Política Fiscal E Política Monetária

POLÍTICA FISCAL E POLÍTICA MONETÁRIA

A política econômica brasileira é caracterizada por ações do governo, que buscam manter a economia estabilizada através de instrumentos econômicos, divididos entre às políticas fiscal e monetária. E é com este objetivo que o governo intervém sobre determinadas variáveis, como as taxas de inflação, desemprego e nível de produção. Isto porque o bom desempenho das funções gestoras do governo resulta do bom funcionamento do sistema econômico.

Política Fiscal

A política fiscal brasileira consiste na organização orçamentária do governo federal, onde são definidas as fontes de arrecadação e os gastos públicos para um determinado período. Tais determinações influenciam diretamente nas atividades econômicas, crescimento e taxa de desemprego. Para atingir seu objetivo fiscal o Estado direciona as atividades econômicas mediante leis e disposições administrativas. A política fiscal pode ser do tipo expansionista, ou seja, são tomadas medidas econômicas com o objetivo de gerar um aumento da despesa pública ou redução de impostos. Ou do tipo, contracionista, onde são tomadas decisões que visam uma redução de gastos governamentais público ou aumento dos impostos, ou ainda uma combinação de ambos.

Como um dos instrumentos da política fiscal, temos os IMPOSTOS que são os geradores de receitas do governo e podem ser diretos e indiretos. Temos também as DESPESAS DO GOVERNO, desta fazem parte, o consumo, que podem ser com salários, administração pública, funcionalismo civil e militar; transferência, que incluem benefícios pagos pelos institutos de previdência social sob a forma de aposentadorias, salário-escola e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço); subsídios, como pagamentos feitos pelo governo a algumas empresas públicas ou privadas; e investimentos, que são gastos com aquisição de novas máquinas, equipamentos, construção de estradas, pontes e infra-estrutura. Ainda como instrumento desta política, temos o ORÇAMENTO DO PAÍS, trata-se do resultado das receitas menos os gastos, esse saldo pode ser considerado equilibrado, superavitário ou deficitário.

O Tesouro Nacional, responsável pelas contas públicas, define as atitudes que devem ser tomadas no caso de déficit no país. Para financiar os excessos de gastos, o Banco Central do Brasil (BACEN) pode criar moeda, ou vender títulos da dívida pública ao setor privado, ou aumentar os impostos.

Por meio da política fiscal do país, o governo pode alcançar seus objetivos econômicos, como a estabilidade e o crescimento. Contudo, sua integração com as diretrizes da política monetária possibilitam a redução da taxa de juros, estimulando o investimento privado, que gera novos empregos. Entretanto, antes de adotar qualquer medida econômica, as autoridades brasileiras realizam uma análise do cenário macroeconômico para traçar metas, através dos seus indicadores.

Política Monetária

A Política Monetária brasileira é definida de acordo com a atuação das autoridades monetárias, Conselho Monetário Nacional (CMN) e Banco Central do Brasil, através de instrumentos financeiros que controlam a liquidez do sistema econômico. Suas diretrizes estão relacionadas à quantidade de dinheiro em circulação no país, pois sua principal função é preservar o poder de compra da moeda.

Uma política monetária restritiva diminui a quantidade de moeda em circulação ou a mantém estável, com o objetivo de desaquecer a economia e evitar o aumento dos preços. Entretanto, na prática de uma política expansionista, a quantidade de dinheiro em circulação é aumentada, visando aquecer a demanda e estimular o crescimento o econômico. Nesse contexto, existe a preocupação em manter os níveis de inflação em baixa, possibilitando a estabilidade da economia e o desenvolvimento do país.

O incentivo e a