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PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: Uma Analise Do Desenvolvimento E Evolução No Aprendizado Infantil

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Por:   •  22/9/2014  •  1.554 Palavras (7 Páginas)  •  653 Visualizações

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PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: uma analise do desenvolvimento e evolução no aprendizado infantil

Maria Renata de Sousa Xavier

Universidade Federal do Piauí –CSHNB

marceloerenatarx@gmail.com

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar o trabalho que foi desenvolvido com aluno do 5º ano do ensino fundamental J. A. A. B, no processo de alfabetização e letramento. Onde o mesmo relata que através do autoditado e de outros exercícios aplicados, pode-se perceber em qual nível o aluno se encontrava, e quais suas dificuldades. Tendo como elemento de estudo os teóricos que abordam sobre o tema, Cagliare, Emilia Ferreiro, Teberoski e outros, a partir dos seus textos foi possível tomar as providencias necessárias para obter os resultados desejados. Esse estudo de caso propõe, também, uma reflexão sobre a importância do processo de alfabetização para crianças das series iniciais.

Palavras-chave: Alfabetização. Letramento. Educação Infantil.

1.Introdução

O processo de alfabetização deve-se dar inicio nas series iniciais, desde pequenos as crianças estão cercado de estímulos visuais, seja na televisão, no computador em revistar ou ate mesmo e outdoor, esses estímulos possuem letras, desenhos e números, e quere ler tudo o que veem, percebemos que muitas vezes eles leem a gravura sem saber o que esta escrito na legenda, a partir dai é que deve haver um incentivo tanto o educador como os pais, é nesses primeiros momentos de descoberta que a criança despertara o gosto pela leitura.

Vale lembrar que alguns anos as crianças só poderiam ser alfabetizadas a partir dos 7 anos de idade,depois que passassem da creche ou pré-escola, que estava servia apenas para cuidarem protegerem e brincarem com as criança, caso esse processo se desse nesse período poderia acarretas vários problemas em series posteriores. Porém, temos outros teóricos que percebem o processo de alfabetização de outra forma.

O acesso inicial a língua escrita, não se reduz ao aprender a ler e escrever no sentido de grafar e decodificar e sim a aprender e fazer uso da leitura. (Soares, 2009, p.1)

O objetivo desse trabalho é apresentar como foi desenvolvido o processo de alfabetização e letramento do aluno do Centro Educacional Maria Gil de Medeiros, J. A. A. B estudante do 5º ano. O desfecho desse trabalho deu-se de inicio a partir do auto ditado aplicado e algumas atividades. Tendo como objetivo também identificar quais as dificuldades encontradas pelo educando.

Tendo por base as atividades aplicadas, foi feita um reflexão de como melhor desenvolver outras atividades das quais facilitariam na aprendizagem do educando, e proporcionando-o interesse, e o incentivando.

Emília Ferreiro e seus colaboradores (1985) descrevem o processo de desenvolvimento da escrita através dos seguintes níveis:

Nível 1 e 2 — pré-silábico (onde a criança não compreende a relação que existe entre as letras e o som que eles emitem), Nível 3 — silábico, ( nível em que a criança percebe que a escrita representa os sons da fala) Nível 4 — silábico-alfabético (é onde a criança escreve parte da palavra aplicando a hipótese silábica, ou seja, cada letra valeria por uma silaba, Nível 5 — alfabético ( onde a criança é capaz de produzir qualquer escrita, embora ainda não domine as normas ortográficas).

O desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem dúvida, em um ambiente social. Mas as práticas sociais, assim como as informações sociais, não são recebidas passivamente pelas crianças.Quando tentam compreender, elas necessariamente transformam o conteúdo recebido (FERREIRO, 1992, p.24).

2. Alfabetização, letramento e incentivo

Todo o desfecho desse trabalho deu-se inicio a partir da aplicação do autoditado que a intenção era diagnosticar o nível de escrita e leitura em que o aluno se encontrava. Foi a partir deste que foi percebido que o aluno encontrava-se no nível Alfabético, o educando fez toda atividade mostrando que compreendia com se escreve embora não dominasse as regras ortográficas.

A escrita alfabética constitui o final desta evolução. Ao chegar e este nível, a criança já franqueou a “barreira do código”, compreendeu que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba, e realiza sistematicamente uma análise sonora dos fonemas das palavras que vai crescer. Isto não quer dizer que todas as dificuldades tenham sido superadas; a partir desse momento a criança se defrontará com as dificuldades próprias da ortografia mas não terá problemas de escrita, no sentido restrito (FERREIRO E TEBEROSKY, 1985, p. 213)

Como citado acima, além do autoditado, de inicio foram aplicadas outras atividades (leitura e exercícios de complete a palavra), estas das quais possibilitou que fosse feito um outro diagnostico, já este mostrou que o aluno encontrava-se no nível silábico alfabético, período de transição entre o nível silábico e o alfabético. Embora não domine as normas ortográficas, porém tem dificuldades na leitura e escrita de palavras com encontros consonantais, dígrafos, e na pronuncia de fonemas.

A criança abandona a hipótese silábica e descobre a necessidade de fazer uma análise que vá “mais além” da sílaba pelo conflito entre a hipótese silábica e a exigência de quantidade mínima de grafias

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