Planejamento E Gestão Em Serviço Social
Dissertações: Planejamento E Gestão Em Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JanetheAparecida • 28/3/2015 • 2.411 Palavras (10 Páginas) • 227 Visualizações
ATPS
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III
Profª. Tutora Presencial: Selma Regina Consul
Profª. EAD: Ma. A. S. Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes
SOROCABA/SP
Novembro/2012
SUMÁRIO
I – Introdução............................................................................................................................3
II – OS DESAFIOS DO SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE.....................................................................................................4
III – FILANTROPIA, ASSISTENCIALISMO E O SERVIÇO SOCIAL................................5
IV – O MERCADO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL.......................................8
V – DEMANDAS ATUAIS DO TRABALHO SO SERVIÇO SOCIAL.................................9
VI – Considerações Finais........................................................................................................10
REFERÊNCI AS.......................................................................................................................11
I – INTRODUÇÃO
ATPS de Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III, traz como foco o Serviço Social visto da “perspectiva modernizadora” até o profissionalismo nos dias de hoje.
A relação entre o Serviço Social e as instituições presentes no mercado de trabalho e suas condições, possibilitando a forma de atuação do profissionalassistente social.
O objetivo final da ATPS é o desafio que o assistente social encontra na contemporaneidade, num mundo digital, racional e emocional, situados em um indivíduo no qual pode se enxergar como espelho.
II – OS DESAFIOS DO ASSISTENTE SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE
Os profissionais do Serviço Social conhecem muito bem a ruptura que houve entre o conservadorismo e da legitimidade alcançada pelo pensamento marxista, entretanto, esses profissionais convivem com influências tecnocráticas, herdeiras da perspectiva modernizadora no Serviço Social brasileiro.
Essa influência “tecnocrática” se faz presente no cotidiano do assistente social, quando este identifica nas políticas sociais características focalistas, pontuais e fragmentadas, causando um enorme agravamento das expressões da questão social, objeto de trabalho por excelência do assistente social. Com o avanço do neoliberalismo, as questões sociais se agravam e há um aumento significativo na demanda de usuários, porém, as políticas públicas com seus critérios de seletividade, restringem o acesso desses usuários aos direitos sociais. Nesse sentido:
"o assistente social se atente a este processo, que em nome de uma suposta modernidade reintroduz políticas de cunho conservador e a refilantropização da profissão, que naturaliza e banaliza as expressões da "questão social", assim como resgata o caráter assistencial e caritativo da profissão. Nesta direção, a grande preocupação do Serviço Social não é somente seposicionar frente ao conservadorismo, mas resistir à ordem e fortalecer as bases teóricas orientadas pelo marxismo, que colidem com as bases filosóficas do pensamento pós-moderno"
Desse modo, se torna indispensável para o assistente social um engajamento político frente à elaboração e execução das políticas públicas; nesse processo, o trabalho em grupo torna-se vital, junto com cursos de atualização e capacitação nas diversas áreas de atuação, buscando excelência para atender a demanda que lhes são postas fazendo uma intervenção eficaz.
III – FILANTROPIA, ASSISTENCIALISMO E O SERVIÇO SOCIAL
FILANTROPIA: Do gr. Philos e anthropos, amor e homem, amor ao homem. a) A doutrina filantrópica surge com os estóicos gregos, e desenvolve, através de Sócrates, alcançando os romanos. Correspondia ao cosmopolitismo, sendo este termo mais de significado jurídico. Consistia essa doutrina na valorização do que há de universal no homem, próprio a cada região, ciclo natural, etc. Pretende a filantropia pôr, acima das nacionalidades, a ideia da humanidade. O homem deve ser, antes de nacional, um ser humano, e sentir-se solidário com todos os homens do mundo.
b) Na época moderna, o termo voltou outra vez a ser empregado, e no mesmo sentido encontramos a doutrina da filantropia, defendida pelos jesuítas.
c) Atualmente, o termo humanitarismo substitui filantropia, que, cada vez mais, é empregado no sentido de amor ao próximo, que manifesta na realização deobras caritativas, de socorro, de auxílio, e na construção de instituições de caridade.
CARIDADE: Do latim “caritas” = amor, de “carus” = caro, de alto valor, digno de apreço de amor. Identifica-se hoje, frequentemente, a caridade com um afeto piegas que se traduz por gestos de assistência paternalista. O termo evoca, imediatamente, a ideia da esmola, tanto que a expressão: viver da caridade pública significa viver de esmolas. No entanto, a caridade e algo de bem mais profundo. É um amor desinteressado pela pessoa humana, motivado pelo seu amor e incomparável dignidade. Para o cristão ela tem uma referência teologal: é o amor a Deus, em si mesmo, e o amor ao próximo enquanto imagem de Deus. A caridade se baseia na mais profunda fraternidade que une a todos os homens pela participação na mesma vida de Deus. A verdadeira caridade, se expressa também em gestos de esmola, não é para escamotear os imperativos da justiça, mas para atender a uma dor ou a uma necessidade urgente que não sofre delongas. Mas ela sabe que, no mundo moderno, lhe incumbe uma função social muito vasta, que se pode resumir nos seguintes aspectos:
HUMANITARISMO: Do latim “humanitas” = humanidade. O termo nasceu no século XVIII, do naturalismo e do iluminismo, de J.J. Rosseau (1712-1778), como um sucedâneo da caridade cristã, da mesma forma que o termo filantropia, do qual é sinônimo. Era uma caridade que se julgava mais esclarecida, mais científica, em seu modo de agir, e não inspirada em motivos teológicos, masexclusivamente humanos e sociais (v. CARIDADE). O termo, no mesmo sentido,
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