PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENFTÍFICA Frederick W. Taylor

Com objetivo de aperfeiçoar a produção industrial, Frederick W. Taylor (1856, 1915) desenvolveu um novo método de administração das fábricas, no qual se fundamentava na divisão de trabalho e na otimização do tempo.

Taylor nasceu em Germantown, subúrbio da Filadélfia, Estado da Pensilvânia, em 20 de março de 1856. De família de nível econômico médio, teve acesso aos estudos e aos 18 anos começou a trabalhar como aprendiz em uma oficina mecânica.

Em 1873, pela falta de emprego como mecânico foi obrigado a trabalhar como operário das oficinas de construção de máquinas Midvale Steel Company, onde pouco tempo depois assumiu o cargo de contador, mas por apresentar melhor rendimento que os outros trabalhadores, foi colocado no cardo de torneiro. Passados alguns meses já era mestre dos tornos. Taylor continuou progredindo e toda sua experiência foi agregada aos seus métodos de obtenção de melhor rendimento, esses tão eficazes que foi concedido a ele o título de “Pai da Organização Científica do Trabalho”.

Na busca da eficiência, Taylor acreditava que a administração científica deveria, através de normas princípios e leis claramente definidas, garantir “o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado”.

Nessa ordem cada funcionário recebia a função á que mais seria aproveitada sua aptidão natural e para aumentar seu rendimento, o trabalhador receberia de 30 a 50 por cento a mais do que as outras empresas ofereciam para a sua função.

Taylor também procurava auxilio na tecnologia para aumentar o desempenho da produção, partindo do pressuposto que combinando o trabalhador eficiente com o maquinário eficiente resultaria em uma maior produção, e por sua vez maiores lucros.

Com os rendimentos mais altos do que das empresas que não utilizam o método cientifico o empregadores poderiam pagar salários mais altos aos funcionários e ainda sim manter se lucro maior do que o das outras empresas. Por essa conclusão ele quebra a ideia que os interesses dos patrões são antagônicos aos dos seus empregados, pois nesse novo modo de agir ambos procurariam o máximo de produção como meio de mais ganho.

Tirado como certo o raciocínio feito anteriormente, torna-se objetivo principal do administrador e do trabalhador a formação e o aperfeiçoamento de todos os funcionários da empresa.

Nos estudos de tyalor ele dispõe problemas como o da vadiagem no trabalho. As causas desses desperdício de produção se baseiam em ações errôneas:

• O trabalhador acreditava que se produzisse com o máximo do seu rendimento ele não seria necessário a demanda de funcionários que da empresa e assim seria injusto com seus companheiros, os quais seriam demitidos.

• Apoiados na má administração, os funcionários vadiavam achando que dessa forma garantiriam os seus interesses.

• O gerenciamento ineficaz não possibilita o aproveitamento da total força de trabalho do operário.

Pode-se dizer que o argumento dos trabalhadores que diminuem seu rendimento para proteger seus empregos é equivocado, pois estudos demonstram que o trabalho com o rendimento máximo e produção máxima diminui o preço do produto, que por sua vez será mais procurado no mercado e a alta demanda tornará necessário à contratação de novos funcionários para alcançar à produção desejável a indústria.

O que a vadiagem deixa escapar é o fato do qual a baixa produção causa condições inevitáveis ao baixo salário.

Através do estudo de Taylor, fica claro também que ao colocar um trabalhador, o qual diferente dos demais trabalha com a máxima força de trabalho, junto a funcionários acostumados a vadiagem, tal operário excepcional diminuiria seu rendimento com o tempo, apoiado na ideia que outros trabalhadores trabalham menos e ganham a mesma quantia que ele que se propõe ao máximo esforço.

A vadiagem nas empresas é algo tão comum, que torna ineficiente a administração que calcula a quantidade de rendimento que deve ser feita por dia por cada operário baseada na média produzida por ele nos dias normais de trabalho, pois seus funcionários não desenvolvem a quantidade correta que poderiam desenvolver. Esse problema é eliminado quando os empregadores acompanham melhor o dia-a-dia do trabalhador, oferecendo gratificação aos que cumprirem com maior eficiência sua função, demitindo os que não atingirem certa quantia de produção e contratando de maneira mais cuidadosa, selecionando funcionários eficientes á sua função.

Porém é necessário que a empresa passe a basear o salário do empresário no seu rendimento, pois caso contrário, com o tempo o funcionário observará que pelo aumento da sua produção o a peça se torna mais barata e o seu trabalho menos bem pago, já que pelo método empírico ele recebia por peça fabricada, e então novamente se submeterá ao trabalho vadio.

As funções do gerente são baseadas em três fatores:

• Separar o trabalhador por setor;

• Dar instruções ao operário para que ele cumpra sua função da melhor forma possível;

• Estar