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PROJETO PROTEÇÃO RADIOLÓGICA NA MEDICINA NUCLEAR

Por:   •  4/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.843 Palavras (12 Páginas)  •  292 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA Larissa Helena Bathazar Olivério Renata Rodrigues Barboza Pessoa Thainá Gabriele Santos da Silva Mariana Cristina da Costa Milesi Vinicius Matheus da Costa Amado Nilza Helena da Silva PROJETO PROTEÇÃO RADIOLÓGICA NA MEDICINA NUCLEAR Campinas 1 2º SEMESTRE Larissa Helena Bathazar Olivério Renata Rodrigues Barboza Pessoa Thainá Gabriele Santos da Silva Mariana Cristina da Costa Milesi Vinicius Matheus da Costa Amado Nilza Helena da Silva PROJETO PROTEÇÃO RADIOLÓGICA NA MEDICINA NUCLEAR Projeto Integrado Multidisciplinar do curso Superior de graduação em Radiologia Universidade Paulista. Orientadora: Prof. Dra. Valéria Masson Campinas 2 2019 2º SEMESTRE Larissa Helena Bathazar Olivério Renata Rodrigues Barboza Pessoa Thainá Gabriele Santos da Silva Mariana Cristina da Costa Milesi Vinicius Matheus da Costa Amado Nilza Helena da Silva PROJETO PROTEÇÃO RADIOLÓGICA NA MEDICINA NUCLEAR UNIVERSIDADE PAULISTA Projeto Integrado Multidisciplinar do curso Superior de graduação em Radiologia Universidade Paulista. Orientadora: Prof. Dra. Valéria Masson Aprovado em: BANCA EXAMINADORA _______________________________________________/____/_____ Prof.ª Dra. Valéria Masson Universidade Paulista – UNIP BANCA EXAMINADORA ________________________________________ Prof. ª Marly C. Rodrigues Afiliações 3 RESUMO Conceito de Proteção Radiológica. A Proteção Radiológica ou Radioproteção pode ser definida, como um conjunto de medidas que visam proteger o homem e o ecossistema, de possíveis efeitos indesejáveis causados pelas radiações ionizantes. Para isso ela analisa os diversos tipos de fontes de radiação, as diferentes radiações e modos de interação com a matéria viva ou inerte, as possíveis consequências e sequelas a saúde e riscos associados. Para avaliar quantitativa e qualitativamente tais possíveis efeitos, necessitamos definir as grandes massas radiológicas, suas unidades, os instrumentos de medição e detalhar os diversos procedimentos do uso das radiações ionizantes de forma a garantir seu uso correto e seguro. http://www.unscear.org/unscear/en/about_us.html Summary Radiological protection concept. Radiological protection or radioprotection can be defined as a set of measures aimed at protecting man and the ecosystem from possible undesirable effects caused by ionizing radiation. For this, it analyzes the various types of radiation sources, the different radiations and modes of interaction with the living or inert matter, the possible consequences and sequelae to health and associated risks. In order to evaluate quantitatively and qualitatively such possible effects, it is necessary to define the large radiological masses, their units, the measuring instruments and to detail the various procedures of the use of ionizing radiation in order to ensure their use Correct and safe. 4 1.0 INTRODUÇÃO Inicialmente, o interesse sobre os raios catódicos em tubos de vácuo, levou o físico e pesquisador Wilhelm Conrad Röntgen a descobrir acidentalmente os raios X na cidade de Würzburg, no dia 8 de novembro de 1895. Apesar das poucas informações confiáveis sobre como ocorreu a descoberta, Röntgen estava trabalhando com um tubo de Crookes, coberto por uma blindagem de papelão preto e uma corrente de alta pressão, na mesa em que executava sua experiência, havia também um papel com platino cianeto de bário, que por acaso reagiu com aquilo, repetiu assim o teste várias vezes até perceber que descobriu algo. Então ao colocar a mão entre o tubo e o papel, percebeu um esboço dos ossos de sua mão. Foram então semanas de estudo e experiência até se sentir seguro para a divulgação de sua descoberta. No dia 28 de dezembro de 1895, Röntgen enviou um relatório para o presidente da Sociedade de Física Médica de Würzburg, junto com radiografias experimentais da mão de sua esposa Anna Bertha. Em fevereiro de 1986, uma radiografia experimental do crânio de um decano de uma escola médica, e acabou levando à queda do cabelo e outros sintomas após algumas semanas, porém ninguém responsabilizou os raios X pelo acontecimento. Após isso, outras pessoas começaram a perceber os efeitos nocivos que os raios X poderiam trazer. Então em 1904, o assistente de Thomas Edison, Clarence Dally morreu devido a queimaduras e uma série de amputações decorrente ao uso inadequado dos raios. Somente então os médicos se convenceram de que os raios poderiam ser nocivos à saúde ou até mesmo fatais. Com o passar do tempo, alguns jornais começaram a publicar notas sobre o falecimento de alguns pioneiros da radiologia, gerando assim preocupação com a proteção radiológica. 