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PORTFÓLIO 3 ECONOMIA E MERCADO

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Por:   •  26/9/2013  •  1.593 Palavras (7 Páginas)  •  734 Visualizações

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QUESTÕES:

1º Conceito de Inflação: A inflação pode ser conceituada como um aumento continuo e generalizado do nível geral de preços,ou seja,os movimentos inflacionários representam elevações em todos os bens produzidos pela economia e não meramenre o aumento de um determinado preço.outr aspecto fundamental refere-se ao fato de que o fenômeno inflacionário exige a elavação continua dos preços durante um período de tempo, e não meramente uma elevação esporádica dos preços.Dado que a inflação representa uma elevação dos preços monetários,ela significa que o valor real da moeda é depreciado pelo processo inflacionário.assim,por definição,a inflação é um fenômeno monetário.entretanto,como veremos adiante,isto não significa que a sua solução passe simplesmente por um controle do estoque de moeda.

Inflação de Custos:A inflação de custos pode ser associada a uma inflação tipicamente de oferta.O nível de demanda permanece praticamente o mesmo, mas os custos de certos insumos importantes aumentam e são repassados aos preços dos produtos.A sua natureza geral é a seguinte: o preço de um bem ou serviço tende a relacionar-se bastante com seus custos de produção.se estes aumentam, mais cedo ou mais tarde o preço do bem provavelmente almentara.uma razão frequente para o aumento de custos são os aumentos salariais. O aumento das taxas de salários,entretanto,não necessariamente significa que os custos unitários de produção de um bem aumentarem.

Inflação de Demanda: A inflação de demanda,considerada o tipo mais clássico de inflação diz respeito ao excesso de demanda agregada em relação á produção disponível de bens e serviços.intuitivamente,ela pode ser entendida como dinheiro demais á procura de poucos bens,parece claro que a probabilidade de inflação de demanda aumenta quanto mais á economia estiver próxima de um ponto de pleno emprego de recursos.

2º O processo inflacionário, especialmente aquele caracterizado por elevadas taxas e particularmente por taxas que ocilam,tem sua previsibilidade dificultada por partes dos agentes econômicos, e promove profundas distorções na estrutura produtiva, inclusive provocando um equilíbrio abaixo do nível de pleno emprego. Diante de tais questões, os principais efeitos provocados por esse fenômeno são apontados a seguir. Efeito sobre a distribuição de renda- talvez a distorção mais séria provocada pela inflação diga respeito á redução relativa do poder aquisitivo das classes que dependem de rendimentos fixos, que possuem prazos legais de reajuste. Neste caso, então os assalariados que, com o passar do tempo vão ficando com seus orçamentos cada vez mais reduzidos, ate a chegada de um novo reajuste. Os proprietários que auferem renda de aluguel também tem uma perda de rendimento real, ao longo do processo inflacionário, mas estes são compensados pela valorização de seus imóveis, que costuma caminhar á frente das taxas de inflação. Nesta categoria também estão os capitais, que tem mais condições de repassar os aumentos de custos provocados pela inflação, procurando garantir a manutenção de seus lucros.

3º Estagflação é um termo criado nos anos 70 para definir uma situação em que se verifica a coexistência de elevado desemprego de fatores (estagnação) e de elevadas taxas de inflação. A explicação para uma situação deste tipo encontra-se no facto do processo inflacionário ser caracterizado por alguma inércia, ou seja, a partir do momento em que é despoletado o processo inflacionário verifica-se uma resistência para que este termine. Segundo a teoria da inflação pelos custos, a inflação é o resultado do aumento dos custos de produção provocada pelo aumento dos salários, preço das matérias-primas e outros encargos associados à atividade produtiva, os quais levam as empresas a repercutir as altas dos custos nos preços, de forma a manterem as margens de lucro, ESTAGFLAÇÃO – caracteriza uma fase da economia em que o abrandamento do crescimento económico, isto é, o menor crescimento do investimento, do consumo, da exportação e de produção, não originou um menor crescimento dos preços dos bens. A estagflação é acompanhada por um processo de inflação.

4º Como dissemos inicialmente, a inflação representa um conflito distributivo pela repartição do produto não adequadamente administrado. Tradicionalmente, a literatura econômica consagrou duas correntes básicas; a inflação provocada pelo excesso de demanda agregada (inflação de demanda) e a inflação causada por elevações de custos (Inflação de custos).

5º Pesquisa:

Até meados dos anos 1990: As mudanças no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) foram motivadas pela necessidade de se lidar com altas taxas de inflação e, por isso, o progresso tecnológico então alcançado visou principalmente ao aumento da velocidade de processamento das transações financeiras. Na reforma conduzida pelo Banco Central, em 2001 e 2002, o foco foi redirecionado para a administração de riscos. Nessa linha, a entrada em funcionamento do Sistema de Transferência de Reservas (STR), em 22 de abril de 2002, marca o início de nova fase do SPB. Com esse sistema operado pelo Banco Central, o País ingressou no grupo de países em que transferências de fundos interbancárias podem ser liquidadas em tempo real, em caráter irrevogável e incondicional. Esse fato, por si só, possibilita a redução dos riscos de liquidação nas operações interbancárias, com consequente redução também do risco sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de um banco provoque a quebra em cadeia de outros bancos, no chamado “efeito dominó”.

