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Petição Trabalhista

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Por:   •  7/10/2013  •  839 Palavras (4 Páginas)  •  1.061 Visualizações

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EXMO. SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE BELO HORIZONTE

DISTRIBUIÇÃO DE URGÊNCIA

TUTELA ANTECIPADA

Julio Moriente, brasileiro,casado, vigia, portador do RG nº, expedido pela SSP/UF, inscrito no CPF nº, com CTPS nº e série, e PIS nº, residente e domiciliado na Rua, nº, Bairro, Cidade, Estado, CEP, nascido no dia, mês e ano, nome da mãe, por seu advogado que esta subscreve (procuração em anexo), com endereço profissional na Rua, nº, Bairro, Cidade, Estado, CEP, onde deverá receber intimações, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA PELO RITO ORDINÁRIO

Com base nos artigos 840, § 1º, da CLT e 273 do CPC, em desfavor de Empresa Nedved Ltda, devidamente inscrita no CNPJ nº, estabelecida na Rua, nº, Bairro, Cidade, Estado, CEP, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Declara o Reclamante, sob as penas da lei, não ter condições de custear as despesas processuais sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, a teor do disposto no art. 1º, da Lei 7.115/83, razão pela qual requer o deferimento da justiça gratuita nos termos do art. 790, §3º da CLT c/c art. 14, da Lei nº 5.584/70.

DOS FATOS

1. O Reclamante foi admitido aos serviços da Reclamada em 18/04/2000, ocasião em que obteve o respectivo registro em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para exercer as funções de auxiliar de serviços gerais.

2. O Reclamante trabalhou durante a vigência do contrato sem gozar do seu horário de intervalo intrajornada (direito a 1 hora diária).

3. O Reclamante também laborava por escala ininterrupta de revezamento de 8 horas diárias, sendo que o artigo 7º, XIV da CF/88 prevê que essa escala deveria ser de 6 horas diárias.

4. Ocorre que, durante a vigência do contrato de trabalho, a Reclamada jamais efetuou o pagamento das horas extraordinárias e seus reflexos ao Reclamante, nem tampouco em sua rescisão contratual.

5. Assim, o Reclamante cumpria diariamente 2 (duas) horas extraordinárias, uma vez que o artigo 58 da CLT prevê a jornada máxima de 8 horas diárias.

6. Durante a contratualidade, o Reclamante desempenhou várias tarefas a mando da Reclamada sem a devida contraprestação salarial.

7. Podendo ser destacado o não pagamento de horas-extras, dos reflexos salariais nas férias mais 1/3, no FGTS, na multa de 40% do FGTS, no 13º salário, do salário por acúmulo de função e ainda da participação proporcional dos lucros.

8. O reclamante também trabalhava em área próxima a tanques de combustível, num raio de 6 metros, sendo considerada área de risco até 7,5 metros.

9. E por fim, o Reclamante a época do desligamento (24/08/2013), tinha garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário (03/08/2013), independentemente de percepção de auxílio-acidente, conforme o artigo 118 da Lei 8.213/91.

DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA

O reclamante solicita a reintegração do posto de trabalho, mesmo tendo seu vínculo de emprego reconhecido através da assinatura de sua CTPS, foi dispensado imotivadamente, após ser licenciado por acidente de trabalho, conforme dispõe o artigo 118 da Lei nº 8.213/91, “o segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo de 12 meses, a manutenção de seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independente de percepção de auxílio-acidente.”

O art. 273 do CPC tem a seguinte redação:

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