Pedagogia Da Autonomia
Trabalho Escolar: Pedagogia Da Autonomia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leilinha16 • 30/10/2014 • 543 Palavras (3 Páginas) • 274 Visualizações
Ensinar exige disponibilidade para o diálogo e o diálogo é essencial para se fazer uma educação verdadeira e de qualidade aliás a educação não existe sem diálogo. E é exatamente de educação e diálogo que vamos dialogar hoje.
Alguém sabe o que é diálogo?
1. No livro "Pedagogia da Autonomia", Paulo Freire fala a respeito do diálogo, que é exigido pelo ato de ensinar.
2. Ele diz que sente seguro por saber algo, mas que sempre pode conhecer melhor o que já sabe e não se envergonhar por não saber.
3. Afinal ninguém sabe tudo, nem pode querer achar que é melhor que o outro, porque antes de sabermos um pouquinho, não sabíamos totalmente de nada.
4. Ele diz também que os professores devem conhecer a realidade dos alunos, ao menos sua condições sociais, o espaço geográfico, pois eles partilham a atividade pedagógica.
Diálogo é abrir-se ao outro e as suas diferenças.
É a partir do diálogo que se tem a abertura do diferente, a abertura ao novo.
No diálogo não há tentativa de convencimento,
A postura de envolvimento e acolhimento
A fala e a escuta do outro, com respeito a sua dignidade e a sua verdade.
É no diálogo que se estabelece o encontro, e é no encontro que se faz a educação.
Educação com amor é educação estabelecida com diálogos entre educadores e educandos.
E o educador deve ter a disponibilidade para ouvir e ser ouvido.
A educação não pode ser uma via de mão única, pelo contrário, uma via de mão dupla, onde todos possam compartilhar de suas vivencias, dentro de sala de aula ou não.
É no diálogo que o educador pode desvelar seus educandos de forma mais ampla, não o vendo como um mero receptador de conteúdos, mas como um ser humano cheio de vontade própria, livre arbítrio e liberdade para a crítica aos novos conhecimentos.
O diálogo diminui a distancia entre educadores e educandos.
Não é possível uma professora que não dialoga com sua aluna por puro preconceito, por achar que uma menina negra de treze anos, nascida e criada numa favela já está “sem jeito”.
Esse tipo de atitude nega o diálogo, nega uma educação amorosa e nega o direito a dignidade de uma menina de apenas treze anos à esperança de uma vida mais justa.
Falta ética a um educador ou educadora que não dialoga.
O diálogo permite que o educador ou educadora tenha a oportunidade de descobrir mundos novos, ou mesmo olhar o mesmo mundo com um olhar diferente, uma nova nuance para as mesmas coisas.
Dialogando, podemos buscar novos caminhos, novas formas, novos rumos.
A busca pelo diálogo pressupõe o respeito às diferenças e as convicções de cada pessoa.
Certamente, é importante que o diálogo seja fala e escuta, no movimento de sincronicidade, ou seja, um
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