Pensadores de Ciências Contábeis

INTRODUÇÃO

Pensadores das ciências contábeis nos mostram que o principal objetivo da contabilidade é fornecer informações, fornecer dados de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social, aos usuários internos e externos à entidade que é objeto da Contabilidade.

Um exemplo de usuário interno são os gerentes e funcionários da área operacional. E usuário externo pode citar os auditores, investidores e o banco.

A contabilidade serve como ferramenta para o gerenciamento da evolução do patrimônio de uma entidade e, principalmente, para a prestação de contas entre os sócios e demais usuários.

O artigo abordado na Etapa 1 da Atps traz uma idéia semelhante á primeira definição oficial de Contabilidade no Brasil, dispondo o seguinte:

“Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração econômica”.

Um dos objetivos da contabilidade é trazer informações úteis a tomadas de decisões.

As semelhanças entre a vida particular das pessoas e as de uma empresa são muitas. O planejamento em relação ao fluxo de caixa é uma dessas semelhanças. Programamos-nos baseando-se no que temos a pagar e a receber, sempre buscando controle financeiro. Assim também é dentro de uma empresa. Se nossos ganhos forem maiores do que as nossas despesas, obtemos o lucro que assim como na empresa é um objetivo a ser cumprido. Outra situação: os investimentos, tanto uma empresa como uma pessoa física fazem investimentos, tanto imobiliários como aplicações no banco, cursos ou especializações.

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Tanto na empresa como na vida particular, precisamos ter um controle de nossos gastos. Em ambas as partes, devemos saber a hora de investir para obter melhores resultados. O resultado disso é o sucesso que se obtém através do planejamento das situações. A contabilidade possui diversos ramos, por esse motivo, o contador não deve ser encarado como um mero "registrador de fatos", como infelizmente, ainda acontece, mas sim como o profissional responsável pela depuração dos fatos econômicos ocorridos na empresa.

Referencial Teorico

Iudicíbus (2009) classifica o conceito de ativo como da teoria da contabilidade. Refere – se ao conceito de ativo e à mensuração dos aspectos importante mas nem sempre compreendida na área ciência contábil. O conceito de ativos é o conjunto de bens e direito de uma entidade ou ampliações de recursos de uma empresa, segundo o autor é o capital essencial da contabilidade, pois é o que define importantes termos como receita, despesas, passivos, perdas e ganhos. De acordo com Hendriksen e Van Breda (2007) os ativos são benefícios futuros, enfatizam a definição do Financial Accounting Standards Board (FASB) onde benefício futuro provável aparece como característica essencial dos ativos.

Segundo Perez e Famá (2006), para a Contabilidade Básica, são considerados ativos os bens e os direitos de uma entidade, os ativos são recursos controlados pela empresa e capazes de gerar benefícios futuros, proporcionando um fluxo de caixa. Ainda de acordo com Hendriksen e Breda (2007), o fato de um ativo ter potencial de gerar um benefício futuro provável, não o exclui da definição de ativos, Paton (1924, apud IUDÍCIBUS, 2009) já abordava a questão da materialidade ou não da contraprestação – embora falhe por restringir ao conceito de posse do ativo.

Meigs e Johnson (1962, apud IUDÍCIBUS, 2009) definem ativos como recursos econômicos possuídos Autores como Lev (2001), Flamholtz (1985), Stewart (1999), Sveiby (1997), Boulton et al. (2001), Kaplan e Norton (1997), Nonaka e Takeuchi (1997) e Edvinsson e Malone (1998), também, têm afirmado que a geração de riqueza

nas empresas está cada vez mais relacionada aos ativos intangíveis ou intelectuais, ainda segundo o autor, os ativos intangíveis interagem com os ativos tangíveis na criação de o

sistema tradicional da Contabilidade os ativos intangíveis são os itens de mais difícil

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mensuração e contabilização. O destaque dado hoje é o capital intelectual e se deu em função do aumento da complexidade das relações sociais e empresariais, com a evolução da sociedade primitiva para a sociedade do conhecimento, As alternativas de mensuração podem ser divididas em duas classes: valores de entrada e valores de saída, atualmente, outras formas de mensuração surgem na busca de aperfeiçoamento desses conceitos a exemplo do teste de impairment, do fair value (valor justo) e do marking-to-market (marcação a mercado). O teste da perda por impairment busca evidenciar e mensurar a perda da capacidade de recuperação do valor contábil de um ativo de

longa duração, embora pouco usado no Brasil, já é comum em muitos países por exemplo os Estados Unidos em valores correntes de compras e vendas e esta baseado no fechamento do mercado.

Entende-se que uma compreensão satisfatória da natureza dos ativos, além de colaborar com o adequado tratamento e análise crítica de