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Professora Sim, Tia Não – Cartas a quem ousa ensinar

Por:   •  2/4/2015  •  Resenha  •  6.148 Palavras (25 Páginas)  •  805 Visualizações

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ACOMPANHE NESTA SEÇÃO: Livro: Paulo Freire (1993), "Professora sim tia não: cartas a quem ousa ensinar." Freire, Paulo (1993). Professora sim, tia não: Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho D’água, 127 p. Review by Elizete Delima Carneiro and Mara Cristine Maia dos Santos (UNILASALLE) De: (In: La Salle: Revista de Educação;, Ciência e Cultura/Centro Educacional La Salle de Ensino Superior (CELES), v. 4, n. 1 (Outono de 1999). Reproduced with permission.) POR: Anatália Matos Freire introduz Professora sim, tia não procurando, através do enunciado, exigir um primeiro empenho à compreensão e entendimento não apenas do significado de cada uma das palavras que compõem o próprio enunciado, mas também sobre "o que elas ganham e perdem, individualmente, enquanto inseridas numa trama de relações" (p. 9). Assim, dividindo o enunciado em três blocos (a) professora, sim, (b) tia, não e (c) cartas a quem ousa ensinar, enfatiza a tarefa do ensinante, que requer comprometimento e gosto "de querer bem não só aos outros, mas ao próprio processo que ela implica" (p. 9) e sobre a impossibilidade de ensinar sem ousar. Ousar para "falar em amor", para que estudamos, aprendemos, ensinamos e conhecemos com o nosso corpo inteiro (...) para jamais dicotomizar o cognitivo do emocional (...) para ficar ou permanecer ensinando por longo tempo nas condições que conhecemos, mal pagos, depreciados e resistindo ao risco de cair vencidos pelo cinismo (p. 10). Em sua análise sobre Professora, sim, tia, não, apresenta sobre tudo duas razões. De um lado o de evitar uma compreensão distorcida sobre a tarefa profissional do professor. De outro, o de ocultar a ideologia repousada na falsa identificação. A tentativa de reduzir a professora à condição de tia é uma inocente armadilha ideológica em que, tentando-se dar a ilusão de adocicar a vida da professora, o que se tenta é amaciar a sua capacidade de luta, entretê-la no exercício de tarefas fundamentais (p.25). Segue sua análise através das "cartas a quem ousa ensinar", expondo questões fundamentais sobre os que fazeres acima de tudo político-pedagógicos. Dessa forma, convida a questionar e a pensar sobre o ato de escrever puramente mecânico e o ato de pensar ordenadamente. O texto, "embora simples", tem a intenção de mostrar a tarefa do ensinante que é também a de ser aprendiz, sendo preciso para isso ousar, o aprender a ousar, para dizer não à burocratização da mente a que nos expomos no dia-a-dia. Segundo Freire, é preciso ousadia ao próprio fato de se fazer professor, educador, que se vê responsável profissionalmente pela formação permanente. Nesse sentido, não se quer desmoralizar ou desvalorizar a figura da tia, mas questionar a desvalorização profissional, que vem acontecendo há décadas, de transformar a professora num parente postiço. A posição de luta democrática que os professores testemunham a seus alunos, dentro dos valores da democracia apresenta-se em três exigências: que a luta jamais se transforme em luta singular e individual, que se desafiem os órgãos da categoria para a luta e que haja sempre a formação permanente e que acima de tudo o educador esteja aberto à avaliação da prática. Como educadores e educadoras somos políticos, fazemos política ao fazer educação. Se sonhamos com a democracia, que lutemos, dia e noite, por uma escola em que falemos aos e com os educandos, para que, ouvindo-os, possamos ser por eles ouvidos também (p. 92). Vale a pena ler as cartas e refletir sobre elas, dando atenção especial a cada uma delas, pois a leitura crítica dos textos e do mundo tem a ver com mudança em processo. É preciso, então, compreender o processo do estudar, do ler, do observar, do reconhecer, do ensinar e do fazer. É preciso que os educandos, experimentando-se criticamente na tarefa de ler e de escrever, percebam as tramas sociais em que se constituem e se reconstituem a linguagem, a comunicação e a produção do conhecimento, fazendo da escola espaço de reflexão e conscientização. "A escola, em que se pensa, em que se atua, em que se cria, em que se fala, em que se ama, se adivinha a escola que diz sim à vida.. E não a escola que emudece e me emudece" (sic) (p.63). Paulo freire ainda convida a um aprofundamento sobre a educação nos aspectos quantitativos e qualitativos; abordando também o problema dos salários dos professores, que são muitas vezes insignificantes, refletem a imagem de sua desvalorização pela sociedade. Surge dessa forma a necessidade de esclarecer a opinião pública sobre a situação em que se encontra o magistério. "Nenhuma sociedade se afirma sem o aprimoramento de sua cultura, da ciência, da pesquisa, da tecnologia, do ensino. Tudo isso começa com a pré- escola" (p. 53). As cartas também resgatam algumas das qualidades indispensáveis aos educadores e educadoras. Alguns questionamentos se fazem presentes, sobre os quais vale refletir com a sociedade: que é ensinar? que é aprender? que compreensão temos de mundo? fazemos política ao fazer educação? o diferente de nós é superior ou inferior a nós? como deve ser a escola democrática? Ao ler as cartas, é importante sabermos que o saber tem tudo a ver com o crescer, e que o crescer insere os sujeitos em um movimento dinâmico... "A imobilidade no crescimento é enfermidade e morte" (p. 125). "O saber tem tudo a ver com o crescer. Mas é preciso, absolutamente preciso, que o saber de minorias dominantes não proíba, não asfixie, não castre o crescer das imensas maiorias dominadas" (p. 127). Enfim, nessa obra, Paulo Freire vem a enfatizar a importância de que professores se conscientizem e se desvencilhem da ideologia que manhosamente quer distorcer sua tarefa profissional. Assim, esclarece, orienta e incentiva professoras e professores a assumirem o papel político-social que desempenham. Sendo a educação ato político, requer comprometimento tanto na luta política, quanto nas reivindicações do corpo docente e na formação de cidadãos realmente críticos e atuantes.

