios ou de terceiros) de longo prazo que excede as aplicações também de longo prazo.

Capital Circulante Líquido = (Patr Líq+ Ex L Prazo)-( Ativo Perm + RealLPrazo)

(C.C.L ) (P.L) (E.L.P) (A.P ) (R.P)

Recursos não Correntes Aplicações não Correntes

Para melhor compreensão do conceito de capital circulante, veja a representação do Balanço Patrimonial no diagrama a seguir, classificando as contas em componentes circulantes e não circulantes, sendo: O diagrama anterior mostra que o Ativo Circulante é superior

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