PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

O sucesso e sobrevivência de uma empresa dependem entre outros fatores da eficiência com a qual produz seus produtos ou serviços. A falta de conhecimento da área da produção, desde a venda do produto até as informações pertinentes ao controle produtivo, pode resultar na ineficiência da empresa.

Esse trabalho tem como objetivo ilustrar de forma simples o PPCP planejamento, programação, e controle de produção, abordando desde seus conceitos básicos até como funciona cada uma de suas funções e mostrar como o PPCP é de fundamental importância para o sucesso das empresas em um mercado tão competitivo.

ETAPA 2 – PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO

Nenhuma empresa trabalha na base da improvisação. Nada é feito aleatoriamente. Tudo precisa ser planejado antecipadamente para evitar desperdícios, perdas de tempos, atrasos ou antecipações desnecessários. O Planejamento da Produção (PP) constitui a segunda fase do PCP, vindo logo depois do projeto de produção.

Segundo o livro de Idalberto Chiavenato, o planejamento e controle da produção são o primeiro e ultima etapa de um processo de produção, ele determina como atingir os objetivos de forma eficiente, é a parte que assegura o desempenho e o controle, basicamente compara o programado e o idealizado, e também agrega qualidade, flexibilidade, e melhor custo. A busca da competitividade por parte das empresas. O controle dentro do planejamento tem a função de verificar se tudo esta sendo feito de acordo com o planejado para identificar os erros ou desvios e a fim de corrigi-los e evitar que sejam repetidos.

O planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente quais os objetivos a serem atingidos e o que deve ser feito para atingi-los da melhor maneira possível. O planejamento esta voltado para a continuidade da empresa e focaliza o futuro. A sua importância reside nisso: sem o planejamento a empresa fica perdida no caos. Assim, partindo da fixação dos objetivos a serem alcançados, o planejamento determina a priori o que se deve fazer, quando fazer, quem deve fazê-lo e de que maneira .E ele é feito na base de um conjunto de planos .

Quando se objetiva reduzir os custos e melhorar o nível de serviço percebido pelo cliente - em termos de uma maior velocidade de entrega, uma melhor pontualidade nos prazos acordados e um aumento de flexibilidade em relação às variações da demanda e dos recursos produtivos - coloca o sistema de planejamento, programação e controle da produção, os sistemas de programação da produção com capacidade finita (ou “finite capacity scheduling sistems”), que possuem cada um sua lógica própria de solução de problema- normalmente baseada em simulação em computador -, sem que ainda se tenha chegado a um design básico que, como ocorre com o MRPII, domine a abordagem adotada pelos diversos fornecedores de sistemas.

Assim, as decisões decorrentes da programação da produção se tornam um problema combinatório de tal ordem que soluções intuitivas são inadequadas pelas limitações humanas de administrar informações.

Para exemplificar, podem-se citar algumas das diversas possibilidades e restrições:

Em termos de ordens:

• as ordens, geralmente, apresentam datas de entrega diferentes;

• cada ordem, geralmente, está em um estado diferente de completude;

• as ordens podem apresentar preparação de máquinas com tempos e atividades variáveis, em função da ordem anterior;

• cada ordem pode ter roteiros alternativos, dependendo das características