Pirâmide Alimentar

Em 1992, foi criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a Pirâmide Alimentar, distribuindo os alimentos em oito grupos (Cereais, Frutas, Vegetais, Leguminosas, Leite, Carne, Gorduras e Açúcares. Observando que o tipo de consumo, e o modo de preparo dos alimentos no Brasil e nos Estados Unidos são diferentes, decidiu-se fazer uma adaptação de acordo com os alimentos de fácil acesso e com os hábitos alimentares brasileiros. Esta divisão foi feita em quatro níveis, sendo o 1º Nível: grupo de Cereais (Tubérculos e Raízes) que foram inclusos com os pães e cereais por constituírem fonte de carboidratos; 2º Nível: grupo das Hortaliças e grupo das Frutas que por serem de fácil acesso e consumo da população brasileira as porções foram aumentadas para (3 a 5 de frutas e 4 a 5 de hortaliças); 3º nível: grupo das Carnes e Ovos, Leite produtos Lácteos e Leguminosas que estão no mesmo nível da pirâmide por serem de origem protéica devendo ser consumido na porção de 10 a 15% do VE (valor energético), não significando que possam ser substituídas entre si; e o 4º e último nível: grupo dos Óleos e Gorduras e grupo dos Açúcares e Doces 1 a 2 porções respectivamente que devem ser consumidos em quantidades moderadas e suas legendas estão distribuídas em todos os níveis da pirâmide.

A representação gráfica em forma de pirâmide é de fácil compreensão, é um instrumento de orientação e informação com o objetivo de incentivar os hábitos alimentares saudáveis. Ao desenvolver um guia alimentar deve-se levar em consideração a idade, sexo e estilo de vida de cada indivíduo; saber qual é o objetivo da dieta, ter informação sobre o estado de saúde, ser prático e flexível inserindo alimentos nutricionais necessários e de acordo com o hábito alimentar.

As porções são estabelecidas em seis refeições (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite), respeitando as porções mínimas e máximas para cada tipo de dieta, observando a quantidade de gordura e açúcares, uma vez que estes dois já existem de forma natural de composição ou de adição em vários alimentos, tendo cuidado também com a forma de preparo dos alimentos, pois em uma receita pode haver porções de todos os grupos alimentares alterando significamente o teor calórico, pois os brasileiros têm o hábito de dar um “toque especial na receita” e acaba pecando nos excessos.

Seguindo corretamente as recomendações em porções (gramas e medidas caseiras) e as substituições forem feitas de forma adequada (quantidade e qualidade energética) é possível obter um resultado de sucesso na dieta, sem a necessidade de restrições radicais.