Resumo Medicina Nuclear

A obtenção de imagem por meio da medicina nuclear é feita de dentro pra fora, a partir da utilização de radiotraçadores que são administrados internamente e de como se da a distribuição da substancia radioativa no tempo e no espaço.

Os radionuclideos são isótopos radioativos e nem todos servem para serem utilizados pela medicina nuclear, sendo necessário a observação de sua meia-vida, o tipo de radiação que eles emitem ( alfa, gama, raios X, negatron-beta negativo e pósitron- beta positivo) e a energia. Os radionuclideos emissores de radiação alfa não são utilizados em nenhum tipo de fármaco, pois é bastante radioativo, sendo as radiações gama e beta os tipos de radiação mais úteis em medicina nuclear, sendo a primeira mais utilizada para fins de diagnóstico (os raios gama atravessam o corpo, tendo uma câmara que é colocada próxima ao paciente coletando os raios gama e transformando em imagem) e a segunda para fins terapêuticos.

A detecção da radiação é muito importante nos métodos de Medicina nuclear. Através dela é possível detectar a radioatividade emitida pelo paciente, permitindo a lucalizaçao temporal e espacial, tendo dessa forma a obtenção de imagem, além do monitoramento da área de trabalho, mantendo a segurança dos trabalhadores envolvidos e dos pacientes. Os aparelhos para essa detecção convertem radiação ionizante em energia elétrica, que são gravados e processados por computadores próprios para esses fins, criando imagens digitais, analises de dados...

Entre esses aparelhos encontra-se os detectores à gás, onde há a interação entre a radiação ionizante e o gas, criando ions com polaridades diferentes produzindo corrente elétrica. Temos como exemplo desse tipo de câmara a câmara de ionização(é calibrada de tal forma que não deixa ions dispersos dentro da câmara e de modo que não crie ions adicionais, dessa forma produz pequena corrente para evento isolado, mas é bastante utilizado para medir a corrente total produzida por vários eventos), os contadores proporcionais(é calibrado com maior voltagem, de modo que seus eletrodos ionizem outros átomos,podendo gerar correntes capazes de serem medidas individualmente. Não tem uso na Medicina nuclear, mas são utilizados para detectar radiações alfa e beta) e o contador Geiger-Müller( é calibrado com alta voltagem, de modo que todo o gás é ionizado, detectando baixo nível de radioatividade, sendo muito bom medidor de superfície e para a monitoração da área. Requer maior tempo entre uma utilização e outra). Há também os detectores de cintilação, que convertem a energia liberada pela radiação ionizante em luz, sendo depois convertida em sinal eletrico. Estes detectores associam substancias como o iodeto de sódio ativado com talio acoplados à fotomultiplicadora, onde os fótons incidem sobre o cristal, sofrendo absorção fotoelétrica. A corrente elétrica gerada por essa fotomultiplicadoras é processada, gerando altura de pulso menor que os fotos primários, podendo diferencia-los, uma vez que só os fótons primários são interessantes na construção da imagem.

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