Pesquisa Sobre Administração
Trabalho Escolar: Pesquisa Sobre Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jfmonteiro • 13/10/2013 • 9.670 Palavras (39 Páginas) • 291 Visualizações
INTRODUÇÃO
Uma forma alternativa de definir economia é dizer que ela é o estudo de como a sociedade decide o que e quanto, como e para quem produzir (BEGG, 2003). Isto ocorre porque os recursos ou fatores de produção são escassos, há necessidade de fazer escolhas guiadas pelos problemas econômicos fundamentais. Estes problemas são: a) O quê e quanto produzir; b) Como produzir; e c) Para quem produzir.
É buscando entender, analisar ou resolver estes problemas econômicos que a economia se subdividiu em grandes áreas de interesse. As subdivisões não são estáticas, mas apenas facilitam a abordagem à medida em cada uma delas direciona sua atenção a um foco específico. Os estudos da economia se dividem em dois grandes blocos, a Macroeconomia e a Macroeconomia
1. CONCEITO DE MICROECONOMIA
A Microeconomia examina as ações dos agentes econômicos e empresas nas atividades produtivas. Seu foco é a interação destes agentes no mercado, assim, dentre seus estudos, se destacam a oferta, a demanda, o equilíbrio de mercado, as estruturas de mercado, teoria da firma e a teoria do consumidor.
1.1. DESENVOLVIMENTO
A teoria microeconômica não deve ser confundida com a economia de empresas, pois tem enfoque distinto. A Microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da demanda na formação do preço no mercado, isto é, o preço obtido pela interação do conjunto de consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço.
Do ponto de vista da economia de empresas, que estuda uma empresa específica, prevalece a visão contábil-financeira na formação do preço de venda de seu produto, baseada principalmente nos custos de produção, enquanto na Microeconomia predomina a visão do mercado.
A abordagem econômica se diferencia da contábil mesmo quando são tratados os custos de produção, pois o economista analisa não só os custos efetivamente incorridos, mas também aqueles decorrentes das oportunidades sacrificadas, ou seja, dos custos de oportunidade ou implícitos. Os custos de produção do ponto de vista econômico não são apenas os gastos ou desembolsos financeiros incorridos pela empresa (custos explícitos), mas incluem também quanto às empresas gastariam se tivessem de alugar ou comprar no mercado os insumos que são de sua propriedade (custos implícitos).
Os agentes da demanda - os consumidores - são aqueles que se dirigem ao mercado com o intuito de adquirir um conjunto de bens ou serviços que lhes maximize sua função utilidade. No Direito utilizou-se a conceituação econômica para se definir consumidor: pessoa natural ou jurídica que no mercado adquire bens ou contrata serviços como destinatário final, visando atender a uma necessidade própria. Deve-se salientar que o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor considera o consumidor como hipossuficiente, uma vez que entre fornecedor e consumidor há um desequilíbrio que favorece o primeiro.
A conceituação de empresa, entretanto, possui duas visões: a econômica e a jurídica. Do ponto de vista econômico, empresa ou estabelecimento comercial é a combinação realizada pelo empresário dos fatores de produção: capital, trabalho, terra e tecnologia, de tal modo organizado para se obter o maior volume possível de produção ou de serviços ao menor custo.
Na doutrina jurídica, reconhece-se o estabelecimento como uma universalidade de direito, incluindo-se na atividade econômica um complexo de relações jurídicas entre o empresário e a empresa. O empresário é, assim, o sujeito da atividade econômica, e o objeto é constituído pelo estabelecimento, que é o complexo de bens corpóreos e incorpóreos utilizados no processo de produção. A empresa, nesse contexto, é o complexo de relações jurídicas que unem o sujeito ao objeto da atividade econômica.
A Microeconomia esta voltada fundamentalmente para:
1. As unidades individualizáveis da economia, como o consumidor e a empresa, considerados isoladamente, ou em agrupamentos homogêneos.
2. O comportamento do consumidor, a busca da satisfação máxima (com sua restrição orçamentária), e outras motivações.
3. O comportamento da empresa, a busca do lucro máximo (com sua estrutura de custos e a com a atuação da concorrência) e outras motivações.
4. Os mecanismos do funcionamento do mercado. Oferta e procura.
5. Imperfeições e Funções do mercado, na utilização eficaz dos recursos escassos da sociedade e na geração dos produtos destinado a satisfação e necessidades ilimitáveis.
6. As remunerações pagas aos agentes que participam do processo produtivo e sua repartição da renda social.
7. Os preços recebidos pelas unidades que geram cada um dos bens de serviços que compõem o produto social.
8. Custo e Benefícios privados e o interesse maior do bem-comum.
1.2. PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA ANÁLISE MICROECONÔMICA.
A hipótese coeteris paribus
Para analisar um mercado específico, a Microeconomia se vale da hipótese de que tudo o mais permanece constante (em latim, coeteris paribus). O foco de estudo é dirigido apenas àquele mercado, analisando-se o papel que a oferta e a demanda nele exercem, supondo que outras variáveis interfiram muito pouco, ou que não interfiram de maneira absoluta.
Adotando-se essa hipótese, torna-se possível o estudo de determinado mercado, selecionando-se apenas as variáveis que influenciam os agentes econômicos - consumidores e produtores - nesse particular mercado, independentemente de outros fatores, que estão em outros mercados, poderem influenciá-los.
Sabemos, por exemplo, que a procura de uma mercadoria é normalmente mais afetada por seu preço e pela renda dos consumidores. Para analisar o efeito do preço sobre a procura, supomos que a renda permanece constante (coeteris paribus); da mesma forma, para avaliar a relação entre a procura e a renda dos consumidores, supomos que o preço da mercadoria não varia. Temos, assim, o efeito "puro" ou "líquido" de cada uma dessas variáveis sobre a procura.
4. PAPEL DOS PREÇOS RELATIVOS
Na análise microeconômica, são mais relevantes os preços relativos, isto é, os preços de um bem em relação aos demais, do que os preços absolutos (isolados) das mercadorias.
Por exemplo, se o preço do guaraná cai 10%, e o da soda igualmente
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