1.1 INTRODUÇÃO MEC Segundo o Ministério da Educação (MEC), são temas que estão voltados para a compreensão e para a construção da realidade social e dos direitos e responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva. Sendo assim devem ser trabalhados, de forma transversal, nas áreas e disciplinas já existentes. Os temas transversais, correspondem a sérias questões, presentes em várias formas na vida cotidiana. (Ebenezer Takuno de Menezes - 01/01/2001) 5 SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................4 1.1 INTRODUÇÃO MEC .................................................................................................4 1.2 DIREITOS HUMANOS E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AFRODESCENDENTES RELACIONADO AO ATENDIMENTO DO PACIENTE ....................................................6 1.3 FUNCIONAMENTO DO SUS E SEGURANÇA DOS USUARIOS ....................................6 1.4 IDENTIFICAR E ENTENDER OS INDICADORES DE SAÚDE DA COMUNIDADE LOCO REGIONAL ...................................................................................................................................7 1.5 IDENTIFICAR AS DOENÇAS LOCO-REGIONAI PREVALENTES NO BRASIL .................................................................................................................................................................7 1.6 ENTENDER AS NECESSIDADES DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, OS SEUS DIREITOS E OS ASPECTOS DE CONVIVENCIA..................................................................................................................................8 1.7 ENTENDER A NECESSIDADE DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS PARA O ATENDIMENTO DO PACIENTE COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA E COMO ISSO É TRATADO NOS SERVIÇOS DE RADIOLOGIA.....................................................................................................................................8 1.8 ENTENDER COMO ABORDAR AS QUESTOES AMBIENTAIS RELACIONADAS AO SERVIÇO DE RADIOLOGIA.....................................................................................................................................9 2.0 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................9 2.1.1 DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE...........................................................................10 2.1.2 TIPOS DE RADIAÇÕES.............................................................................................11 6 1.2 DIREITOS HUMANOS E RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS E AFRODESCENDETES RELACIONADO AO ATENDIMENTO DO PACIENTE. Os direitos humanos no âmbito da saúde são garantidos pelos Direitos Humanos, no artigo XXV de 1948. Este diz que, todo ser humano tem direito à saúde e bem-estar, garantindo assim o direito à vida. Graças à criação do Sistema Único de Saúde (SUS) pela Constituição Federal de 1988 no Brasil, este direito à saúde se tornou realidade para todos. Para que o SUS garantisse os direitos humanos foram criados três princípios. O primeiro é a universalidade, que garante o acesso à saúde para todos. Outro princípio é a equidade que tem por objetivo diminuir as desigualdades, vendo que pessoas tem necessidades distintas umas das outras. Por último, temos o princípio da integralidade que considera o ser humano como um todo, atendendo a todas suas necessidades, desde a prevenção de doenças, tratamento e reabilitação. Em 2007 foi criado pelo Conselho, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, que tem por objetivo combater a discriminação