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Processo de aplicação de pintura automotiva

Por:   •  21/4/2015  •  Seminário  •  578 Palavras (3 Páginas)  •  1.535 Visualizações

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Processos de aplicação

A primeira etapa de aplicação da cor no automóvel é a fosfatização. Chapas moldadas são soldadas entre si e dão o formato do carro. Nas chapas são aplicados óleos durante o processo produtivo, para facilitar a moldagem. O primeiro passo do complexo processo de aplicação da tinta é a retirada desse óleo. Depois, é aplicado o desengraxante alcalino e realizada a ativação da superfície do metal, para a reação química de formação de cristais de fosfato, etapa seguinte do processo.[pic 1]

Após a formação dos cristais, ocorre a Passivação – corte da reação química, impedindo a continuidade da formação do Fosfato Tritatiônico, que promove a aderência da tinta e a proteção anti-corrosiva. Inicia-se o tratamento de superfície, a primeira camada de tinta. O passo seguinte é a pintura pelo sistema de eletroforese (E-Coat, designação para cobertura eletroforética). A 'carcaça' do automóvel sofre imersão em um tanque de tinta. O pólo positivo do metal atrai o pólo negativo da tinta, ocorre assim 'uma migração da tinta' para o automóvel. "A 'carcaça' mergulha na tinta, que migra por meio da eletrodeposição. A chapa entra fosfatizada e sai pintada, inclusive as cavidades fechadas e outros ambientes", simplifica Stella.

A próxima etapa é a Calafefação – sela-se o carro contra a água e a poeira em seções de chapas. A partir daí, inicia-se uma etapa semelhante às das concessionárias e oficinas de pintura, a aplicação da massa à base de PVC. Rugosa, protege a caixa de rodas e o assoalho contra batida de pedras, evitando o trincamento da tinta. Logo após, é aplicado o Primer, tinta a base de poliéster e poliuretano, que nivela a superfície da chapa do automóvel. Detalhe: o processo é robotizado, garantindo a homogeneidade nas linhas de produção e a regularidade da qualidade de todos os automóveis.

Finalmente, é aplicada a base colorida da tinta, que dá o efeito desejado pelo cliente – liso, metálico ou perolizado. A missão da divisão de pintura da linha de produção de um Fiesta, por exemplo, fabricado pela Ford de São Bernardo do Campo (SP), é cumprida com as aplicações do verniz, que fornece brilho e proteção contra os raios ultra-violetas (UVA /UVB), e da cera de cavidades, que têm a finalidade de proteção contra a corrosão.

KTL – PINTURA CATAFORÉTICA

Um dos métodos de pintura desenvolvidos mais cedo foi o de Pintura Cataforética (KTL).  Os fenômenos físico-químicos fundamentais que compõem a eletrodeposição são conhecidos desde o século dezenove, porém, o aprofundamento dos estudos ocorreu no início do século vinte.

Na década de 30, ocorreu a primeira utilização industrial, com a aplicação do látex ou resinas hidrossolúveis.

Na década de 50, surgiram os estudos para aplicação para pintura automotiva, sendo que em 1962, a Ford USA utilizou pela primeira vez o processo de eletroforese para pintura de rodas. Em 1963 esta mesma empresa passou a pintar automóveis com este processo. Nesta mesma década, a eletroforese passou a ser empregada também na indústria geral.
Eletro Coating, também conhecido como eletrodeposição ou E-coat, KTL, ATL, Anaforese, Cataforese, Eletroforese, etc., é um processo de pintura que trabalha sob o principio da atração de pólos opostos. Ocorre quando um objeto condutivo – metálico -, imerso em um banho de tinta, é submetido á uma corrente elétrica, sendo este objeto interligado a um dos pólos e as partículas de tinta ao outro pólo. O resultado disto é sempre um recobrimento contínuo e uniforme que confere uma excelente resistência química à corrosão.  Um exemplo desse processo está no vídeo seguinte:

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