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“Professora Sim, Tia Não – Cartas a quem ousa ensinar”.
Paulo Freire
Resenha

Autor: Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife no dia 19 de setembro de 1921 e faleceu em São Paulo no dia 2 de maio de 1997, foi um educador e filósofo brasileiro. É Patrono da Educação Brasileira.
Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.
Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Autor de Pedagogia do Oprimido, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.
Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.
Foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford.
Neste trabalho falaremos de uma de suas obras, o livro Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo, Olho D´Àgua, 1993, 127 páginas. Não foi fácil escrever esta resenha, a principio não sabia por onde começar a escrever, e sem saber também o sentido de fazê-la, ao começar a ler o livro achei a leitura cansativa, mas com persistência continuei, me dando conto por fim, a importância de ler este livro, com esta leitura fica claro a importância do profissional da educação, o dever do professor (a) com a sociedade, e como é essencial o professor ser um eterno pesquisador, aprender para ensinar. 
“Professora Sim, Tia Não – Cartas a quem ousa ensinar”.
Paulo Freire
Neste livro Paulo Freire afirma que “o professor (a) tem todo o direito de querer ser chamado de tia, mas não pode desconhecer as implicações escondidas nas manhas ideológicas que envolvem a redução da condição de professor (a) à tia”.

Diz também que “É impossível ensinar sem essa coragem de querer bem, sem a valentia dos que insistem mil vezes antes de uma desistência”. “É impossível ensinar sem a capacidade forjada, inventada, bem cuidada de amar”.