étnico-racial existente nos serviços do SUS. https://pensesus.fiocruz.br/direito-a-saude http://www.saude.gov.br/sistema-unicode-saude http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_populacao_negra_3d.pdf 1.3 FUNCIONAMENTO DO SUS E SEGURANÇA DOS USUÁRIOS. Sendo um dos maiores e complexos sistema de saúde pública do mundo, o SUS proporcionou o acesso universal ao Sistema Público de Saúde, sem descriminação. Passou a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde e qualidade de vida. O funcionamento do SUS representa uma grande conquista em sua organização física e estruturação, sendo a possibilidade do exercício do direito humano à saúde. Assim existe um consenso de que a saúde constitui um direito humano fundamental e segurança da sociedade. Espera-se nessa perspectiva que o agir em saúde seja democrático com respeito, solidariedade, segurança e reconhecendo-se a integridade e direito dos indivíduos. http://www.saude.gov.br/sistema-unico-de-saudehttps://www.politize.com.br/saude-publica-e-comofunciona-o-sus/ 7 1.4 QUANDO APLICÁVEL, IDENTIFICAR E ENTENDER OS INDICADORES DE SAÚDE DA COMUNIDADE LOCO – REGIONAL. A definição de indicadores de saúde se diferencia dos demais, por mostrar que a qualidade dos indicadores depende de sua validade, confiabilidade, mensurabilidade, relevância e relação custo-efeito. São apresentadas as principais modalidades de indicadores, considerados fundamentais para a ação em saúde, cujo planejamento depende da exatidão das informações colhidas, para reverter situações que oferecem risco à saúde, sendo usada exemplificando o mapeamento e casos. Mostra a importância dos indicadores para os profissionais da área, ao conduzir o trabalho de planejamento e organização dos serviços de saúde, conforme os princípios do SUS. Dessa forma garante a qualidade, controle e a fiscalização por parte dos cidadãos, também sendo responsabilidade do município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. Respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade para maior controle dos índices, dos critérios epidemiológicos e conhecimento da população a ser atendida, através de análise e comparação temporal e geográfica, gerando assim os indicadores de saúde. http://www.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos# http://bvsms.saude.gov.br/edicoes-2019/is-n-03/3006-indicadores-sociais 1.5 IDENTIFICAR AS DOENÇAS LOCO-REGIONAI PREVALENTES NO BRASIL. As doenças, loco regionais prevalentes no nosso País, são listadas como (Doenças Crônicas não Transmissíveis) DCNT e (Doenças Transmissíveis) DT. Algumas das principais DCNT, são: Doenças Cardíacas, AVC, Alzheimer, Infecções Respiratórias, Diabetes Melito, Doenças do Aparelho Circulatório, (Cerebrovasculares, Cardiovasculares) e Neoplasias. Em 1º lugar em modo nacional esta as Doenças Cardíacas, o AVC ocupa o 2º lugar do ranking nos estados Sul e Sudeste. E nas demais regiões e localidades, há os fatores externos, como os Acidentes de Transito e Agressões, em 3º lugar. Alguns fatores dessas DCNT, são influenciadas pelo estilo de vida de cada indivíduo, de acordo com a (Organização Mundial de Saúde) OMS. Listamos alguns deles: Tabagismo, Sedentarismo, abuso de álcool e drogas e alimentação não saudável. Temos as (Doenças Transmissíveis) que são: Febre Amarela, Dengue, Chikungunya e Zika, Sarampo, Sífilis Congênita, Sífilis adquirida e em gestante, Rubéola, Síndrome da Rubéola Congênita, Hepatites Virais, Infecção pelo HIV, Difteria, Caxumba, Varicela, Doença de Chagas, Raiva, Tétano, entre outras. 8 http://www.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos 1.6 ENTENDER AS NECESSIDADES DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, OS SEUS DIREITOS E OS ASPECTOS DE CONVIVENCIA. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) no mundo há cerca de 70 milhões de pessoas com Espectro Autista. Normalmente possuem problemas na comunicação, na interação social e no desenvolvimento da linguagem. Quando citamos o Espectro falamos de uma ampla variação, afinal cada pessoa com transtorno tem um diagnóstico único. A lei Berenice Piana 12.764/12 foi a primeira a considerar o Autista uma pessoa com deficiência. Na legislação brasileira portadores do Espectro Autista tem vários direitos garantidos. Como: Atendimento prioritário: Isso significa ter um atendimento rápido e diferente de outros públicos; inclusão na escola: A criança ou jovem tem direito a permanência na escola regular; o aluno Autista tem que ter acesso à aprendizagem e participação; na saúde tem direito a atendimento prioritário, atenção integral e atendimento gratuito para o tratamento pelo SUS, entre outros. Em 18 de dezembro de 2007 foi criado o dia mundial de Conscientização do Autismo pelas (Organização das Nações Unidas) ONU e tem como principal objetivo a inclusão dos mesmos. https://www.minhavida.com.br/amp/saude/temas/autismo https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/possiveis-causas-do-autismo-artigo/ 1.7 ENTENDER A NECESSIDADE DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS PARA O ATENDIMENTO DO PACIENTE COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA E COMO ISSO É TRATADO NOS SERVIÇOS DE RADIOLOGIA. A língua brasileira de sinais (LIBRAS) está contida na Lei Federal nº10.436/2002, regulamentada pelo decreto nº5.626, de 22 de dezembro de 2005. Foi analisado que a maioria dos profissionais da área da saúde não tem o conhecimento básico da língua, tornando assim a comunicação entre médico-paciente cada vez mais difícil. O alicerce da apresentação de médicopaciente é a comunicação, pois nela que o médico irá conhecer, consultar e diagnosticar o paciente. Se o processo de anamnese for falho, a chance de o profissional errar no diagnóstico ou no prontuário médico é grande. Sendo assim, a inclusão de Libras na grade curricular do ensino superior, sanaria parte desta situação. Para ajudar na comunicação da equipe de saúde e paciente. Conclui-se que as pessoas com Deficiência Auditiva não precisam se adaptar ou se preparar para escola, trabalho ou qualquer outra atividade. E sim, nós sociedade como um todo para atender à necessidade dos mesmos. http://www.scielo.br/pdf/rbem/v41n4/0100-5502-rbem-41-04-0551.pdf http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/62.pdf 9 1.8 ENTENDER COMO ABORDAR AS QUESTOES AMBIENTAIS RELACIONADAS AO SERVIÇO DE RADIOLOGIA. A radiologia é um dos maiores produtores de lixo hospitalar, por gerar toneladas de resíduos ambientais, o uso de películas para tirar raio x, traz um grande perigo para o meio ambiente devido a prata que existe na composição dos filmes radiológicos, sendo que a prata é um metal nobre e quando despejado em aterros sanitários contaminam o solo e os lençóis freáticos por muitos anos. Com os avanços tecnológicos de hoje o sistema de radiologia tem melhorado muito, através da radiologia computadorizada que são placas de fosforo onde as imagens são digitalizadas, e é diretamente enviada a um painel onde a imagem é detectada eletronicamente, assim não gera lixo e o filme só será impresso, caso for solicitado pelo paciente ou pelo profissional da área, o sistema digital além de melhorar o fluxo de imagens, e a praticidade com que podem transitar pelos computadores e tablets pelo hospital, sem produtos químicos, com economia de tempo, ajuda o profissional para trabalhos com maior precisão, a sustentabilidade passa a ser fundamentada na biossegurança e no conforto do paciente, apesar do alto custo para a implantação do sistema digital, ele traz um retorno considerável ao seu gestor a longo prazo e para o meio ambiente. Sendo feito um descarte correto, também pode ser feito uma reciclagem adequada desse material. Obtendo, dessa forma, um maior ganho de qualidade, consistência de imagem e sustentabilidade. http://revista.oswaldocruz.br/Content/pdf/Edicao_6_Daniele_passos.pdf 2.0 DESENVOLVIMENTO 10 2.1.1 DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE O estudo da radioatividade, teve início com as pesquisas do físico alemão Wilhelm Röentgen, em 1895, ele investigava o efeito da luminescência. Outro cientista importante, para o desenvolvimento da radioatividade, foi o físico Francês Antoine Henri Becquerel, que percebeu, em 1896, marcas feitas em um filme fotográfico por uma amostra de sal de urânio. Mas foi o casal Curie, que utilizou o termo radioatividade pela primeira vez. Em 1987, a polonesa Marie Curie deu seguimento aos estudos referentes à