2002-2008: O spread bancário foi reduzido de 42,46% a.a. em 2002 para 28,40% a.a. em 2007, mas voltou a crescer para 39,98% a.a. em 2008, em decorrência da crise internacional. Medidas tomadas pelo Banco Central e pelo Conselho Monetário Nacional para reduzir os spreads bancários: portabilidade de informações cadastrais, crédito consignado sobre folha de pagamento; aprimoramento da Central de Risco de Crédito; portabilidade das operações de crédito; obrigatoriedade de informar o custo efetivo total das operações aos consumidores e divulgação de ranking de taxas de juros médias cobradas pelos bancos.

2003-2010: Redução da taxa Selic de 25,50% a.a. para 8,75% a.a., entre janeiro de 2003 e janeiro de 2010 – patamar mais baixo na série histórica. Isso corresponde à redução da taxa real de juros de 14,43% a.a. para 4,35% a.a.

2004-2009: Manutenção da inflação dentro da margem de variação estabelecida pelo regime de metas.

2008-2010: O sistema financeiro brasileiro mostrou-se sólido e resistente à crise internacional recente, indicando que a regulação prudencial foi bem aplicada pelo Banco Central e a acumulação de reservas internacionais foi uma política correta.

2003-2009: Avanços na política de inclusão financeira: criação das contas simplificadas; obrigatoriedade de aplicação de 2% dos depósitos à vista do setor financeiro em operações de microcrédito (com a alternativa de permanecerem sem remuneração no Banco Central); aprimoramento na regulação das Sociedades de Crédito ao Microempreendedor e Empresa de Pequeno Porte (SCMEPP); e consolidação do marco de regulação e supervisão dos correspondentes bancários e Projeto Inclusão Financeira do Banco central; A inflação resistindo próxima do teto de 6,5% da meta anual não é uma situação confortável para a Nação. É preciso persistir no combate à elevação geral dos preços como um valor em si. A carestia afeta a todos, mas especialmente os mais pobres.

Para um diagnóstico mais abrangente, primeiro é necessário destacar que a inflação brasileira, inegavelmente elevada e que deve ser repudiada, está muito próxima da inflação média dos países em desenvolvimento, que é de 5,8% no acumulado dos últimos 12 meses. Há, mesmo entre os Brics, países com inflação próxima à brasileira, como é o caso da África do Sul, com 5,9%, e de outros em situação ainda mais grave, como a Índia, com 12%. Argentina e Venezuela têm indicadores oficiais mais elevados e fortemente questionados quanto à sua fidelidade.

A questão é por que países em desenvolvimento têm tido inflação média equivalente quase ao triplo da dos países desenvolvidos. Trata-se de uma questão estrutural. Esses países vêm experimentando mudanças expressivas do padrão populacional, com urbanização, elevação da renda e alterações de costumes. Isso tem aumentado a demanda por alimentos e por serviços, dois itens comuns de pressão de preços em vários países. A demanda por esses itens tem crescido mais rapidamente do que sua oferta, abrindo espaço para elevação de preços.

http://www.sae.gov.br/brasil2022/?p=329

Conclusão:

Inflação é o aumento generalizado dos preços. Se, por exemplo, uma cesta de produtos que custa 10 reais em janeiro passa a ser vendida por 15 reais em fevereiro, apurou-se uma inflação de 50% no mês. A inflação já foi o grande drama da economia brasileira. A partir dos anos 1980, vários planos fracassaram na tentativa de contê-la. Mas, desde 1994, com a implantação do Plano Real, ela está relativamente sob controle. Depois de ter atingido mais de 40% ao mês naquele ano, a inflação está há quase três anos abaixo de 1,7% ao mês. Houve aumento em 2002 por causa de uma crise cambial, mas desde então o acumulado do ano encontra-se em queda. E como o Brasil controla a inflação? Em 1999 foi estabelecido um regime de metas: o governo estipula um índice que deve ser perseguido nos próximos meses. Para atingi-lo, a principal ferramenta usada são os juros altos: ao tornar os financiamentos (como crediário ou cartão de crédito) muito caros, eles diminuem a procura por bens e serviços e freiam a economia. Como conseqüência, os preços sobem menos, o que é explicado pela lei da oferta e procura - quanto menor a procura por um produto ou serviço, menor tende a ficar seu preço, para o comerciante tentar estimular a venda. Mas, o lado ruim da inflação, como falamos no início, é a perda no poder de compra de produtos e serviços. Como empresários, podemos logo perceber a inflação em alguns valores gastos como: dissídio (reajuste no valor dos salários), ajuste no valor do aluguel, aumento dos gastos com compras de insumos e materiais para uso diário e até nas contas de água, luz, gás e etc. E se torna desastroso para empresários que necessitam tomar capital em bancos. As taxas se tornam extremamente elevadas.

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