O que podemos observar é que ensinar é uma profissão, que envolve muitos estudos, conhecimentos e um compromisso com a educação, enquanto ser tia não é uma profissão, e sim um grau de parentesco. Paulo Freire não visa menosprezar a condição de tia, mas sim valorizar a tarefa da professora como profissional que ela é. Uma tia será tia gostando ou não de seus sobrinhos, estando próxima ou não. Já uma professora sempre vai amar seus alunos e deverá também estar próxima, pois só assim realizará seu trabalho.
Paulo Freire defende a idéia de que o (a) professor (a) deve ser crítico e lutar por seus direitos, isso não é uma falta de amor á seus alunos, mas sim, a conscientização de seus valores.
Ele também se preocupa com a compreensão do texto pelo leitor. Mostrando em seu livro “verdades” que o(a) professo (a) deve aprender/saber para se tornar bom educador.

“Uma das manhas de certos autoritários cujo discurso bem que podia defender que professora é tia e, quanto mais bem comportada, melhor para a formação de seus sobrinhos, é a que fala claramente de que a escola é um espaço exclusivo do puro ensinar e do puro aprender. De um ensinar e de um aprender tão tecnicamente tratados, tão bem cuidados e seriamente defendidos da natureza política do ensinar e do aprender que torna a escola os sonhos de quem pretende a preservação do status quo.” (p. 11).

Então refletindo o porquê de Professora Sim e Tia Não, concluímos sobre a proposta de Freire, que considerar a professora como sendo tia é transformá-la num parente postiço, é dizer que professoras, como boas tias, não devem brigar e nem se rebelar.

“A tentativa de reduzir a professora à condição de tia é uma “inocente” armadilha ideológica em que, tentando-se dar a ilusão de adocicar a vida da professora, o que se tenta é amaciar a sua capacidade de luta ou entretê-la no exercício de tarefas fundamentais” (p. 25).

Freire na primeira carta descreve sobre aprender em relação à leitura do mundo e a leitura da palavra, pois não existe ensinar sem aprender, para que o aluno se sinta socializado na sociedade e com o outro ele precisa não apenas fazer a leitura das palavras, mas também fazer a leitura do mundo, do meio ao qual convive, fazendo análise crítica e reflexiva em relação aos seus próprios atos. 
Ler, estudar é um trabalho paciente, desafiador e persistente. Sendo assim, cabe ao professor e á escola estimular o gosto pela leitura e escrita, já que, assim como ninguém nada se não nadar, ninguém escreve se não escrever.
Em relação à segunda carta ele descreve sobre a questão do medo. Medo do difícil, medo de errar, medo de tentar, porém o pior medo é desistir sem tentar. Sabemos que o medo é um sentimento que gera insegurança, acreditamos que este sentimento existe dentro de nós, só não podemos deixar que ele nos paralise em relação aos nossos desafios ou nos leve á desistir dos primeiros obstáculos que apareçam em nossa frente. Para o aluno estudar é um ato que requer disciplina e determinação, também pode gerar medo á medida em que a sensação de incapacidade de compreensão toma conta do leitor. A leitura maquinal é uma das ameaças ao estudo sério. As instituições têm por obrigação estimular a leitura, algo que não ocorre. 
Para Paulo Freire nada ou quase nada se faz no sentido de despertar e manter acesa, viva curiosa, a reflexão conscientemente crítica, indispensável à leitura criadora, quer dizer, a leitura capaz de desdobrar-se na reescrita do texto lido. 
Essa curiosidade necessária a ser estimulada pela professora ou professor no aluno leitor, pois contribuirá decisivamente para a produção do conhecimento do conteúdo do texto que, por sua vez, se torna fundamental para a criação da sua significação. É preciso, finalmente, que os educadores, experimentando-se cada vez mais criticamente na tarefa de ler e de escrever, percebam as tramas sociais em que se constitui e se reconstitui a linguagem, a comunicação e a produção do conhecimento.
Quando Freire retratou sobre as dez cartas, ele tenta resgatar as qualidades essenciais do professor (a). Sendo assim podemos pensar e ao mesmo tempo refletir com a sociedade, na questão de quem ensina e de quem aprende, da política do fazer pedagógico, e nos faz pensar como deve ser uma escola democrática.
Contudo ao ler as cartas, é importantes entender que o conhecimento faz parte essencial para o crescimento intelectual do individuo. Freire enfatiza a necessidade dos educadores se conscientizarem da ideologia manhosa que distorce sua tarefa com agente transformador de mentes.
Assim, mostra de forma clara, orienta e ao mesmo tempo incentiva o professor (a) a assumirem o papel político-social que desempenha. 
Autor: Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife no dia 19 de setembro de 1921 e faleceu em São Paulo no dia 2 de maio de 1997, foi um educador e filósofo brasileiro. É Patrono da Educação Brasileira.
Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.
Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Autor de Pedagogia do Oprimido, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.
Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.
Foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford.
Neste trabalho falaremos de uma de suas obras, o livro Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo, Olho D´Àgua, 1993, 127 páginas. Não foi fácil escrever esta resenha, a principio não sabia por onde começar a escrever, e sem saber também o sentido de fazê-la, ao começar a ler o livro achei a leitura cansativa, mas com persistência continuei, me dando conto por fim, a importância de ler este livro, com esta leitura fica claro a importância do profissional da educação, o dever do professor (a) com a sociedade, e como é essencial o professor ser um eterno pesquisador, aprender para ensinar. 
“Professora Sim, Tia Não – Cartas a quem ousa ensinar”.
Paulo Freire
Neste livro Paulo Freire afirma que “o professor (a) tem todo o direito de querer ser chamado de tia, mas não pode desconhecer as implicações escondidas nas
manhas ideológicas que envolvem a redução da condição de professor (a) à tia”.

