Politicas Sociais
Casos: Politicas Sociais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Walyk • 14/5/2014 • 593 Palavras (3 Páginas) • 238 Visualizações
Políticas Sociais nos anos 1960 e 1980
A política social se encontrava no meio do fogo cruzado de interesses constituídos pela economia mundial.
O rumo tomado pela política social brasileira teve algumas influências internacionalmente hegemônicas que embora se processem diferente ainda tem alguma ligação.
No Brasil as mudanças que primeiro foram mundistas. Aqui não se viveu anos gloriosos do ponto de vista econômico e social, segundo (SADER) “a história mostra que desde 1930, o país se transformou de forma que marcou sua fisionomia econômica política, social e cultural”.
No período da ditadura militar, instituída com o golpe de 1964, a política
Social foi amplamente utilizada como compensação ao cerceamento dos direitos civis e políticos, praticado pelo Estado, que, graças à existência à época de um ciclo econômico expansivo internacional, deu continuidade à industrialização desenvolvimentista7 no país.
“Poderosas empresas estatais se fortaleceram nos setores produtivos, fusões bancárias foram financiadas por impostos pesados, recursos públicos foram usados sem ambiguidades, não para preservar o velho, mas para produzir o novo — como a Aeronáutica e o ITA, criando a Embraer. Esse aspecto diferenciou a ditadura no Brasil da dos outros países. Na metade dos meados anos 1970, o ciclo expansivo da economia internacional, iniciado no segundo a pós guerra, todo o mundo capitalista conheceu uma nova crise, que se revelou e se prolonga até os dias de hoje, crise causada por desequilíbrios entre acumulação e consumo e pela transformação do excedente produzido pela economia real em capital financeiro.
Nos anos 1980, houve um fato notório no histórico de
Altos e baixos do desenvolvimento brasileiro e da sua política social:
Paralelamente à recessão econômica, que também atingiu o Brasil, acompanhada de inflação, endividamento do setor público e de baixas taxas de crescimento.
O neoliberalismo radicalizaria a sua rejeição à proteção social
Pública e se projetaria mundialmente como uma ortodoxia sem alternativa
Empunhando as seguintes consignas: o livre mercado; das privatizações do
Patrimônio público; da flexibilização laboral; da negação dos direitos sociais; da substituição das políticas universais pelas focalizadas; da transformação
Da seguridade social em simples seguro, com descarte da assistência;
E do mérito empreendedor dos indivíduos em favor dos direitos.
Então, o foco principal da política social mudou das necessidades humanas para as necessidades do capital, isto é: voltou-se prioritariamente para satisfazer as necessidades de lucro do capital, como condição universal e necessária para a sobrevivência do capitalismo, que agora, na sua versão financeira/especulativa/rentista, sujeita a constantes endividamentos e bancarrotas, se tornou o alvo preferencial da assistência do Estado. Porém, para além desse argumento, há algo mais que precisa ser conhecido em relação à recusa neoliberal de assistir, de fato, aos pobres.
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