Por que os problemas econômicos fundamentais (o quê, quanto, como e para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de produção?
Tese: Por que os problemas econômicos fundamentais (o quê, quanto, como e para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de produção?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jorgejns • 16/3/2014 • Tese • 4.050 Palavras (17 Páginas) • 2.137 Visualizações
CAPITULO 1
1. Por que os problemas econômicos fundamentais (o quê, quanto, como e para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de produção?
Porque em qualquer sociedade, os recursos ou fatores de produção são escassos, enquanto as necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam. Com isso, há a necessidade de escolher entre alternativas de produção e distribuição dos resultados. Tal escolha leva às questões referidas de O que e quanto produzir (dada a escassez, nem todos os bens poderão ser fabricados e mesmo a quantidade dos bens a serem fabricados será limitada pela disponibilidade de fatores de produção); Como produzir ( a sociedade deverá escolher, dados os fatores de produção - insumos produtivos e tecnologia - disponíveis, o método que maximiza o produto e minimiza o custo de produção) e finalmente para quem produzir (qual o mecanismo de repartição do produto).
2. O que mostra a curva de possibilidade de produção ou curva de transformação?
Pode ocorrer fundamentalmente tanto em função do aumento da quantidade física de fatores de produção quanto em função de melhor aproveitamento dos recursos já existentes, o que pode ocorrer com o progresso tecnológico, maior eficiência produtiva e organizacional das empresas e melhoria no grau de qualificação da mão-de-obra.
3. Analisando a economia de mercado observa-se os fluxos real e monetário conjuntamente formam fluxo circular de renda. Explique como esse sistema funciona.
Para entender o funcionamento do sistema econômico, vamos supor uma economia de mercado que não tenha interferência do governo e não tenha transações com exterior ( economia fechada ). Os agentes econômicos são as famílias e as empresas. As famílias são proprietárias de fatores de produção e os fornecem às empresas, através do mercado dos fatores de produção. As empresas, através da combinação dos fatores de produção, produzem bens e serviços e os fornecem às famílias por meio do mercado de bens e serviços.No entanto, o fluxo real da economia só se torna possível com a presença da moeda, que é utilizada para remunerar os fatores de produção e para o pagamento dos bens e serviços. Desse modo, paralelamente ao fluxo real temos um fluxo monetário da economia.
4. Conceitue: bens de capital, bens de consumo, bens de intermediários e fatores de produção.
Bens de Capital: são aqueles utilizados na fabricação de outros bens, mas que não se desgastam totalmente no processo produtivo. Exemplo: Máquinas, Equipamentos e Instalações.
Bens de Consumo: destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas. De acordo com sua durabilidade, podem ser classificados como duráveis.
(geladeiras, fogões, automóveis) ou como não – duráveis (alimentos, produtos de limpeza).
Bens Intermediários: são aqueles que são transformados ou agregados na produção de outros bens e que são consumidos totalmente no processo de produtivo (insumos, matérias-primas e componentes).
Fatores de Produção: São constituídas pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra, capital e tecnologia.
5. A economia é uma ciência não normativa? Explique.
Sim. Economia é uma ciência social, pois estuda a situação econômica da sociedade.
CAPITULO 2
1. Em que consistia a riqueza para os mercantilistas e para os fisiocratas?
Os Mercantilistas acreditavam que para um pais ser rico ele deveria exportar o máximo que pudesse e impor barreiras para importações, pois nesta época as transações entre países eram feitas com pagamento em ouro e para os mercantilistas um pais só seria rico se tivesse mais ouro em seu poder do que os outros países.
Os fisiocratas acreditavam que o único meio de gerar riqueza em um pais era através da agricultura, segundo esta escola de pensamento as outras atividades não agregavam valor, apenas transformavam uma mercadoria (matéria-prima) em outra (bens finais) enquanto que a agricultura gerava novos produtos sem necessitar de matéria prima.
02. Quem foi o mais destacado dos economistas clássicos? Quais suas principais idéias? Adam Smith - Que defendia a desregulação. O estado deveria ser restritas a três funções principais, quais sejam:
1 - Defesa da Nação;
2 - Garantir Justiça e Segurança;
3 - Desenvolver certas obras sociais necessárias que a iniciativa privada não pudesse desenvolver.
Principais Idéias: Trabalho humano como principal causa da riqueza das nações, livre iniciativa do mercado, especialização do trabalho como instrumento de aumento da produtividade, Teoria do bem estar econômico, segundo a qual o mercado operando livremente sem a intervenção do estado, se ajustaria automaticamente como que conduzido por uma "Mão Invisível", na obtenção do máximo bem estar econômico.
03. O que diz a teoria das vantagens comparativas? Quem foi seu autor?
De autoria de David Ricardo, diz que o comércio entre os países dependeria das dotações relativas de fatores de produção. Um exemplo real disso é a indústria automobilística brasileira, um setor que se utiliza muito de aço e energia elétrica, duas matérias primas abundantes e relativamente baratas no Brasil. Um exemplo mais pontual foi o anúncio, mês passado, da Mitsubishi, de ampliar sua fábrica no Brasil, transferindo do Japão para Goiás, diversas linhas de produção.
04. Qual a principal diferença entre a lei de Say e o princípio keynesiano da demanda efetiva?
No principio Keynesiano o nível de produção nacional de uma economia é determinada pela demanda agregada ou efetiva sob a regulação do Estado dos fluxos real e monetário da economia. Na lei de Say a oferta cria a sua própria procura ao destacar o papel da demanda agregada de bens e serviços sobre o nível de emprego.
05. Explique sucintamente as principais diferenças entre monetaristas, fiscalistas, pós-keynesianos, marxistas e institucionalistas.
- Monetaristas:defendiam o controle da moeda e baixo grau de intervenção do Estado.
Fiscalistas: políticas fiscais ativas
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