Diz também que “É impossível ensinar sem essa coragem de querer bem, sem a valentia dos que insistem mil vezes antes de uma desistência”. “É impossível ensinar sem a capacidade forjada, inventada, bem cuidada de amar”.

O que podemos observar é que ensinar é uma profissão, que envolve muitos estudos, conhecimentos e um compromisso com a educação, enquanto ser tia não é uma profissão, e sim um grau de parentesco. Paulo Freire não visa menosprezar a condição de tia, mas sim valorizar a tarefa da professora como profissional que ela é. Uma tia será tia gostando ou não de seus sobrinhos, estando próxima ou não. Já uma professora sempre vai amar seus alunos e deverá também estar próxima, pois só assim realizará seu trabalho.
Paulo Freire defende a idéia de que o (a) professor (a) deve ser crítico e lutar por seus direitos, isso não é uma falta de amor á seus alunos, mas sim, a conscientização de seus valores.
Ele também se preocupa com a compreensão do texto pelo leitor. Mostrando em seu livro “verdades” que o(a) professo (a) deve aprender/saber para se tornar bom educador.

“Uma das manhas de certos autoritários cujo discurso bem que podia defender que professora é tia e, quanto mais bem comportada, melhor para a formação de seus sobrinhos, é a que fala claramente de que a escola é um espaço exclusivo do puro ensinar e do puro aprender. De um ensinar e de um aprender tão tecnicamente tratados, tão bem cuidados e seriamente defendidos da natureza política do ensinar e do aprender que torna a escola os sonhos de quem pretende a preservação do status quo.” (p. 11).

Então refletindo o porquê de Professora Sim e Tia Não, concluímos sobre a proposta de Freire, que considerar a professora como sendo tia é transformá-la num parente postiço, é dizer que professoras, como boas tias, não devem brigar e nem se rebelar.

“A tentativa de reduzir a professora à condição de tia é uma “inocente” armadilha ideológica em que, tentando-se dar a ilusão de adocicar a vida da professora, o que se tenta é amaciar a sua capacidade de luta ou entretê-la no exercício de tarefas fundamentais” (p. 25).

