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Padaria Q Pão

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Por:   •  20/11/2013  •  4.490 Palavras (18 Páginas)  •  215 Visualizações

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Companhia de Tecidos Norte de Minas - COTEMINAS

Trabalho apresentado à cadeira de Economia, da profª Simone, para obtenção de nota ao 1º semestre/11

SUMÁRIO

Coteminas – Companhia de Tecidos do Norte de Minas ................................................4

José de Alencar (1931-2011) - HISTÓRIA DO GRUPO COTEMINAS .......................4

Um grande incentivo ao empresariado e aos empreendedores deste PAÍS .................6

Capitalismo José Alencar Bootstrap: 1945-1992 .............................................................6

Roupas para Têxteis: 1992-1997 ......................................................................................6

A conexão Springs: 2001-05 ............................................................................................7

Coteminas, do vice-presidente José Alencar, aposta em simplicidade e austeridade ......9

Conclusão ........................................................................................................................11

INTRODUÇÃO

Em 17 de outubro de 1931, nasceu José de Alencar o décimos quinto filho de Antonio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva, num povoado as margens do rio Glória.

Aos 7 anos de idade José de Alencar já trabalhava para seu pai, mas ele queria ir mais longe.

Em 1946 com 14 anos José começou a trabalhar como balconista em uma loja de tecidos de nome “SEDUTORA”.

José de Alencar não precisou de muito para ser considerado o melhor vendedor da Casa Bonfim, em 1948.

Aos 18 anos de idade com a ajuda de seu irmão, no dia 31 de Março de 1950, José de Alencar abre o seu primeiro negocio “A QUEIMADEIRA”.

Passou-se os tempos e em 1967 foi fundada a COTEMINAS (Companhia de Tecidos do Norte de Minas). A primeira fabrica foi inaugurada em 1975.

Companhia de Tecidos do Norte de Minas - COTEMINAS

José de Alencar (1931-2011) - HISTÓRIA DO GRUPO COTEMINAS

Em 17 de outubro de 1931, num povoado à margem do rio Glória, chamado Itamuri, município de Muriaé, Minas Gerais, Antonio Gomes da Silva, pequeno comerciante, e Dolores Peres Gomes da Silva, dona de casa, viram chegar ao mundo, seu décimo primeiro descendente, José Alencar, de um total de 15 filhos. Um lar tipicamente mineiro em sua simplicidade, no culto aos valores espirituais e morais e na vivência familiar austera e impregnada de amor.

José Alencar madrugou no trabalho. Aos sete anos, ensaiava os primeiros passos atrás do balcão da loja do pai, “mais para atrapalhar do que para ajudar”, admite ele. Aos 14 anos, decidiu que era hora de ir mais longe.

Em 1946, deixou a casa paterna, indo para Muriaé trabalhar como balconista na loja de tecidos “A Sedutora”. Na partida, ouviu um conselho do pai: “Meu filho, o importante na vida é poder voltar”. Desse conselho, nunca mais se esqueceu.

Durante bom tempo lá, em Muriaé, José Alencar dormiria em um catre, no corredor do Hotel da Estação. O salário de 300 cruzeiros não dava para pagar o quarto.

Em maio de 1948, José Alencar muda-se para Caratinga. Levava dois cruzeiros e trinta centavos no bolso, a mesma malinha de madeira com que saiu de casa e nenhuma dívida. Precisou pouco tempo para ser considerado, a exemplo do que já havia ocorrido na loja “A Sedutora”, de Muriaé, o melhor vendedor também da Casa Bonfim, de Caratinga.

“Lá comecei ganhando 600 cruzeiros mensais e pagava 300 de pensão. Uma pensão de categoria – vamos dizer – uma estrela”, recorda com bem-humorado saudosismo.

Foi nessa época que seu irmão mais velho, Geraldo Gomes da Silva, emprestou-lhe 15 mil cruzeiros para que o jovem, mas já experiente, José Alencar, aos 18 anos de idade, começasse seu primeiro negócio. No dia 31 de março de 1950, o futuro Senador e Vice-Presidente da República, um dos mais bem-sucedidos empreendedores do país, abriam as portas de sua primeira empresa: “A Queimadeira”, na Avenida Olegário Maciel, 520, no Barro Branco, em Caratinga. A firma era individual: José Alencar Gomes da Silva.

Foi com esses 15 contos que começou sua lojinha em Caratinga. Era abaixo de microempresa, duas portas de madeira. Ela não foi inaugurada, foi aberta. Seu irmão Geraldo se dispôs a lhe emprestar os 15 contos, por acreditar nele. Sabia que ele tinha planejado tudo. José Alencar não possuía nem um tostão, mas conhecia o mercado, conhecia todos os fornecedores e todas as mercadorias. Sabia que tipo de mercadoria comprar, por quanto poderia comprar e sabia também que seu custo seria imbatível, o mais econômico da praça.

Como José Alencar era menor de idade, ele pediu a seu pai que o emancipasse com escritura pública da emancipação, o que foi feito.

Morar na própria loja, “atrás da prateleira”, e comer de marmita faziam parte do esforço para baixar os custos e tornar competitiva a lojinha, que vendia quase de tudo: tecidos, calçados, chapéus, guarda-chuvas, sombrinhas, armarinhos, etc. O primeiro auxiliar foi o Manoel.

“Depois”, conta Alencar, “alguns irmãos me ajudaram: o Toninho, o Lucílio e o Tatão. Este chegou a ser sócio por algum tempo, mas, mesmo quando não participou

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