Pedofilia

INTRODUÇÃO

Trata-se este trabalho assunto de cujo tema é de cunho íntimo, delicado,

pessoal e ao mesmo tempo público, podendo-se dizer, de responsabilidade

jurídica e social, demonstrando a importância de frisar o crescimento do crime

sexual contra crianças e adolescentes, denominado Pedofilia nestes últimos

anos.

Demonstraremos de forma analítica o comportamento dos agentes,

observando algumas classificações elencadas a este tema, que em princípio na

esfera médica, pedofilia é considerada como uma disfunção do agente em

relacionar-se com adultos, incapazes de conviver sexualmente em companhia

de seus pares.

Os pedófilos, em suas mentes acreditam que suas condutas não são

crimes, e sim, orientação sexual, como heterossexualidade, homossexualidade

ou bissexualidade, condutas estas que em grande maioria das vezes se

resultam em Estupro de vulnerável.

As grandes classes de estudiosos argumentam que os verdadeiros

pedófilos não aproximam de crianças exclusivamente para sexo, e sim, são

carentes procuram aliviar esta carência na companhia de crianças, para

brincar, ler, passear, levar a restaurantes, parques, enfim, tudo o que uma

criança deve fazer porem, em companhia de uma pessoa com a mais perfeita

idoneidade.

Este crime constata contra o direito a vida, direito este fundamentado e

resguardado pela Carta Magna, e que por primazia, necessário se faz à

apreciação profunda, em face dos legisladores que é de plena importância,

conferir mudanças para assegurar as vitima no que tange a seus direitos

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protegidos e evitar a violação de sua intimidade e saúde física e ainda, saúde

mental.

Defronte, sabe-se que o ordenamento jurídico brasileiro conceitua o crime

de pedofilia no rol de Crimes Contra Dignidade Sexual, em seus artigos do

Código Penal 213 ao 218-B, e não deixando de citar os dispositivos 240 ao

244-B do Estatuto da Criança e Adolescente, os quais elencam condutas e

penas aplicadas a qualquer crime contra a criança e adolescente.