Freire na primeira carta descreve sobre aprender em relação à leitura do mundo e a leitura da palavra, pois não existe ensinar sem aprender, para que o aluno se sinta socializado na sociedade e com o outro ele precisa não apenas fazer a leitura das palavras, mas também fazer a leitura do mundo, do meio ao qual convive, fazendo análise crítica e reflexiva em relação aos seus próprios atos. 
Ler, estudar é um trabalho paciente, desafiador e persistente. Sendo assim, cabe ao professor e á escola estimular o gosto pela leitura e escrita, já que, assim como ninguém nada se não nadar, ninguém escreve se não escrever.
Em relação à segunda carta ele descreve sobre a questão do medo. Medo do difícil, medo de errar, medo de tentar, porém o pior medo é desistir sem tentar. Sabemos que o medo é um sentimento que gera insegurança, acreditamos que este sentimento existe dentro de nós, só não podemos deixar que ele nos paralise em relação aos nossos desafios ou nos leve á desistir dos primeiros obstáculos que apareçam em nossa frente. Para o aluno estudar é um ato que requer disciplina e determinação, também pode gerar medo á medida em que a sensação de incapacidade de compreensão toma conta do leitor. A leitura maquinal é uma das ameaças ao estudo sério. As instituições têm por obrigação estimular a leitura, algo que não ocorre. 
Para Paulo Freire nada ou quase nada se faz no sentido de despertar e manter acesa, viva curiosa, a reflexão conscientemente crítica, indispensável à leitura criadora, quer dizer, a leitura capaz de desdobrar-se na reescrita do texto lido. 
Essa curiosidade necessária a ser estimulada pela professora ou professor no aluno leitor, pois contribuirá decisivamente para a produção do conhecimento do conteúdo do texto que, por sua vez, se torna fundamental para a criação da sua significação. É preciso, finalmente, que os educadores, experimentando-se cada vez mais criticamente na tarefa de ler e de escrever, percebam as tramas sociais em que se constitui e se reconstitui a linguagem, a comunicação e a produção do conhecimento.
Quando Freire retratou sobre as dez cartas, ele tenta resgatar as qualidades essenciais do professor (a). Sendo assim podemos pensar e ao mesmo tempo refletir com a sociedade, na questão de quem ensina e de quem aprende, da política do fazer pedagógico, e nos faz pensar como deve ser uma escola democrática.
Contudo ao ler as cartas, é importantes entender que o conhecimento faz parte essencial para o crescimento intelectual do individuo. Freire enfatiza a necessidade dos educadores se conscientizarem da ideologia manhosa que distorce sua tarefa com agente transformador de mentes.
Assim, mostra de forma clara, orienta e ao mesmo tempo incentiva o professor (a) a assumirem o papel político-social que desempenha. 
Autor: Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife no dia 19 de setembro de 1921 e faleceu em São Paulo no dia 2 de maio de 1997, foi um educador e filósofo brasileiro. É Patrono da Educação Brasileira.
Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.
Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Autor de Pedagogia do Oprimido, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.
Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.
Foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford.
Neste trabalho falaremos de uma de suas obras, o livro Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo, Olho D´Àgua, 1993, 127 páginas. Não foi fácil escrever esta resenha, a principio não sabia por onde começar a escrever, e sem saber também o sentido de fazê-la, ao começar a ler o livro achei a leitura cansativa, mas com persistência continuei, me dando conto por fim, a importância de ler este livro, com esta leitura fica claro a importância do profissional da educação, o dever do professor (a) com a sociedade, e como é essencial o professor ser um eterno pesquisador, aprender para ensinar. 
“Professora Sim, Tia Não – Cartas a quem ousa ensinar”.
Paulo Freire
Neste livro Paulo Freire afirma que “o professor (a) tem todo o direito de querer ser chamado de tia, mas não pode desconhecer as implicações escondidas nas manhas ideológicas que envolvem a redução da condição de professor (a) à tia”.

Diz também que “É impossível ensinar sem essa coragem de querer bem, sem a valentia dos que insistem mil vezes antes de uma desistência”. “É impossível ensinar sem a capacidade forjada, inventada, bem cuidada de amar”.

