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Politicas Ambientais

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Por:   •  28/12/2014  •  2.843 Palavras (12 Páginas)  •  458 Visualizações

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POLÍTICAS AMBIENTAIS

Para começo de conversa:

Você sabe o que é Educação Ambiental? Qual é a sua finalidade?

E o que seria desenvolvimento sustentável? Será possível atingir este tipo de desenvolvimento?

Se toda a população mundial consumisse no mesmo nível dos Estados Unidos,

da Inglaterra e da França os recursos naturais seriam suficientes?

Quais são os principais problemas ambientais na atualidade?

Por que os problemas ambientais se multiplicaram com grande velocidade a partir do século XX?

Essas e outras e outras questões serão discutidas ao longo das aulas desta disciplina. Fique atento!

Olá caro aluno!

Estamos iniciando o Curso da disciplina Educação Ambiental. Espero que possamos, através da interação, atingir nossos objetivos. Trata-se de uma disciplina de suma importância, já que a questão ambiental diz respeito a toda a sociedade humana, independentemente da profissão que cada um abrace. Dentro desta perspectiva, discutiremos os determinados assuntos numa

proposta na qual a interatividade possa nos conduzir por caminhos que nos levem à adoção da Educação Ambiental. Dessa maneira, como formadores de opinião, estaremos contribuindo para a defesa de um desenvolvimento sustentável do ponto de vista ambiental, o que implica em melhor qualidade de vida para a nossa sociedade e para as gerações futuras.Vivemos uma sociedade caracterizada por um modelo socioeconômico cuja essência estimula, entre outras práticas, o consumismo e, por consequência, o “ter” se torna mais importante que o “ser”. Assim, a cultura do consumismo produz uma visão economicista e imediata em relação ao atendimento de suas necessidades, colocando o meio ambiente a serviço do homem. Ignorando as relações entre os diversos fatores naturais, determina, de modo acelerado, a degradação do meio, o que significa aniquilação das possibilidades de continuidade das condições de sobrevivência da nossa sociedade e, sobretudo, das gerações futuras. Há que se destaque ainda as desigualdades regionais e sociais de desenvolvimento. Aproximadamente 1 bilhão de pessoas vive com uma renda inferior a 2 dólares diários. Isso é enorme problema ambiental já que inviabiliza a satisfação das necessidades diárias de sobrevivência, mesmo condições mínimas. As desigualdades representam o excesso de consumo por parte de uns e a impossibilidade de grande parte da população global te r acesso à água tratada, serviço de saneamento, alimentação adequada, tratamento de saúde, escolaridade e outros itens necessários ao atendimento das necessidades básicas. Portanto, é urgente repensar os modos de vida para que possamos ao mesmo tempo, progredir sob os pontos de vista tecnológico, econômico e social e garantir a manutenção do meio ambiente de forma sustentável. Neste sentido, a adoção de práticas compatíveis com a Educação Ambiental é fundamental para que possamos dar nossa contribuição individual e coletiva para um mundo melhor nos aspectos econômico, social e ambiental.Um grande abraço!Professores:

Angelo Veiga e João Lima

Você é reflexo do seu ambiente!

Em 1968, o astronauta William Anders, a bordo da nave Apollo 8, em órbita da Lua fotografou a Terra vista do espaço. Pela primeira vez a humanidade pode ver sua casa espacial, no todo: finita, pequena e bela.Assim, vista de longe, podemos perceber como todos estamos igualmente envolvidos na mesma viagem evolutiva pelo espaço. De longe, parece não haver fronteiras, diferenças raciais, religiosas, econômicas, políticas, sociais.Vista assim, suspensa, no espaço, flutuando, tomamos consciência das nossas limitações e da grandiosidade do projeto de vida cósmica do qual fazemos parte. “A 258 km da superfície da Terra podemos observar os rasgões nas florestas, a expansão urbana e a poluição dos oceanos. A maioria das pessoas não tem ideia do grau de destruição ambiental. De lá de cima, a gente olha em redor e vê uma devastação mundial. (M. Runco, astronauta americano, ônibus espacial, 1993/1999)”. Na verdade, cada átomo, molécula, tecido do nosso corpo, vem da Terra, por meio da alimentação e respiração. Nosso corpo é um empréstimo da Terra.Utilizamos esse aglomerado de matéria para nos comunicarmos. Somos uma extensão do planeta. Uma extensão que pensa, vibra, evolui. Quando morremos, devolvemos todos os componentes materiais a Terra e fechamos o ciclo. Começando tudo de novo. A mistura de certos gases que respiramos da atmosfera, o equilíbrio da temperatura e da umidade do ar, que nos circunda como uma segunda pele, o solo com a precisa proporção de nutrientes e as fontes de água potável, são apenas alguns exemplos do complexo e autorregulado sistema terrestre de manutenção da vida. Essas interações, em equilíbrio, fornecem-nos alimentos, abrigo, e oportunidades para a evolução. Tais sistemas estão agora ameaçados. No entanto, o ser humano parece não ter compreendido isto. Ao desenvolver suas atividades socioeconômicas, baseou-se numa relação predatória com a Natureza, gerando inúmeros problemas ambientais. Poluímos o ar que respiramos, degradamos o solo que nos alimenta, e contaminamos a água que bebemos. O ser humano parece não perceber que depende de uma base ecológica para a sustentação de sua vida e de seus descendentes. Vive como se fosse a última geração sobre a Terra.

(DIAS, G. F. Iniciação à temática ambiental. São Paulo: Gaia, 2002, p. 8, 9 e 10)

INTERFERÊNCIAS HUMANAS NOS ECOSSISTEMAS

Desde que os mais distantes antepassados do homo sapiens atual surgiram na Terra, há mais de 1 milhão de anos, eles vêm transformando a natureza. No início, essa transformação causava impacto ambiental irrelevante, seja pelo fato de haver Uma pequena população vivendo no planeta, seja por não dispor de técnicas que lhe permitissem fazer grandes transformações no espaço geográfico. Nessa época, sua ação sobre o meio ambiente restringia-se à interferência em algumas cadeias alimentares, ao caçar animais e colher vegetais para seu consumo. Com o passar do tempo, alguns grupos humanos descobriram como cultivar alimentos e domesticar animais. Eles se fixaram em determinados lugares, tornando-se sedentários. Com a revolução agrícola, há aproximadamente 10 000 a.C, o impacto

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