Primeiros Socorros
Ensaios: Primeiros Socorros. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Eder_heineken • 28/4/2014 • 2.142 Palavras (9 Páginas) • 308 Visualizações
A Primeiros Socorros
1-Qual o objetivo dos princípios básicos do socorrismo? Cite 5 atitudes deste principio.
R: O principal objetivo e manter as funções vitais da vítima e as 5 principais atitudes são:
- Evitar o pânico;
- Agir com calma;
- Demonstrar tranquilidade para passar segurança a vitima;
- Responder sinceramente às perguntas feitas pelo acidentado;
- Chamar socorro;
Sempre use o bom senso.
2-Cite uma doença do calor e descreva o modo de intervenção.
R: Caibras! As cãibras musculares geralmente ocorrem quando um músculo é sobrecarregado ou lesionado. Fazer exercícios físicos sem tomar líquidos (desidratado) ou quando se tem níveis baixos de minerais como o potássio ou cálcio, também pode deixá-lo mais suscetível a um espasmo muscular.
As cãibras musculares podem ocorrer ao jogar tênis ou golfe, jogar boliche, praticar natação ou qualquer outro exercício.
Os espasmos musculares podem também ser provocados pelas seguintes condições:
Alcoolismo
Hipotireoidismo
Insuficiência renal
Medicamentos
Problemas metabólicos
Gravidez
Ao primeiro sinal de espasmo muscular, interrompa a atividade e tente alongar e massagear o músculo afetado. O calor relaxará o músculo quando o espasmo iniciar, mas gelo pode ser útil após o primeiro espasmo e quando a dor aumentar.
Se o músculo ainda estiver dolorido, anti-inflamatórios não esteroides podem ajudar a aliviar a dor. Se as cãibras musculares forem graves, seu médico poderá prescrever medicamentos antiespasmódicos.
A causa mais comum de cãibras musculares durante a atividade esportiva é a desidratação. Em geral, beber água alivia as cãibras. Entretanto, somente água nem sempre ajuda. Comprimidos de sais ou bebidas esportivas, que também repõem os minerais perdidos, podem ser úteis.
Outras dicas para aliviar as cãibras musculares:
Mude sua atividade física de forma a ficar dentro de suas capacidades.
Beba muito líquido ao se exercitar e aumente a ingestão de potássio (suco de laranja e banana são grandes fontes de potássio)
Alongue para melhorar a flexibilidade.
3- Após encontrar uma vitima caída, aparentemente de 40 anos de idade, sem acompanhante, quais as medidas de avaliação e procedimentos que devemos tomar mediante o encontro de uma parada cardiorrespiratória?
R: - Avaliar a situação.
- Manter a segurança da área.
- Avaliar o estado da vítima e administrar socorro de emergência.
- Chamar por socorro.
Após isso, o primeiro passo no atendimento é detectar se a vítima está realmente inconsciente, fazendo-se estimulação delicada, geralmente segurando os ombros e chamando pela vítima. Constatada a inconsciência deve-se solicitar auxílio adicional, já que os procedimentos de reanimação realizados isoladamente, apresentam poucas chances de sucesso.
Depois desse passo, começam logo as manobras de salvamento. A vítima deve ser colocada em decúbito dorsal sobre superfície firme e plana, sempre virando todo o corpo no mesmo momento para prevenir lesão de medula cervical em casos de traumas. Devemos avaliar se a vítima apresenta parada respiratória ou cardiorrespiratória.
Sequência de Procedimentos de Reanimação – ABC
Abertura das vias aéreas: o socorrista deve colocar-se atrás da cabeça da vítima e com os cotovelos apoiados na superfície onde ela está deitada; os dedos de ambas as mãos do socorrista são colocados nos ramos atrás dos ângulos da mandíbula, deslocando-a para frente enquanto a cabeça é deslocada suavemente para trás, sem tracionar o pescoço. Se a boca continuar fechada, o lábio inferior deve ser retraído com o auxílio dos polegares. Jamais devemos empurrar o pescoço para cima devido à possibilidade de lesões na coluna, em casos de traumatismo. Após a realização desta manobra deve-se tentar detectar a presença de respiração, colocando o ouvido abaixo da boca da vítima para escutar e sentir o fluxo respiratório e a o mesmo tempo observar o movimento do tórax; gastar no máximo 10 segundos para esta detecção. Se não houver respiração, deve-se começar a manobra seguinte. Deve-se neste momento sempre averiguar que não existam corpos estranhos dentro da boca ou na garganta que obstruam a passagem do ar, como por exemplo, próteses dentárias.
Respiração boca a boca: com a via aérea aberta, usam-se os dedos indicador e polegar da mão que está sobre a testa para tampar o nariz da vítima. Após inspiração profunda, o socorrista aproxima-se da boca da vítima e aplica seus lábios na parte externa, soprando um volume de ar suficiente para expandir o tórax. Ventilar duas vezes, com duração de 1 a 2 segundos cada, numa frequência de aproximadamente 10 a 12 respirações por minuto. Devem-se evitar respirações rápidas e com muita pressão.
A respiração boca a nariz é usada em crianças e em situações em que não se pode usar a técnica do boca a boca. Nesta ventilação o socorrista deve estar com uma das mãos na testa da vítima e a outra erguendo a mandíbula, tampando a boca e insuflando o ar pelo nariz.
Compressão torácica externa: com a vítima e o socorrista posicionados adequadamente, deslizam-se os dedos indicador e médio pelo rebordo costal até o entalhe onde as costelas encontram o osso do esterno. Com o dedo médio no entalhe, o indicador é colocado ao seu lado. A outra mão é colocada no esterno, do lado do indicador, e a primeira mão é retirada e colocada sobre a mão apoiada no esterno. Os dedos devem ficar estendidos ou entrelaçados, afastados do gradeado costal para que não ocorra fratura de costelas. Os braços do socorrista devem permanecer em extensão com as articulações dos cotovelos fixas, transmitindo ao esterno da vítima a pressão exercida pelo peso dos ombros e tronco. As compressões devem
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