O que podemos observar é que ensinar é uma profissão, que envolve muitos estudos, conhecimentos e um compromisso com a educação, enquanto ser tia não é uma profissão, e sim um grau de parentesco. Paulo Freire não visa menosprezar a condição de tia, mas sim valorizar a tarefa da professora como profissional que ela é. Uma tia será tia gostando ou não de seus sobrinhos, estando próxima ou não. Já uma professora sempre vai amar seus alunos e deverá também estar próxima, pois só assim realizará seu trabalho.
Paulo Freire defende a idéia de que o (a) professor (a) deve ser crítico e lutar por seus direitos, isso não é uma falta de amor á seus alunos, mas sim, a conscientização de seus valores.
Ele também se preocupa com a compreensão do texto pelo leitor. Mostrando em seu livro “verdades” que o(a) professo (a) deve aprender/saber para se tornar bom educador.

“Uma das manhas de certos autoritários cujo discurso bem que podia defender que professora é tia e, quanto mais bem comportada, melhor para a formação de seus sobrinhos, é a que fala claramente de que a escola é um espaço exclusivo do puro ensinar e do puro aprender. De um ensinar e de um aprender tão tecnicamente tratados, tão bem cuidados e seriamente defendidos da natureza política do ensinar e do aprender que torna a escola os sonhos de quem pretende a preservação do status quo.” (p. 11).

Então refletindo o porquê de Professora Sim e Tia Não, concluímos sobre a proposta de Freire, que considerar a professora como sendo tia é transformá-la num parente postiço, é dizer que professoras, como boas tias, não devem brigar e nem se rebelar.

“A tentativa de reduzir a professora à condição de tia é uma “inocente” armadilha ideológica em que, tentando-se dar a ilusão de adocicar a vida da professora, o que se tenta é amaciar a sua capacidade de luta ou entretê-la no exercício de tarefas fundamentais” (p. 25).

Freire na primeira carta descreve sobre aprender em relação à leitura do mundo e a leitura da palavra, pois não existe ensinar sem aprender, para que o aluno se sinta socializado na sociedade e com o outro ele precisa não apenas fazer a leitura das palavras, mas também fazer a leitura do mundo, do meio ao qual convive, fazendo análise crítica e reflexiva em relação aos seus próprios atos. 
Ler, estudar é um trabalho paciente, desafiador e persistente. Sendo assim, cabe ao professor e á escola estimular o gosto pela leitura e escrita, já que, assim como ninguém nada se não nadar, ninguém escreve se não escrever.
Em relação à segunda carta ele descreve sobre a questão do medo. Medo do difícil, medo de errar, medo de tentar, porém o pior medo é desistir sem tentar. Sabemos que o medo é um sentimento que gera insegurança, acreditamos que este sentimento existe dentro de nós, só não podemos deixar que ele nos paralise em relação aos nossos desafios ou nos leve á desistir dos primeiros obstáculos que apareçam em nossa frente. Para o aluno estudar é um ato que requer disciplina e determinação, também pode gerar medo á medida em que a sensação de incapacidade de compreensão toma conta do leitor. A leitura maquinal é uma das ameaças ao estudo sério. As instituições têm por obrigação estimular a leitura, algo que não ocorre. 
Para Paulo Freire nada ou quase nada se faz no sentido de despertar e manter acesa, viva curiosa, a reflexão conscientemente crítica, indispensável à leitura criadora, quer dizer, a leitura capaz de desdobrar-se na reescrita do texto lido. 
Essa curiosidade necessária a ser estimulada pela professora ou professor no aluno leitor, pois contribuirá decisivamente para a produção do conhecimento do conteúdo do texto que, por sua vez, se torna fundamental para a criação da sua significação. É preciso, finalmente, que os educadores, experimentando-se cada vez mais criticamente na tarefa de ler e de escrever, percebam as tramas sociais em que se constitui e se reconstitui a linguagem, a comunicação e a produção do conhecimento.
Quando Freire retratou sobre as dez cartas, ele tenta resgatar as qualidades essenciais do professor (a). Sendo assim podemos pensar e ao mesmo tempo refletir com a sociedade, na questão de quem ensina e de quem aprende, da política do fazer pedagógico, e nos faz pensar como deve ser uma escola democrática.
Contudo ao ler as cartas, é importantes entender que o conhecimento faz parte essencial para o crescimento intelectual do individuo. Freire enfatiza a necessidade dos educadores se conscientizarem da ideologia manhosa que distorce sua tarefa com agente transformador de mentes.
Assim, mostra de forma clara, orienta e ao mesmo tempo incentiva o professor (a) a assumirem o papel político-social que desempenha. 
Autor: Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife no dia 19 de setembro de 1921 e faleceu em São Paulo no dia 2 de maio de 1997, foi um educador e filósofo brasileiro. É Patrono da Educação Brasileira.
Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.
Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Autor de Pedagogia do Oprimido, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.
Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.
Foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford.
Neste trabalho falaremos de uma de suas obras, o livro Professora sim, tia não: cartas a quem ousa
ensinar. São Paulo, Olho D´Àgua, 1993, 127 páginas. Não foi fácil escrever esta resenha, a principio não sabia por onde começar a escrever, e sem saber também o sentido de fazê-la, ao começar a ler o livro achei a leitura cansativa, mas com persistência continuei, me dando conto por fim, a importância de ler este livro, com esta leitura fica claro a importância do profissional da educação, o dever do professor (a) com a sociedade, e como é essencial o professor ser um eterno pesquisador, aprender para ensinar. 
“Professora Sim, Tia Não – Cartas a quem ousa ensinar”.
Paulo Freire
Neste livro Paulo Freire afirma que “o professor (a) tem todo o direito de querer ser chamado de tia, mas não pode desconhecer as implicações escondidas nas manhas ideológicas que envolvem a redução da condição de professor (a) à tia”.

