Prevenção Para Piscinas
Casos: Prevenção Para Piscinas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: danilofrontera • 2/4/2014 • 1.924 Palavras (8 Páginas) • 306 Visualizações
AFOGAMENTO: é a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão.
Dados importantes
Estatisticamente o número de afogamentos no Brasil e no Mundo apresentam dados preocupantes. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), 0,7% de todos os óbitos no mundo ocorrem por afogamento não intencional, sendo, 500 mil óbitos anuais no mundo. Dados da Associação Nacional dos Fabricantes e Construtores de Piscina e Produtos Afins (ANAPP), afogamentos em piscinas, particularmente em residências, é uma das maiores causas de mortes acidentais em crianças com idade inferior a cinco anos; o que não significa que jovens e adultos estejam livres de semelhantes riscos.
O afogamento está entre as principais causas gerais de óbitos na faixa entre cinco e nove anos, onde, estima-se que quatro crianças com idade até quatorze anos morrem afogadas por dia no Brasil.
Grande parte dos afogamentos acontece pela ausência de um profissional especialista em prevenção aquática: o Guarda Vidas. Especialistas afirmam: a prevenção é a única maneira para contribuir com a redução de óbitos causados por afogamento evitando 85% dos acidentes em ambientes aquáticos.
SEGURANÇA AQUÁTICA
Materiais para salvamento -AQUALAND
FLUTUADORES TIPO LIFE BELT DE ESPUMA;
PRANCHA PARA IMOBILIZAÇÃO APROPRIADA PARA O MEIO AQUÁTICO;
OXIGENIOTERAPIA;
PRIMEIROS SOCORROS.
TIPOS DE AFOGAMENTO (PRIMÁRIO E SEGUNDÁRIO)
Primário: É provocado por não saber nadar ou por uma situação inesperada que foge ao controle da pessoa, como por exemplo, ser arrastada pela correnteza.
Secundário: Ocorre como consequência de um outro fator, que pode ser o consumo de drogas, especialmente de álcool (o álcool é a principal causa de morte por afogamento em adultos), crises agudas de doenças, como infarto do miocárdio , AVE e convulsões, traumatismos cranianos decorrentes de mergulho em águas rasas, hipotermia e exaustão.
Há aproximadamente 3.500 tempestades ocorrendo a cada instante ao redor do mundo e mais de 100 raios são produzidos a cada segundo. As regiões tropicais e subtropicais são as mais frequentemente atingidas. Um estudo revelou que os acidentes fatais com raios lideram as causas de morte por fenômenos da natureza, tais como vendavais, enchentes e tornados. Outro estudo americano revelou que não menos que 14% dos acidentes relatados entre 1959 e 1994 estavam associados a atividades aquáticas, incluindo natação em piscinas, praias, rios, pesca, iatismo, etc., perdendo apenas para os acidentes em campos abertos e bosques.
O poder dos raios
No século XVIII o fenômeno foi cientificamente explicado por Benjamin Franklin, enunciou o princípio da conservação da carga, descobriu a natureza elétrica dos raios e inventou o para raios. Nos dois séculos que se seguiram, muitas pesquisas foram feitas na área de meteorologia e o fenômeno da geração de raios é atualmente bem conhecido. As nuvens de tempestade têm altura entre 1,5 e 15 km, apresentando temperaturas internas muito diferentes. Na parte inferior, a temperatura é próxima à do ambiente (em média 20°C), enquanto na parte mais alta pode atingir – 50 ºC. Este enorme gradiente de temperaturas gera ventos muito intensos no interior das nuvens que por sua vez provocam a separação de cargas elétricas devido ao atrito entre as partículas de gelo existentes no topo. Assim, a parte inferior das nuvens contém excesso de cargas negativas, enquanto a parte superior, positivas. Por indução, no solo há surgimento de excesso de cargas positivas e se estabelece uma enorme diferença de potencial entre nuvem e solo, podendo atingir milhões de volts. Uma vez vencida a capacidade isolante do ar, ocorrem de 30 a 40 descargas elétricas sucessivas espaçadas por intervalos de aproximadamente 0,01 seg., que constituem um único raio. As correntes elétricas envolvidas neste processo variam de 10.000 a 200.000 amperes, aumentando a temperatura do ar para até 30.000°C e provocando violenta expansão, com ondas de compressão que podem ser audíveis a alguns quilômetros de distância (trovões). As altas correntes e temperaturas são as responsáveis por incêndios, queimaduras e mortes nos acidentes com raios.
A proteção necessária
A melhor forma de proteção é o para raios, que consiste de uma haste metálica fixada num ponto elevado e aterrada por meio de um fio condutor espesso. Devido ao fato de a corrente elétrica sempre procurar escoar pelo caminho mais curto, os raios normalmente atingem os pontos mais altos de uma região. Assim, deve-se evitar, durante uma tempestade, locais descampados, piscinas, praias, campos de futebol e árvores isoladas. Como as velocidades da luz (~300.000 km/s) e do som (~330 m/s) são muito diferentes, é possível calcular com razoável precisão a que distância se encontra uma tempestade. O número de segundos decorridos entre o instante em que se observa um relâmpago e se ouve seu correspondente trovão deve ser multiplicado por 330m. Assim, por exemplo, um intervalo de 3 segundos indica que a tempestade se encontra a aproximadamente um quilômetro do local (3 x 330m). Os usuários de piscinas correm riscos mesmo quando um raio atinge o solo a uma distância superior a 500 m. Isto porque parte da corrente elétrica pode escoar por tubulações de água, percorrendo longas distâncias, até a piscina (internas ou externas). De acordo com recomendações do NLSI as atividades aquáticas devem ser suspensas e as pessoas encaminhadas a um local protegido por para raios sempre que uma tempestade estiver mais próxima que 13 km, isto é, o intervalo acima for menor que 40 seg. Finalmente, vale relembrar que a recomendação acima se aplica para piscinas tanto externas como internas.
Referências.
National Lightning Safety Institute, http//:www.lightningsafety.com
Use sempre seu bom senso, mesmo que saiba nadar bem.
- Não entre na água se tiver exagerado na ingestão de bebidas alcoólicas.
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