Plano de Desenvolvimento territorial sustentável do arquipélago
Por: Benpi • 6/4/2018 • Relatório de pesquisa • 2.529 Palavras (11 Páginas) • 243 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS,
FACULDADE DE GEOGRAFIA
III TCI – TRABABALHO DE CAMPO INTEGRADO
ILHA DE MARAJÓ.
BRUNOS DOS SANTOS SCHERER
CAIRA ALVES
CARLOS ALBERTO OLIVEIRA
JULIANA P.N.LIMA
MOIZES MARTINS FERREIRA
III TCI – TRABABALHO DE CAMPO INTEGRADO, ILHA DE MARAJÓ.
Salvaterra, Cachoeira do Arari, Soure e Joanes.
Este relatório refere-se ao III TCI- Trabalho de Campo Integrado, corresponde ao curso Bacharelado e Licenciatura plena, requerido como instrumento avaliativo para composição de notas das disciplinas, Geografia do Pará, Biogeografia, Ordenamento Territorial.
Marabá/Pa
2016
RESUMO
As aulas de campos são essenciais para o melhor entendimento dos conteúdos vistos em salas de aulas, tendo como área de pesquisa a região do Marajó, e neste os municípios de Salvaterra, Cachoeira do Arari, Soure e Joanes (UC’s) – A trilha foi realizada em locais onde já haviam sido construídos acessos, facilitando observar, descrever e coletar informações sobre as principais feições da UC. O uso de Fichas de campo, imagens de satélites (Landsat; Landsat TM+, CBERES I, IIB, SPOT, Quickerbird, etc.) auxiliaram na espacialização das informações. Os resultados preliminares demonstram a necessidade de aprofundamento teórico sobre a temática e adaptação em ambientes de clima tropical.
Palavras-chaves: Paisagem, Território, Cultura Marajoara, Rizicultura.
INTRODUÇÃO
Neste relatório do III TCI – Trabalho de Campo Integrado, objetivamos entender as dinâmicas territoriais, socioambientais e econômicas existentes na ilha do Marajó. A atividade buscar contribuir para formação acadêmica dos discentes do curso de Geografia, ao passo que este trabalho complementa o acabou-se teórico que fora repassado aos alunos no decorrer deste 7º período do curso, em que foram ministradas as disciplinas de Geografia do Pará, Biogeografia, Políticas de Ordenamento Territorial, Metodologia do ensino de Geografia, Ensino de Cartografia. Para tanto, discutiu-se a Formação do território brasileiro a partir dos colonizadores portugueses, no contexto da disciplina Geografia do Pará, assim como visualizando na prática os aspectos relacionados com a Biogeografia, tais como, a Paisagem (Amazânica, Cerrado, Manguezais e Litorânea) e as Políticas de Ordenamento do Território. Para alcançar esses objetivos, foi organizado um roteiro de trabalho de campo contendo as principais atividades realizadas durante o trajeto, sendo instituída como metodologias: a observação, anotações de campo, coleta de dados por meio de visitas guiadas, registro fotográficos e ao longo do trajeto do trabalho de campo os professores Ms. Abraão Levi Mascarenhas e Loarena Leal.
DESENVOLVIMENTO
O trabalho de campo da ciência geográfica é uma ferramenta imprescindível na formação dos acadêmicos, pois possibilita a dialética entre a teoria e prática, permitindo ao pesquisador construir uma experiência que consideramos essencial. O contato empírico com o objeto de estudo, propicia a percepção de vivência do que foi estudado em sala de aula. Trata-se, portanto de uma experiência rica, conforme afirma Alejandro e Rocha-Leão (2006), o qual vem acompanhando a Geografia desde sua sistematização enquanto ciência.
Da sistematização da Geografia enquanto ciência desde seu início enquanto ciência até meados do século XX, o trabalho de campo orientava-se na observação e na descrição dos fenômenos nas paisagens, resultando, portanto numa pratica descritiva. Com o advento da geografia crítica, o trabalho de campo além da observação, perpassa também, pela interpretação e compreensão.
O III trabalho de campo na Geografia, foi realizado no dia 02 de Setembro de 2016, o Trabalho de campo integrado na região da Ilha de Marajó, sob a coordenação do prof. Ms. Abraão Levi, e Prof.ª. Ms. Loarena Leal Cruz. Nesta atividade prática participaram os alunos do sétimo período da Geografia 2013, da UNIFESSPA.
No decorrer do campo foi possível conhecer as dinâmicas socioeconômicas dentro da nova configuração que se processa naquele espaço geográfico, a partir do cultivo de arroz (rizicultura) que ocupa áreas que anteriormente predominavam a agropecuária bufalina. Esta produção agrícola local em larga escala, especificamente no município de Cachoeira do Arari/PA faz com ocorram novas dinâmicas em termos econômicos, principalmente, mais também sociais e culturais nesta região marajoara.
A ilha de Marajó está situada no delta do rio Amazonas, no Estado do Pará, entre 0º e 2º de latitude sul e 48º 20’ e 51º de longitude oeste de Greenwich. Possui área de 49.606 km2, onde estão localizados doze municípios, conforme (Figura 01).
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Figura 01- Arquipélago de Marajó/Pará. Fonte: Google.
A fim de alcançar esses objetivos, foi organizado um roteiro de trabalho de campo contendo as principais atividades realizadas durante o trajeto, sendo instituída como metodologias a observação, anotações de campo, coleta de dados por meio de visitas guiadas, registros fotográficos e ao longo do trabalho de campo os professores acima citados foram discorrendo sobre os processos do agronegócio, como o espaço se formata a partir destes, onde foram citados diversos elementos.
CARACTERÍSTICAS FISIOGRÁFICAS DOS MUNICÍPIOS
O clima dos municípios de Salvaterra, Soure e Cachoeira do Arari é quente e úmido, tipo Ami, segundo Köppen, com precipitação pluviométrica anual de 3.000 mm, umidade relativa do ar de 80% e temperatura média anual de 27º C (Bastos, 1972). O período chuvoso compreende os meses de janeiro a junho, quando parte das pastagens ficam inundadas, sendo os meses de maior cheia março, abril e maio. O período menos chuvoso vai de julho a dezembro, sendo os meses de outubro, novembro e dezembro os mais secos do ano. Os principais tipos de solos que ocorrem nos referidos municípios são os Plintos solos (fases normal, imperfeitamente drenada e húmica), Areias Quartzosas Hidro mórficas, Aluviais, Podzol Hidro mórfico, apresentando relevo plano. Em Salvaterra e Cachoeira do Arari, os Gleis pouco Hú-micos (eutrófico e distrófico) e Latos solo Amarelo textura média; em Soure e Cachoeira do Arari, o Latos solo Amarelo textura média e argilosa; e em Soure Glei, o Pouco Húmico distrófico. Nos três municípios, os Plintos solos são mais representativos ().
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