Diz também que “É impossível ensinar sem essa coragem de querer bem, sem a valentia dos que insistem mil vezes antes de uma desistência”. “É impossível ensinar sem a capacidade forjada, inventada, bem cuidada de amar”.

O que podemos observar é que ensinar é uma profissão, que envolve muitos estudos, conhecimentos e um compromisso com a educação, enquanto ser tia não é uma profissão, e sim um grau de parentesco. Paulo Freire não visa menosprezar a condição de tia, mas sim valorizar a tarefa da professora como profissional que ela é. Uma tia será tia gostando ou não de seus sobrinhos, estando próxima ou não. Já uma professora sempre vai amar seus alunos e deverá também estar próxima, pois só assim realizará seu trabalho.
Paulo Freire defende a idéia de que o (a) professor (a) deve ser crítico e lutar por seus direitos, isso não é uma falta de amor á seus alunos, mas sim, a conscientização de seus valores.
Ele também se preocupa com a compreensão do texto pelo leitor. Mostrando em seu livro “verdades” que o(a) professo (a) deve aprender/saber para se tornar bom educador.

“Uma das manhas de certos autoritários cujo discurso bem que podia defender que professora é tia e, quanto mais bem comportada, melhor para a formação de seus sobrinhos, é a que fala claramente de que a escola é um espaço exclusivo do puro ensinar e do puro aprender. De um ensinar e de um aprender tão tecnicamente tratados, tão bem cuidados e seriamente defendidos da natureza política do ensinar e do aprender que torna a escola os sonhos de quem pretende a preservação do status quo.” (p. 11).

Então refletindo o porquê de Professora Sim e Tia Não, concluímos sobre a proposta de Freire, que considerar a professora como sendo tia é transformá-la num parente postiço, é dizer que professoras, como boas tias, não devem brigar e nem se rebelar.

“A tentativa de reduzir a professora à condição de tia é uma “inocente” armadilha ideológica em que,
tentando-se dar a ilusão de adocicar a vida da professora, o que se tenta é amaciar a sua capacidade de luta ou entretê-la no exercício de tarefas fundamentais” (p. 25).

