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Plano De Ação E Sustentabilidade

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Por:   •  19/11/2014  •  1.768 Palavras (8 Páginas)  •  429 Visualizações

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Plano de Ação de Sustentabilidade

Plano de Ação em Sustentabilidade – PAS O Plano de Ação em Sustentabilidade (PAS), criado em 2008, teve como base os resultados identificados no Relatório de Sustentabilidade da Vale de 2007. Seu objetivo é estabelecer metas e ações de melhoria de desempenho relacionadas à sustentabilidade. Inicialmente, o PAS tratou de padronizar e consolidar indicadores socioambientais e realizar ações estruturantes, como as políticas de Desenvolvimento Sustentável e de Direitos Humanos. Posteriormente, a iniciativa definiu indicadores de desempenho considerados prioritários para o estabelecimento de metas.

A construção do PAS no que tange a indicadores segue uma abordagem progressiva. Em 2010, foram incluídas as operações brasileiras de minério de ferro, pelotização, logística, manganês, cobre e potássio. Para 2011, está programada a expansão para as unidades de carvão, níquel, caulim e fertilizantes, incluindo operações internacionais.

Os indicadores de sustentabilidade selecionados estão vinculados aos seguintes temas: insumos combustíveis, consumo e recirculação de água, geração e destinação de resíduos, fechamento de mina, desenvolvimento local e recursos humanos. Para esses temas, foram estabelecidas metas, sendo que, para os indicadores ambientais, as metas foram definidas com base em consumo específico (como por exemplo, consumo de água por tonelada produzida). Para 2011, serão inseridos o acompanhamento e a implantação de metas para disposição final de resíduos.

A inclusão das metas do PAS como um dos critérios para Remuneração Variável (RV), em 2010, reafirma o compromisso das áreas com a melhoria permanente dos resultados e com o avanço da gestão da sustentabilidade na Vale. Os temas do PAS estão alinhados com a Matriz de Materialidade da Vale. Em relação aos temas de saúde e segurança e emissões atmosféricas em geral, o primeiro já faz parte da RV da Vale (juntamente com outros temas, de diferentes naturezas, considerados estratégicos pela empresa) e o segundo será incluído no PAS de 2011.

O plano é revisado anualmente, com o estabelecimento de novas metas e ações para os anos subsequentes. A partir de 2011, as metas serão acompanhadas mensalmente pelos diretores, reforçando o comprometimento da Vale com a sustentabilidade. Segundo levantamento realizado em 2010, a Vale planeja investir aproximadamente US$ 335 milhões em iniciativas definidas no PAS entre 2010 e 2012. Estão previstas 880 ações para a melhoria dos indicadores, relacionadas, especialmente, à redução dos resíduos perigosos gerados e à eficiência na utilização de recursos naturais, como água e energia.

ANEXO 1 – DISTRIBUIÇÃO DE INCADORES POR AÇÃO

O quadro abaixo apresenta o resultado das metas definidas em 2010 e o planejamento para 2011, nas operações do Brasil, consolidado por unidade de negócio:

Sustentabilidade para a Vale significa criar valor em todo o ciclo devida de suas atividades. No diálogo com as partes interessadas, na prevenção de falhas, no respeito à legislação, no olhar permanente às questões ambientais e no respeito e ética nos negócios

Em seu melhor resultado anual, a Vale registrou recordes de receitas operacionais de US$ 46,5 bilhões, lucro operacional de US$ 21,7 bilhões medido pelo EBIT (lucro antes de juros e impostos), margem operacional de 47,9%, geração de caixa de US$ 26,1 bilhões, medida pelo EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e lucro líquido dos acionistas controladores US$ 17,3 bilhões. Ao mesmo tempo, foi a empresa de mineração que alocou o maior volume de recursos para financiar a criação de novas plataformas de crescimento e criação de valor.

Apesar de ter apresentado em 2009 desempenho inferior aos dois anos anteriores, a forte recuperação da Vale resultou no excelente desempenho de 2010, que tanto se deve a frutos das iniciativas desenvolvidas em 2009 em resposta à recessão mundial, como também ao crescimento da economia global, que incrementou a demanda por minerais e metais, destacadamente nos países emergentes.

Com forte geração de caixa e rigorosa disciplina na alocação de capital, a Vale teve sucesso ao conciliar o financiamento de seu crescimento à manutenção de sólido balanço e ao atendimento das aspirações dos acionistas com respeito a dividendos.

Em 2010, houve forte recuperação na produção. O minério de ferro alcançou 297 mil toneladas em 2010, sendo 29,5% acima de 2009. Carajás (PA), que possui os melhores depósitos de minério de ferro do mundo, produziu 101 mil toneladas no ano passado, atingindo marca inédita. Diversos produtos também atingiram níveis recorde como: pelotas, 36,3 mil toneladas; bauxita, 7,5 mil toneladas; e carvão, 6,9 mil toneladas.

No Canadá, apesar da greve iniciada no terceiro trimestre de 2009 nas divisões de Ontário (Sudbury) e Newfoundland & Labrador (Voisey’s Bay), as operações foram mantidas ainda que com baixos níveis de utilização da capacidade instalada. Com o fim da greve em Sudbury, a produção de níquel refinado começou a aumentar nos dois últimos trimestres do ano até quase a normalidade.

Em 2010, foram vendidos os ativos de alumínio da Valesul e a participação da Vale na Pará Pigmentos S.A. (PPSA), referente a 86,2% desta empresa. No segundo trimestre, a Vale realizou uma transação com a Norsk Hydro ASA (Hydro) para transferir as participações em smelting de alumínio (Albras), refinamento de alumina (Alunorte e CAP) e mineração de bauxita (Paragominas e direitos minerários), cuja conclusão ocorreu no primeiro trimestre de 2011. Em contrapartida, a Vale investiu US$ 6,7 bilhões para financiar aquisições, principalmente de ativos de fertilizantes no Brasil.

Análise: Pontos Positivos

Incentivo Fiscal

A Vale e algumas controladas no Brasil possuem incentivo fiscal de redução parcial do imposto de renda devido, pelo valor equivalente à parcela atribuída pela legislação fiscal às operações nas regiões Norte e Nordeste com minério de ferro, ferrovia, manganês, cobre, bauxita, alumina, alumínio, caulim e potássio. O incentivo é calculado com base no lucro fiscal da atividade (chamado lucro da exploração) e leva em conta a alocação do lucro operacional pelos níveis da produção incentivada durante os períodos definidos como beneficiados para cada produto,

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