Problemas Atuais Da Gestão Escolar
Pesquisas Acadêmicas: Problemas Atuais Da Gestão Escolar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alexandresandim • 3/9/2013 • 668 Palavras (3 Páginas) • 555 Visualizações
A História da má qualidade da Gestão Escolar e do ensino no Brasil
Qualidade é um tema atual. Ensino deveria ser, também. Porque os dois andam juntos. A má qualidade do ensino no Brasil deve-se a própria história da educação do país que vem sendo guiada sempre pelos interesses políticos. Desde o tempo de Pombal (1759) sofremos com a carência de mestres e a insuficiência de recursos.
Na época Pombal tinha como objetivo maior criar a escola útil aos fins do Estado, que antes na época dos jesuítas era destinada a servir os interesses da fé. Vemos, portanto que, não se preconizou em tempo algum uma política intensa e extensa do trabalho escolar. D. João VI se preocupava em formar o pessoal de que precisava, foi fértil em realizações no campo do ensino técnico e superior, preenchendo lacunas que prejudicavam os interesses do governo sediado no Brasil.
Após a Independência inaugura-se uma nova política no campo da instrução popular com princípios liberais e democráticos e já como na nova Lei 9.324/96, reivindicava uma educação para todos, que com o governo absolutista não teve êxito. Na Carta outorgada de 1824 reza a garantia à criação de colégios e universidades e prometia a todos os cidadãos a instrução primária gratuita. Em 1827 criam-se os cursos jurídicos de São Paulo e linda e se institui o curso primário para o sexo feminino.
Em 1854, o Governo Central, foi proposto a criação do ensino primário de 2º grau que ficou apenas no papel. Alguns estabelecimentos particulares sediados na Corte e nas grandes cidades ofereceram um ensino primário mais rico que o ministrado nas escolas públicas. Somente em 1880 teria a capital do império sua primeira escola normal mantida e administrada pelos poderes públicos. qualitivamente deficiente, a instrução elementar também se mostrava precária no ponto de vista quantitativo.
Com a Proclamação da República tentou-se várias reformas que pudessem dar uma nova guinada, mas se observarmos bem, a educação brasileira não sofreu um processo de evolução que pudesse ser considerado marcante ou significativo em termos de modelo de qualidade.
Todas as universidades, pelo seu próprio regime estatutário, tendem a reproduzir o seu quadro de poder. Então existem, para os que desejam uma fecunda convivência com os setores populares, duas frentes de luta: luta contra o autoritarismo que hoje se instalou na estrutura do poder dentro da universidade, e outra, orientar os jovens universitários para a convivência com os deserdados da educação, formar profissionais do ensino, atentos às necessidades educacionais da população esquecida (Gadotti, 1984:141).
Segundo Piletti (1997, p 36), a primeira lei brasileira a estabelecer as diretrizes e bases da educação nacional, em todos os níveis, do pré-primário ao superior, foi a Lei n.º 4024, de 20 de dezembro de 1961 (embora fosse promulgada apenas nesse ano, o seu projeto chegou ao Congresso Nacional ainda em 1948, onde foi discutido durante treze anos). Podemos afirmar, segundo Piletti, que a partir da nova Constituição, os educadores e suas entidades representativas mobilizaram-se para oferecer propostas à nova lei de diretrizes e bases da educação, promulgada em 20.12.1996, sob nº 9394, após oito anos de tramitação no Congresso Nacional.
A preocupação começa
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