Freire na primeira carta descreve sobre aprender em relação à leitura do mundo e a leitura da palavra, pois não existe ensinar sem aprender, para que o aluno se sinta socializado na sociedade e com o outro ele precisa não apenas fazer a leitura das palavras, mas também fazer a leitura do mundo, do meio ao qual convive, fazendo análise crítica e reflexiva em relação aos seus próprios atos. 
Ler, estudar é um trabalho paciente, desafiador e persistente. Sendo assim, cabe ao professor e á escola estimular o gosto pela leitura e escrita, já que, assim como ninguém nada se não nadar, ninguém escreve se não escrever.
Em relação à segunda carta ele descreve sobre a questão do medo. Medo do difícil, medo de errar, medo de tentar, porém o pior medo é desistir sem tentar. Sabemos que o medo é um sentimento que gera insegurança, acreditamos que este sentimento existe dentro de nós, só não podemos deixar que ele nos paralise em relação aos nossos desafios ou nos leve á desistir dos primeiros obstáculos que apareçam em nossa frente. Para o aluno estudar é um ato que requer disciplina e determinação, também pode gerar medo á medida em que a sensação de incapacidade de compreensão toma conta do leitor. A leitura maquinal é uma das ameaças ao estudo sério. As instituições têm por obrigação estimular a leitura, algo que não ocorre. 
Para Paulo Freire nada ou quase nada se faz no sentido de despertar e manter acesa, viva curiosa, a reflexão conscientemente crítica, indispensável à leitura criadora, quer dizer, a leitura capaz de desdobrar-se na reescrita do texto lido. 
Essa curiosidade necessária a ser estimulada pela professora ou professor no aluno leitor, pois contribuirá decisivamente para a produção do conhecimento do conteúdo do texto que, por sua vez, se torna fundamental para a criação da sua significação. É preciso, finalmente, que os educadores, experimentando-se cada vez mais criticamente na tarefa de ler e de escrever, percebam as tramas sociais em que se constitui e se reconstitui a linguagem, a comunicação e a produção do conhecimento.
Quando Freire retratou sobre as dez cartas, ele tenta resgatar as qualidades essenciais do professor (a). Sendo assim podemos pensar e ao mesmo tempo refletir com a sociedade, na questão de quem ensina e de quem aprende, da política do fazer pedagógico, e nos faz pensar como deve ser uma escola democrática.
Contudo ao ler as cartas, é importantes entender que o conhecimento faz parte essencial para o crescimento intelectual do individuo. Freire enfatiza a necessidade dos educadores se conscientizarem da ideologia manhosa que distorce sua tarefa com agente transformador de mentes.
Assim, mostra de forma clara, orienta e ao mesmo tempo incentiva o professor (a) a assumirem o papel político-social que desempenha. 
Autor: Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife no dia 19 de setembro de 1921 e faleceu em São Paulo no dia 2 de maio de 1997, foi um educador e filósofo brasileiro. É Patrono da Educação Brasileira.
Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.
Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Autor de Pedagogia do Oprimido, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.
Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.
Foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford.
Neste trabalho falaremos de uma de suas obras, o livro Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo, Olho D´Àgua, 1993, 127 páginas. Não foi fácil escrever esta resenha, a principio não sabia por onde começar a escrever, e sem saber também o sentido de fazê-la, ao começar a ler o livro achei a leitura cansativa, mas com persistência continuei, me dando conto por fim, a importância de ler este livro, com esta leitura fica claro a importância do profissional da educação, o dever do professor (a) com a sociedade, e como é essencial o professor ser um eterno pesquisador, aprender para ensinar. 
“Professora Sim, Tia Não – Cartas a quem ousa ensinar”.
Paulo Freire
Neste livro Paulo Freire afirma que “o professor (a) tem todo o direito de querer ser chamado de tia, mas não pode desconhecer as implicações escondidas nas manhas ideológicas que envolvem a redução da condição de professor (a) à tia”.

Diz também que “É impossível ensinar sem essa coragem de querer bem, sem a valentia dos que insistem mil vezes antes de uma desistência”. “É impossível ensinar sem a capacidade forjada,

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