POBREZA

Apesar dos gastos públicos, segundo a ONU, nos últimos dez anos terem aumentado 30% em países da América Latina, entre eles o Brasil, isso não foi suficiente para diminuir os grandes índices de pobreza, ainda cabe ao gestor público uma melhor redistribuição das prioridades. Isso porque o país entre outras coisas o país esta em 69° no ranking de percepção de corrupção. Apesar de existirem leis como a Ficha limpa, ainda é difícil controlar os níveis de corrupção, isso faz com que os recursos destinados a programas sociais ou para serviços oferecidos pelo Estado cheguem pela metade ou nem cheguem a quem realmente necessita, acirrando deste modo as desigualdades, uma vez que quem procura os serviços públicos, os procura por não ter condições de pagarem os serviços privados.

O que se espera dos governos é apenas uma resposta justa aos impostos que todos pagaram. Espera-se que os governos na sua qualidade de gestor público sejam coerentes com as necessidades do povo, para que assim tente-se se minimizar os grandes contingentes de pobreza e consequentemente as desigualdades sociais.

É impossível ser um cidadão consciente de seus direitos e deveres e aceitar gastos públicos desnecessários como os que acontecem para a manutenção de um deputado, são cerca de milhões de reais distribuídos em auxilio moradia, telefonemas, viagens, etc. O que parece é que a lógica se inverteu, ao invés do Estado dar proteção aos seus cidadãos, os seus cidadãos é que dão proteção a ele, o gestor público tem que saber administrar bem a máquina pública. Enquanto uma minoria esbanja mamando nas tetas do governo, a maioria do povo se sufoca para tentar sobreviver nessa globalização que desleal com quem tem menos poder aquisitivo.

Assim sendo todas as discussões e referências em torno da conceituação desta questão que esta no nosso cotidiano (pobreza, desigualdade e gestão pública) é muito interessante e válida, porém discussões estão havendo há muitos anos, o que se precisa é de ações eficazes para melhor distribuição da renda e faz-se necessário um maior empenho do Estado para que esta população carente tenha condições de enfrentar esta sociedade capitalista e globalizada.

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