Paulo Nogueira

Em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o Planeta Sustentável resgata uma entrevista superbacana que Paulo Nogueira Neto, considerado “o primeiro ambientalista brasileiro”, concedeu com exclusividade ao nosso movimento há dois anos. Durante a conversa, ele transmite uma mensagem de esperança – de quem viu, nos últimos 60 anos, a questão ambiental avançar e ganhar importância para as pessoas, a mídia e, consequentemente, os governos. O caminho ainda é longo, mas é bom saber que já andamos bastante. Boa leitura!

No início da década de 50, em uma época em que as pessoas preocupadas com o meio ambiente “cabiam todas dentro um ônibus”, como o ambientalista Paulo Nogueira Neto costuma brincar, ele se aventurava a defender a causa ambiental. E nunca mais parou.

De 1974 a 1986, ele esteve à frente da Secretaria Especial do Meio Ambiente e conseguiu criar 3 milhões de hectares em 26 estações e reservas ecológicas e 1,5 milhão de hectares de áreas de proteção ambiental.

Seu vasto currículo conta ainda com a participação, como um dos dois representantes da América Latina, na Comissão Brundtland, da ONU, que estudava a relação entre meio ambiente e desenvolvimento, na década de 80, e de onde surgiu a expressão "desenvolvimento sustentável". E ele explica muito bem isso na entrevista). Paulo também foi presidente do Programa “O Homem e a Biosfera”, da UNESCO, e vice-presidente da Fundação SOS Mata Atlântica e da WWF-Brasil.

Aos 88 anos, ele é professor emérito do Instituto de Biologia, da Universidade de São Paulo, membro da Câmara Técnica de Unidades de Conservação do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente e presidente da Fundação Florestal do Estado de São Paulo.

Em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o Planeta Sustentável conversou com Paulo Nogueira Neto, que ficou conhecido como “o primeiro ambientalista brasileiro”. Nesta entrevista, ele transmite uma mensagem de esperança – a opinião de quem viu, nos últimos 60 anos, a questão ambiental avançar e ganhar importância para as pessoas, a mídia e, consequentemente, os governos. O caminho ainda é longo, mas é bom saber que já andamos bastante.