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Planejamento E Gestão Em Serviço Social

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Por:   •  8/3/2015  •  4.103 Palavras (17 Páginas)  •  364 Visualizações

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Curso Serviço Social - Segundo Semestre

Atividades Práticas Supervisionadas

Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos do Serviço Social I

LILIAN REGINA ESPIRITO SANTO RA 6953493999

NIDELCE BRANDINO LEITE RA 6705328991

ROSEMEIRE LOURENÇO ALVES DE LIMA RA6942018371

ROSANA VAZ SENE RA 6917419005

VERA LUCIA DOS SANTOS RA 6787381024

ADRIANA JOSE SANCHES COSTA RA 6579329058

Professor EAD: Elaine Cristina Vaz Gomes

Tutor EAD: Leandro Henrique de Araújo Leite

Tutor Presencial: Vanessa Cristina O. Farina.

Bauru, 07 de outubro de 2013.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo nos levar ao conhecimento das questões sociais no Brasil, que surgiram á partir do fortalecimento do capitalismo.

Traçar o caminho do Serviço Social no Brasil, mostrando seus objetivos desde seu início até os dias atuais e apresentar alguns problemas sociais em nossa cidade.

ETAPA: Tempos Modernos

Na Inglaterra a Revolução Industrial transformou bruscamente o modo de vida das pessoas, trazendo consequências irreversíveis.

No seu surgimento fez com que a população viesse se acomodar próximo ás indústrias, formando assim concentrações urbanas.

O trabalhador não tinha direitos reconhecidos, era tratado como uma se fosse mais uma peça da grande máquina, trabalhava horas sem descanso, um esforço repetitivo, sem horário de almoço, baixos salários, sem qualquer benefício, sem qualquer lei que o protegesse. Era visto pelos donos das fábricas exatamente como uma engrenagem de suas máquinas, que estava ali para lhe dar lucros.

Com tanto trabalho, sem descanso, sem regras o trabalhador adoece e acaba sofrendo as consequências da exploração, o desemprego que assolou muitos trabalhadores e em consequência disso acabou formando a massa marginalizada.

Nesse contexto começa á surgir os descontentamentos da classe operária em forma de protestos, greves, começa aqui á reivindicar direitos.

Os problemas foram acentuados a partir da crise de 29, na qual toda parte empregativa estava falindo e o país passava por uma grande miséria.

Para tratar desses problemas surge o Serviço Social, mas este estava vinculado á burguesia e igreja católica que direcionavam a assistência para atender seus interesses, para amenizar os conflitos surgidos entre a crescente classe operária absorvida pelo sistema capitalista.

Podemos dizer que no Brasil a Revolução Industrial se deu em três fases:

A primeira com a vinda da família real, que abriu os portos para comercio exterior, durante esse período, pode dizer que o Brasil tinha seu desenvolvimento quase nulo, isso por que a concorrência era muito grande em relação as ingleses, uma vez que os produtos deles eram mais baratos e possuíam melhores qualidades.

A segunda aconteceu no ano de 1850 foi assinada a Lei Eusébio de Queirós que proibia o trafico intercontinental de escravos, que acabou intensificando o comércio de escravos interno.

A história econômica do Brasil entre 1889 e 1914 pode ser resumida na seguinte dinâmica:

- sucessivas crises do café, seguidas de movimentos dos cafeicultores visando a valorização do produto;

- paralelamente as crises, houve a instalação de indústrias em várias regiões do país devido à presença de capital estrangeiro no desenvolvimento da acumulação de capitais;

- embora a região de São Paulo fosse menos industrializada que a do Rio de Janeiro, nota-se já nesse período uma tendência favorável à concentração do setor fabril na região paulista.

Na década de 1920, o Brasil viveu uma série de conflitos que refletiam o descontentamento de setores da sociedade, essa "questão social", como era chamado o movimento operário, era tratada sempre com repressão e leis insuficientes para resolver os problemas cruciais dos trabalhadores.

A terceira em 1930 quando Getúlio Vargas assumia o governo na época e contribuiu para o crescimento e desenvolvimento, fez um novo pacto social e político, investiu forte na criação da infraestrutura industrial: indústria de base e energia. Destacando-se a criação de:

Conselho Nacional do Petróleo (1938)

Companhia Siderúrgica Nacional (1941)

Companhia Vale do Rio Doce (1943)

Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945)

No governo de Getúlio Vargas a "questão social" recebeu outro tratamento, estava preocupado com os constantes movimentos grevistas que paralisavam a economia. Por isso, elaborou uma nova legislação social. Além disso, Vargas percebeu nos trabalhadores uma nova base de apoio político, capaz de contrabalançar a influência tradicional das oligarquias rurais. A política social foi uma das maiores preocupações do Estado instaurado em 1930.

Então a questão social no Brasil é moldada de acordo com os interesses das elites políticas. A questão social, que com a questão trabalhista firma-se como proteção social (como direitos sociais e filantropia), assume característica paternalista, de política do favor, de patriarcalismo autoritário, ou seja, misérias transformam-se em instrumentos, armas de dominação, bem como a reprodução do sistema. Por isso, atualmente, direitos são vistos pela elite como privilégios, favores.

Com a crescente globalização econômica, acentua-se a privatização, quando a questão social deixa de ser associada ao mercado de trabalho para ser vinculada ao mercado de consumo.

A questão social é muito vinculada com a desigualdade social, e essas questões acabaram propiciando a criação do Terceiro Setor na sociedade, a fim de fazer programas e projetos para auxiliar os necessitados e também auxiliar nos pedidos por mudanças na

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