radioatividade e fez descobertas valiosas para a área, como a descoberta de dois novos elementos. Depois Ernest Rutherford, descobriu as radiações do tipo alfa (α) e beta (β), em 1898, o que permitiu melhores explicações para seu modelo atômico, e concluíram que uma reação nuclear é diferente de uma reação química. Nas transformações nucleares o núcleo do átomo sofre alterações, já as reações químicas ocorrem na eletrosfera do átomo, sendo assim, um átomo pode se transformar em outro átomo e, quando isso acontece, significa que ele é radioativo. Existem dois tipos de radioatividade, a natural/espontânea que ocorre através dos elementos radioativos encontrados na natureza. Exemplos: (crosta terrestre, atmosfera, etc). Já a radioatividade artificial ocorre quando há uma transformação nuclear, através da união de átomos ou da fissão nuclear. A fissão nuclear é um processo observado em usinas nucleares ou em bombas atômicas. Desde a sua descoberta, grandes avanços científicos foram alcançados gerando muito desenvolvimento tecnológico, no caso da medicina nuclear, a radiação gama (radiação eletromagnética) descoberta pelo físico Paul Ulrich Villard, em 1900, é utilizada no processo de realização de diagnósticos através da análise de imagens, obtidas com recurso das partículas radioativas, por exemplo, mamografia, tomografia computadorizada, ultrassonografia e a radiografia (raio-X), outra aplicação importante, é na radioterapia para o tratamento do câncer com emissão de radiação, como as células cancerígenas são mais sensíveis à radiação é possível destruí-las, com dosagens controladas e com ação limitada, sem afetar as células normais. Hoje a radioatividade tem muitas aplicações na sociedade, a emissão de radiação tem utilizações em diversos setores, como já citado acima na medicina, na geologia, indústria e armamento. Outro fato relevante é a questão do perigo da longa exposição de organismos vivos à radiação, que pode provocar graves lesões no corpo, doenças diversas ou até levar a óbito. 11 2.1.2 TIPOS DE RADIAÇÕES Radiação ionizante A radiação ionizante são ondas eletromagnéticas com energia suficiente para que os elétrons se desprendam de átomos e moléculas. Os tipos de radiações mais conhecidos são os raios X usados em equipamentos radiológicos. As fontes naturais de radiação ionizante são os raios cósmicos e os radionuclídeos, encontrados em locais como solo, nas rochas, na água potável e no corpo humano. Radiação não ionizante Radiação não ionizante é uma modalidade de radiação de baixa frequência e baixa energia, ela tem menos energia que a radiação ionizante e inclui formas como micro-ondas, televisão e ondas de rádio. Radiação Corpuscular A Radiação corpuscular é formada por feixes energéticos de elétrons, pósitrons, prótons e nêutrons, esses feixes são produzidos através de reatores nucleares e máquinas conhecidas como acelerador de partículas. Existe também uma fonte natural de radiação corpuscular que é a radiação cósmica que vem do espaço sideral, a radiação classificada como primaria é composta de prótons, partículas alfa e núcleos pesados, enquanto a secundaria resulta do decaimento dos raios cósmicos primários, que inclui nêutrons, pósitrons, mésons pi e múons. Radiação Eletromagnética A Radiação eletromagnética é uma forma de energia liberada por processos eletromagnéticos, o que diferencia da radiação corpuscular, ela consiste basicamente de ondas eletromagnéticas que são constituídos de um campo elétrico e de um campo magnético oscilante e perpendiculares entre si e que se propagam em qualquer meio, a energia de uma onda eletromagnética é uma energia quantizada, isto é não pode ter qualquer valor, mais somente valores discretos; exemplos de onda eletromagnética, em ordem crescente de frequência, são ondas de rádio, de TV, micro-ondas, radiação infravermelha, luz visível, radiação ultra violeta, raios X e raios gama, que compõem o espectro eletromagnético, essas ondas se diferenciam entre si pela frequência e pelo comprimento da onda. A interação da radiação eletromagnética com a matéria a absorção só ocorre em quantidades discretas de energia chamadas de quantum de energia ou fóton.

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