Plano de intervenção ambiental no bosque dos buritis
Por: washington.sousa • 23/3/2017 • Projeto de pesquisa • 1.486 Palavras (6 Páginas) • 465 Visualizações
Justificativa:
A cidade de Goiânia conta com um total de 32 parques e um deles é o foco de nosso projeto.
O Bosque dos Buritis dos mais antigos e tradicionais parques de Goiânia, ele está situado no Setor
Central e é limitado pelos setores Oeste e Central. [1]Foi proposto no Plano Original da cidade em
1933, com uma área de 40 hectares, restando hoje, uma área aproximada de 124.800 m², que inclui
a Assembleia Legislativa, o Museu de Arte de Goiânia e o Centro Livre de Artes da Prefeitura. Com
a elaboração e implantação do projeto do Setor Oeste, e posteriormente do Setor Marista, a área do
Parque teve uma redução de 70%, configurando-se definitivamente no seu desenho atual. Foram
retirados da área original vias e lotes com destinação habitacional coletiva e unifamiliar, à
construção do Fórum e do Tribunal de Justiça, lotes comerciais e serviços de grande porte.
Há muitos desafios a serem perseguidos para uma efetiva governança ambiental desses
espaços. Diante disso, nosso plano de intervenção consiste em elaborar um plano de intervenção
ambiental, de modo a identificar os problemas ambientais ali existentes e otimizar ambientalmente
um dos mais importantes parques da cidade de Goiânia.
Para tanto, deve-se começar com a escolha das lixeiras, tanto na parte externa quanto na parte
interna. 70 lixeiras de separação reciclável (35 na área interna e 35 na parte externa); 5 caçambas de
lixo ao logo da parte externa do parque e mais 15 lixeiras para resíduos orgânicos sem o fundo
vazado. Todas devem ser colocadas espalhadas, mas de forma estratégica, mais lixeiras próximas
aos lagos e no caminho entre eles.
Já a questão dos lagos é primeiramente realizar uma análise físico-química e microbiológica
para saber se há a existência de poluição e/ou patógenos. Se os resultados forem positivos para
ambos, é realizar o tratamento de água, caso seja negativo, é imprescindível fazer a limpeza dos
lagos, de início superficialmente e depois mais a fundo, para sabermos o que tem dentro dos lagos.
É preciso colocar 10 placas em torno dos lagos que orientem as pessoas a não jogarem lixo nas
águas, não alimentar os animais, não pescar e não banhar nos lagos.
Quanto aos espaços de convivência é preciso colocar mais bancos. Inicialmente, cerca de 20
novos bancos na parte interna do parque e posteriormente mais 10 bancos para a área externa.
Reduzir a parte cimentada em volta dos lagos e colocar mais grama. É preciso colocar novos
aparelhos de ginástica na parte externa e reformar a calçada, criando assim, melhores pistas de
cooper, patins e bicicletas. São necessários novos brinquedos para os parquinhos, mais areia para
revitalizar os espaços já existentes.
Objetivos Gerais
Este trabalho tem como objetivo diagnosticar os problemas ambientais existentes e a partir
disso elaborar um plano de intervenção para que estes sejam sanados da melhor forma, trazendo
para o parque não só o prestígio de ser um dos mais importantes parques da cidade, mas também
um dos mais ambientalmente responsáveis.
Objetivos Específicos
Diferente de tantas intervenções realizadas ao longo dos anos, esta busca otimizar o espaço
ambiental que existe dentro do parque. Ao analisar o bosque, foi identificado a necessidade de
melhorar as águas, as áreas de reserva, o espaço público, arredores do bosque. A partir desses fatos,
o plano de intervenção traçará as formas de resolver as ditas questões.
Metas ?
Metodologia
A análise da referida unidade de conservação foi feita por meio de visitas. Nós técnicos
ambientais observamos a área entre os meses de agosto e setembro. A seguir destacamos os pontos
negativos e que não estão de acordo com as principais finalidades dos parques públicos: Dar mais
qualidade de vida para a população e para o meio ambiente.
Ao ser analisado o Bosque do Buritis apresentou alguns problemas. À primeira vista nota-se a
falta de lixeiras e caçambas de lixo. Tudo o que é recolhido no parque é amontoado no chão, sem
nenhum tipo de proteção, causando não só uma má impressão, mas também a possibilidade de que
algum animal espalhe o lixo ou até mesmo que algum visitante se machuque. Dentro do bosque as
lixeiras de pequeno e médio porte são raras e quando aparecem não são adequadas, pois têm o
fundo vazado o que dificulta a armazenagem do lixo. Elas também não são separadas para a
reciclagem.
Um dos lagos do parque apresenta bastante matéria orgânica superficial, deixando assim com
uma aparência de poluída e abandono. Não foi possível fazer mais análises nesse lago, pois a cor
esverdeada da água não permitia uma visão melhor. Já os outros lagos e pequenas quedas d'água
tinham aparência mais limpa, mas, ainda assim, nos grandes lagos foram vistos materiais recicláveis
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