PLANEJAMENTO ESTRATEGICO
Dissertações: PLANEJAMENTO ESTRATEGICO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ivanete.ramos • 27/10/2014 • 1.256 Palavras (6 Páginas) • 380 Visualizações
Planejamento, estratégia empresarial, planejamento estratégico
Planejamento
Quando a empresa faz seu planejamento, ela está olhando para o amanhã e antecipando decisões a respeito de ações que serão executadas ao longo do tempo.
Para Sanvicente e Santos (2000), planejar é estabelecer, com antecedência, as ações a serem executadas, estimar os recursos a serem empregados e definir as correspondentes atribuições de responsabilidades em relação a um período futuro determinado, para que sejam alcançados satisfatoriamente.
Conforme Ansolff apud Sanvicente e Santos (2000), diferenciam-se níveis de planejamento de acordo com o seu significado, alcance ou impacto sobre a natureza dos problemas que se pretende solucionar com esse enfoque para ação futura, que é o ato de planejar. São três esses níveis de planejamento...
• planejamento estratégico: em que as decisões a serem tomadas dizem respeito principalmente a problemas externos da empresa, mais comumente às linhas de produtos e serviços e os mercados atendidos;
• planejamento administrativo ou integrativo: no qual a preocupação volta-se para a melhor estruturação possível dos recursos – humanos, físicos e financeiros;
• planejamento operacional: é aquele em que as atividades previstas buscam a utilização dos recursos da empresa mais eficiente possível em dado período.
Mas somente o planejamento não assegurará a realização dos planos. Também será necessário controle. Esse processo de controle exige que estejam estabelecidos padrões de desempenho, que atuarão como guias para a realização bem sucedida desse planejamento estratégico.
Pode-se afirmar que o planejamento está relacionado com controle. Conforme Welsch apud Zdanowicz (1983), existe uma relação fundamental entre o planejamento e controle. Sem um planejamento efetivo, não haverá um controle real e, sem controle efetivo, o planejamento será inexistente.
O esforço do planejamento é essencial para todos os fatores que afetam a organização, independente do fato de serem controláveis ou não. Quanto melhor for o processo de planejamento e controle, melhores suas possibilidades de crescer com continuidade (CATELLI, 1999, p.149).
Conforme Sanvicente e Santos (2000), controlar é acompanhar a execução de atividades, comparar o desempenho efetivo com o planejado. O propósito do controle é assegurar que as atividades da organização estejam de acordo com o planejado, que visa ao desempenho dos objetivos envolvidos na implementação dos planos organizacionais, responsabilizando cada gestor se pelo seu desempenho. E para que esse controle aconteça é necessário uma estrutura organizacional que defina a responsabilidade de assegurar o desempenho das tarefas individuais.
Estratégia empresarial
Para a empresa se manter no mercado, é necessário que ela tenha uma estratégia competitiva. Se a estratégia competitiva não for oriunda de um processo de planejamento, terá ela sido desenvolvida em muitos casos por ações isoladas dos departamentos da empresa, o que com certeza não traz bons resultados. Porter (1986, p.14) reforça esta teoria quando diz: Dispondo apenas de seus próprios meios, cada departamento funcional inevitavelmente buscará métodos ditados pela sua orientação profissional e pelos incentivos daqueles encarregados. No entanto, a soma destes métodos departamentais raramente equivale à melhor estratégia.
Estratégia Competitiva é o que a empresa decide fazer e não fazer, considerando o Ambiente, para concretizar a Visão e atingir os Objetívos, respeitando os Princípios, visando cumprir a Missão no seu Negócio (VASCONCELLOS FILHO e PAGNONCELLI, 2001, p. 298).
Talvez se possa afirmar, conforme Kaplan (2000), que as estratégias correspondem ao item mais importante do planejamento estratégico das empresas, pois é através delas que executivo pode mudar o rumo das coisas. Ela não é o único fator determinante no sucesso ou fracasso de uma empresa; a competência de sua cúpula administrativa é tão importante quanto a sua estratégia. E ela deve estar focada na satisfação das necessidades dos clientes.
De acordo com Prahalad (1997), o ponto central de uma estratégia é o de desenvolver uma série de competências essenciais e, a partir daí, criar novos produtos e serviços. O processo requer uma nova maneira de pensar. Um certo desaprendizado e uma readaptação por parte dos dirigentes da organização. Para as empresas criarem estratégias que as tornam capazes de moldar o futuro, ou que não representem um mero exercício de posicionamento, é necessário que o processo da estratégia seja diferente. Isto é, não se trata de compreender o setor de atividade como ele é, mas entender como criar novas atividades, empreendimentos e negócios. Partindo desta perspectiva, Prahalad (1998), nos diz que a estratégia torna-se não um exercício de análise posterior ao fato, mas um processo de descoberta. Então, a estratégia passa a ser inovação e criatividade: a busca de novos padrões de oportunidades e de novos padrões de interação entre clientes, empresas, tecnologias e mercado.
Segundo Falconi (2003), as estratégias são os meios para alcançar as metas globais da alta administração e podem ser classificadas em: estratégias de sobrevivência, manutenção, desenvolvimento e crescimento. A alta administração poderá adotar um conjunto dessas estratégias de maneira
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