PLANO RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Por: wsfavoretto • 28/8/2017 • Trabalho acadêmico • 3.221 Palavras (13 Páginas) • 287 Visualizações
1 –INTRODUÇÃO
Este documento apresenta uma proposta de enfrentamento realista da questão: Sabemos da importância da preservação dos recursos naturais principalmente o solo de onde tiramos o nosso sustento, pois possui múltiplas funções nos ciclos dos nutrientes, no ciclo da água e é importante para a sustentabilidade dos sistemas naturais, além disso, é fundamental na produção de alimentos.
A degradação do solo está diretamente relacionada com o seu uso inadequado, essa degradação nos traz grandes problemas, para que mantenha a adequada produção, o solo necessita de cuidados especiais, por outro lado a degradação do solo pode ser definida como a redução de sua produtividade, devido às ações naturais ou intervenções humanas.
Entre os principais fatores ou causas da degradação do solo em todo o mundo está o desmatamento ou remoção da vegetação natural, principalmente para fins agrícolas ou construção de estradas. Esse rápido crescimento da população mundial levou à necessidade de grandes incrementos da produção agropecuária e mineraria, os quais vêm sendo obtidos através da aplicação intensiva de novas tecnologias e pela conquista de novas fronteiras, com isso é observado efeitos negativos, principalmente com a degradação dos ecossistemas, até então estáveis e harmônicos.
A derrubada da floresta é uma das alternativas para os posseiros documentarem a propriedade legal das terras ocupadas, incentivando as derrubadas antieconômicas e a especulação financeira.
A construção de estradas e outras obras de infraestrutura necessárias ao planejamento estratégico de atividades agrícolas, também tem contribuído para acelerar as taxas de desmatamento, no Brasil, sabemos também que mudanças na política governamental, eliminando ou reduzindo os incentivos fiscais, proporcionaram uma considerável redução no desmatamento.
A busca por alternativas tecnológicas, aplicáveis e compatíveis com as particularidades. Visando assim estabelecer objetivamente a necessidade de utilização adequada e racional dos recursos naturais e, conseqüentemente, reduzir a níveis aceitáveis os impactos ambientais decorrentes da exploração agrícola, bem como subsidiar no planejamento da recuperação de áreas já degradadas.
A implantação de um programa de recuperação de uma área tem como objetivo minimizar ou eliminar os efeitos adversos decorrentes das intervenções e alterações ambientais inerentes ao processo construtivo e à operação do empreendimento, as quais são potencialmente geradoras de fenômenos indutores de impactos ambientais que se manifestarão nas áreas de influência do empreendimento.
A recuperação se dá através da definição de um plano que considere os aspectos ambientais, estéticos e sociais, de acordo com a destinação que se pretende dar à área, permitindo um novo equilíbrio ecológico.
2- OBJETIVOS
2.1 – OBJETIVOS GERAIS
Recuperar as áreas degradadas para que se possa promover o manejo adequado do solo onde será feito a sua recuperação com eficiência das medidas adotadas que possibilite não só a manutenção da vida vegetal, mas também o desenvolvimento e crescimento das espécies.
A vegetação pode ser um elemento de atuação e utilização nos programas de recuperação de Áreas Degradadas, assumindo diferentes funções, de acordo com a situação encontrada (Fonseca, 1989).
Regularizar a vazão dos cursos d’ água e manter a sua qualidade;
Minimizar a erosão;
Conservar a biodiversidade propiciando habitats para a vida silvestre;
Criar espaços para recreação;
Proteger áreas agrícolas da ação urbanas da ação dos ventos;
Contribuir para a manutenção dos níveis atuais de CO2 na atmosfera;
Restaurar paisagens degradadas é importante considerar as características ecológicas do local a ser revegetação, bem como as exigências das espécies selecionadas, procurando-se estabelecer os objetivos a curto e longo prazo. Destacam-se neste processo de recuperação de solos as leguminosas arbóreas de rápido crescimento. São espécies capazes de formar uma simbiose eficiente com rizóbio, com grande capacidade de produção de biomassa e grande aporte de matéria orgânica, contribuindo significativamente ao incremento de carbono e de nutrientes ao solo (Griffith et al., 1996).
2.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Efetuar o levantamento e registro da atual situação da degradação da área descrita. Fazer um questionário com dos administradores para que se possam entender os métodos de manejo do solo utilizado.
Relatar todos os aspectos físicos e biológicos em que se encontra a área a ser estuda e recuperada.
Justificar o plano de recuperação da área e descrever os meios para tal fim.
O objetivo específico desse Plano de Recuperação Ambiental é garantir a correta recuperação da área em questão, para isso, nos baseamos nos fundamentos do Artigo 2º da Resolução CONAMA – 303 de 20/07/2002, em seu item II que define perfeitamente uma Área de Preservação Permanente (APP) e no Artigo 3º item II da mesma resolução.
Um dos fatores fundamentais para o sucesso dos plantios consiste na escolha das espécies mais apropriadas a serem utilizadas. Devem-se priorizar as espécies do próprio ecossistema e da própria região do plantio, garantindo assim melhor adaptação ao ambiente, bem como garantir a conservação da diversidade regional (Resolução SMA-58 de 29/12/2006).
3 – METODOLOGIA
Esse projeto foi elaborado da seguinte maneira: primeiro foi feita a delimitação do campo de estudo, no qual foi escolhida uma empresa que atua predominantemente na área ambiental, que foi a área funcional escolhida para a realização prática do estudo. Onde se buscou descrever as atividades, realizando um estudo de áreas com inicio de degradação in loco.
Os métodos utilizados para a obtenção das informações necessárias à descrição das atividades do projeto foram principalmente a análise de documentos, observação da área em estudo seguido de recolhimento de informação dos administradores da área em foco.
4 – RESULTADOS
4.1 – Áreas de Estudo
A
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