Planejamento Estrategico

A globalização tem sido um termo muito utilizado desde o século XIX, representando com ele as mudanças da economia mundial assim como a revolução tecnológica. Com o aumento da população mundial e da demanda por maior quantidade de bens e serviços, e tornando-se o lucro a razão primeira da existência das empresas, estas assumiram, na grande maioria, posturas de pouca preocupação com o ambiente em que estavam inseridas, seja no plano social ou ambiental. Estas atitudes levaram ao esgotamento de muitos recursos naturais e exploração do ser humano em prol dos resultados das corporações.

Com o passar dos anos as empresas começaram a ser responsabilizadas pela sociedade pelas ações que geravam como, escassez de recursos ou deterioração do meio ambiente, assim como desrespeito ao ser humano. A escassez de recursos naturais como o petróleo, em vias de extinção em poucas décadas, a água potável disponível para a população, ou a miséria humana existente ainda em muitas áreas do globo, têm gerado na sociedade uma forte reação para mostrar às organizações lucrativas sua responsabilidade direta nessas questões. Surge daí o conceito de responsabilidade social das empresas.

É nesta linha de questionamento que observa-se que a responsabilidade social é um dos novos e principais diferenciais que a empresa atual poderá desenvolver e assim, se destacar como sendo a empresa que tem a sua imagem respeitada por oferecer algum tipo de apoio a sociedade.

Partindo deste ponto de vista, atualmente as empresas são cada vez mais conscientes da necessidade de incorporar as preocupações sociais como parte da sua estratégia de negócios, não somente na hora do planejamento estratégico assim como na hora de fazer marketing, já que atualmente a população também está demandando um compromisso social de parte das empresas das quais somos clientes. Nesse contexto, a estratégia social inclina-se com a própria escolha do alvo estratégico e se complementa com a definição das ações sociais a serem implementadas, conforme Melo Neto e Froes (1999).

A imagem tem sido um dos pontos mais bem cuidados na esfera do ambiente das organizações. É certo trazer tal afirmação, uma vez que a grande maioria das empresas convive em mercados concorrenciais e dessa forma, estão inseridas em um ambiente altamente competitivo. Percebe-se também que estes ambientes definem o que se espera de uma empresa e definitivamente existem alguns critérios que já não são mais questionados e/ou mesmo já não são considerados como os grandes diferenciais para o posicionamento da empresa no ambiente, pois o mercado entende que, por exemplo, oferecer um produto ou um serviço com qualidade e preço satisfatórios já é condição para qualquer empresa instalada no mercado, ou seja, a empresa que já oferece estas condições se depara com muitas outras empresas na mesma situação. Para tanto, deve-se iniciar uma busca e legitimação de novos diferenciais, dos quais as empresas atuais devam se apropriar para se tornarem e/ou se manterem competitivas.

Portanto, o objetivo deste trabalho é ressaltar a importância da responsabilidade social como estratégia de gestão empresarial, mostrando seus benefícios próprios e para a sociedade