Para entender as linguagens documentárias. Capítulo 1. CINTRA, Anna M. M. et al.

Fernanda M. Rezende        RA: 549053

Katia Priscila Merola         RA: 549134

Tatiana de Carvalho Gaia  RA: 549240

CINTRA, Anna M. M. et al. Conhecimento, informação e linguagem. In:______. Para entender as linguagens documentárias. São Paulo: Polis; APB, 1994. p. 13-22.

Resenha

A informação constitui-se de um conhecimento em potencial, passado do emissor, que o detém, para o receptor, que o assimila. A palavra informação integra vários conceitos em inúmeras áreas do conhecimento, mas sempre observamos que informação anda lado a lado do conhecimento, ambos se completam. Diante disso, para que esse conhecimento não se perca e possa ser compartilhado, é necessário que o mesmo seja registrado em um suporte (livro, imagem, disco, etc.), e é neste momento que entra em cena a área da documentação com a função de organizar, conservar e recuperar esses registros.

Nos dias de hoje não temos como mensurar todo o conhecimento acumulado que possuímos, sendo assim, torna-se mais fácil redescobrir algo, do que sabermos se algo já havia sido descoberto, o que leva ao atravancamento da evolução da ciência, pois gasta-se muito tempo e recursos para chegar-se ao conhecimento que já era sabido. E com a alta e veloz produção da informação, muitas vezes, a mesma acaba sendo inutilizada, pois não temos como conhecer tudo o que é produzido, mesmo nos dias atuais que já possuímos um nível satisfatório de recuperação, que se dá através de um processo sistêmico, onde em uma ponta encontram-se os documentos coletados através de localização, triagem, escolha e aquisição dos mesmos que serão tratados e passarão pelo controle e registro do material coletado, e logo após pela fase da análise documentária, para então, na outra ponta termos os resultados. Diante disso, temos a necessidade da aproximação da Ciência da Informação com a linguagem natural, para que possa ser possível a recuperação de todo o material trabalhado nesse percurso.

A linguagem é um sistema em funcionamento que tem a propriedade de demarcar, significar e comunicar, tornando, assim, qualquer prática humana um tipo de linguagem, pois nela o homem compreende, governa e modifica o mundo. Pois, é através da linguagem que se dá a comunicação, e nesse sistema de trocas sociais temos a língua, um sistema de estruturado com valores e formas baseados no contexto sócio-hostórico e coletivo.

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